“A Dilma que eu conheci e apoiei quando José Serra estava com mais de 40% das intenções de voto nas pesquisas era uma pessoa muito firme, inclusive porque veio à minha convenção e concordou com o acordo das direções nacionais do PT e PMDB nos estados (duplo palanque). Se mudou de posição, cabe a ela responder” questionou o candidato a Governo da Bahia Geddel Vieira Lima em entrevista no Jornal A Tarde dia 21 de setembro 2010

imagem de gedel e dilmaO candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, Geddel Vieira Lima, preterido pela presidenciável Dilma Rousseff (PT), quem apóia, em favor do seu concorrente petista Jaques Wagner, devido à sua delicada posição nas pesquisas, o incomodou. Em visita a Salvador nesta terça-feira (21), Dilma assumiu a predileção por Wagner, apesar do palanque duplo em seu estado, porque “Geddel atualmente, nas pesquisas, não está bem situado”. O peemedebista ironiza, em entrevista ao Jornal A Tarde: “A Dilma que eu conheci e apoiei quando José Serra estava com mais de 40% das intenções de voto nas pesquisas era uma pessoa muito firme, inclusive porque veio à minha convenção e concordou com o acordo das direções nacionais do PT e PMDB nos estados (duplo palanque). Se mudou de posição, cabe a ela responder”, comentou, assinalando que vai continuar honrando o acordo. “Quero legar aos meus filhos o respeito à lealdade”, alfinetou. Disse, entretanto, “entende” as “pressões emocionais que ela e o presidente Lula” passam no momento (para apoiar Wagner), e aproveitou para atacar o adversário, que precisaria “cada vez mais de um socorrozinho”. Geddel disse que, se for eleito e Dilma também, não haverá qualquer constrangimento na relação dos dois. “Da minha parte, a parceria como governo Lula e ela é sólida”.