Almiro Sena foi preso nesta quarta e está custodiado em batalhão da PM em Camaçari

por Luana Ribeiro

Foto: Adenilson Nunes / GOVBA

Alvo de prisão preventiva, o promotor de Justiça e ex-secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) Almiro Sena foi detido nesta quarta-feira (12), e, segundo informações do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), está custodiado no 12º Batalhão da Polícia Militar, em Camaçari. Acusado de assediar sexualmente 16 servidoras da SJCDH (atual Secretaria de Justiça, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos), ele teve mandado de prisão preventiva decretado pelo desembargador Mário Alberto Hirs, após tentativas não sucedidas de entrega de intimação (entenda). De acordo com informações da Polícia Civil, que cumpriu o mandado de prisão preventiva na tarde desta quarta, o ordem judicial chegou ao Serviço de Polícia Interestadual (Polinter) na última terça (11). Na quarta-feira (12), em meio aos preparativos para o cumprimento do mandado, a Polícia Civil foi informada de que Sena estava se apresentando à 10ª Vara Crime do Fórum Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em Sussuarana. A equipe da Polinter se deslocou até o local e cumpriu o mandado, na presença de um promotor designado pelo MP-BA, o que seria necessário para que a prisão pudesse ser concluída. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o MP determina também que uma autoridade como Sena – que ainda integra os quadros da instituição como promotor de Justiça – deve ser encaminhada a uma cela adequada. Para atender à norma, ele foi encaminhado ao 12ª Batalhão, cujas instalações cumpriam os critérios estabelecidos. A Polícia Militar também confirmou a prisão do ex-secretário e informou que Sena chegou ao 12º Batalhão por volta das 20h desta quarta. “O mandado de prisão de Almiro Sena foi expedido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e ele foi conduzido pela Polícia Civil, que solicitou a custódia à PMBA”, afirma a PM em nota. Procurado pelo Bahia Notícias, o TJ-BA informou que o processo tramita em segredo de Justiça e que nenhuma informação sobre o caso poderia ser passada