Audiência pública define e expõem detalhes do projeto para a construção da Barragem do Rio Catolé.

O evento aconteceu terça-feira, 17 de janeiro, no auditório do Colégio Modelo, e contou com as presenças dos representantes da  Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), dos prefeitos de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão e de Barra do Choça, Adiodato Araújo, dos presidentes das câmaras de vereadores dos dois municípios, vereadores   e secretários das respectivas cidades,  representantes da sociedade civil, imprensa e comunidade em geral.

A audiência pública foi uma iniciativa da empresa Embasa, que cumpre exigência legal para a viabilização e conclusão do que pode ser descrita como a primeira etapa do empreendimento.

Durante a programação, foram apresentados os planos e programas ambientais, as iniciativas para mitigar os impactos da obra e ainda as ações sociais e de arqueologia do empreendimento.

Segundo avaliação dos engenheiros responsáveis e que vai tocar a obra, “a barragem do Catolé poderá acumular até 24 milhões de metros cúbicos de água – ou seja, um volume quatro vezes maior que a capacidade do sistema atual, que atende às populações de Vitória da Conquista, Barra do Choça e Belo Campo. Os equipamentos que compõem o atual sistema – inclusive a Adutora do Catolé, construída de forma emergencial em 2013 – serão integrados à futura barragem, que poderá incluir também o município de Tremedal no atendimento. Isso garantirá uma autonomia hídrica para a região e evitará os racionamentos que têm ocorrido desde 2012”.O prefeito de Vitória da Conquista , Herzem Gusmão afirma que: “Este será um ano de vitórias’. Nós vamos à Brasília para que os recursos do Governo Federal sejam mantidos para Conquista. Este não é o momento de travar brigas, questões políticas. É o momento de torcer para a cidade”, disse o gestor.

O Prefeito de Barra do Choça, Adiodato Araújo,   disse que neste momento é preciso que seja feita estudos de forma minuciosa, e que possa garanti ao seu município, o local onde será construído a barragem, contrapartida que possa corresponder aos anseios da comunidade. Que o Munícipio precisa ter resultados, inclusive do ponto de vista econômico para custear a suas demandas sociais.

A diretora de engenharia da Embasa, Rita Bonfim ressaltou que a próxima fase inclui a abertura do processo licitatório para a construção da barragem. “Temos uma expectativa de licitar essas obras ainda em fevereiro. O processo licitatório dura em torno de 120 dias, a não ser que haja algum percalço na licitação”, informou Rita Bonfim.

A diretora Rita Bomfim, acrescentou ainda, que: “…é para que a gente comece essa obra ainda no segundo semestre de 2017, pela necessidade da barragem como uma segurança hídrica para Vitória da Conquista e região”. Finalizou.