DA SERIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR – “NÚMERO TEÓRICO” E O “NÚMERO REAL”

 mover Sub-série: Temas complexos ANTITRATADO DE GENEALOGIA COM ENFOQUE NO ABSURDO DA SUA AMBÍGUA ESSÊNCIA, O “NÚMERO TEÓRICO” E O “NÚMERO REAL” INTRODUÇÃO Tomei a decisão de escrever este ensaio, já com a ideia voltada para três pessoas especialíssimas, fontes inesgotáveis de saber, sobre a história e a genealogia ou heredograma das famílias fundadoras, e das que vieram depois, e deram continuidade ao desenvolvimento daquela nascente sociedade, e, sobretudo, um aprofundado conhecimento do entrelaçamento que ocorreu entre estas famílias, o que resultou na atual sociedade desta bela cidade de Vitória da Conquista. Assim, este ensaio desde suas primeiras linhas já seria “ad hoc” uma homenagem aos três maiores genealogistas atuais de Vitória da Conquista, os senhores: Paulo Márcio Fernandes Cardoso, Humberto Murilo Flores Santos, e a senhora Aydil Fernandes Santos Silva, sendo sempre, extremamente solícitas para com aqueles que as procuram, (doutores ou leigos), seja para dirimir dúvidas ou por outros motivos quaisquer, principalmente, quanto a fatos que se relacionem com as genealogias das numerosas famílias de nossa amada terra do Sertão da Ressaca. Antecipadamente, queria pedir a compreensão de meus poucos e ilustres leitores que mantém a mente aberta na constante busca de explicações para as incongruências do existir. (Pois, só os néscios e os tolos não buscam respostas). Esta compreensão é tão somente sobre as minhas ocasionais observações fora do contexto do tema em pauta! Observações que farei propositadamente em todo decorrer deste texto, nas quais, onde de permeio serão inseridas ideias completamente alheias ao tema do ensaio, com isto procuro direcionar ou levar a atenção e o raciocínio do leitor para fora do assunto aqui tratado. Levando-o por breves momentos, a pensar no mundo de sua realidade cotidiana, e às razões do seu mundo existencial. Se considerarmos que pouquíssimas serão as pessoas que perceberão o “esdrúxulo” contido neste arrazoado, talvez nem percebam o quanto são estranhos os assuntos díspares, por vezes aqui momentaneamente tratados. Então! De improviso, e sempre que possível, sem quê, nem pra quê, ao reverberar dentro de mim a ideia e, estando consciente de que o grosso da humanidade está indiferente à própria existência, então, darei umas acicatadas na manada. (1ª Declaração). Saibam; quantos lerem este ensaio que: depois de muito matutar, (“matutar”, nunca vi “coisa” mais adequada ao escriba), e bem analisar este assunto tão inextricável, tão ininteligível, tão complexo, e, sobretudo tão estranho o quanto possível, resolvi adotar uma postura materialista e determinista, portanto, uma postura destituída de bom senso, consequentemente burra, para poder abordar este interessante tema que se chama genealogia, e assim poder esmiuçar o “número teórico” e o “número real” e, com a necessária mansuetude aceitar o “implexo” como coisa natural, isto, sem esbravejar, pois, só de olhos fechados e sem questionar é que passei a crer, (naturalmente com resalvas), no fator “implexo” como explicação inevitável, da virada do “número teórico” para o “número real”. Esta resalva advém do fato de que continuo a crer que no buraco onde sorrateira se esconde a cascavel, pode ser a morada de um tatu de carne tenra e saborosa. Mas, por outro lado, e levando em conta que este assunto de tão difícil análise, não deixa de ser como disse: Interessante, então, mesmo com todas as dúvidas suscitadas eu não resisti, e finalmente resolvi escrever o danado do ensaio. E se o fiz! Foi unicamente por crer na existência deste duvidoso e misterioso tatu, que pode estar no fundo, do buraco onde se esconde sorrateira a cascavel. Só assim é que este ensaio veio a lume. 1 Vou repetir as questões mais significativas encontradas e levantadas “In tempore” neste ensaio, e repeti-las-ei à exaustão! Assim, ninguém poderá alegar que não lhes foi facilitado o entendimento do grande mistério implícito na “coisa” chamada de “implexo”, ou causa endogâmica, da estranha e violenta diminuição do “número teórico” para o “número real” dos nossos antepassados, sendo esta, uma ação replicante. Para alcançar esta tão drástica redução, esta ação teria que forçosamente se replicar a cada geração. Pois, ela é tida como o único agente efetivamente transformador do “número teórico” para o “número real”. Proponho que ambos sejam números irreais, o primeiro, pela certeza matemática de sua monumental e irreal grandeza, e o segundo, pela impossibilidade de se coletar dados cartoriais para se determiná-lo ou calculá-lo. Se se conseguíssemos estes dados  para um número muito grande de gerações veríamos assombrados, que mesmo neste caso, a ação replicante do “implexo” tornar-se-ia completamente irrelevante. Estou com isto dizendo, que mesmo com a ação do “implexo” em todas as gerações de uma árvore genealógica com 64 gerações. E mesmo que em todas estas gerações esta ação tivesse atuado em toda sua potência, mesmo assim, o “número real” ainda seria tão grande que seria considerado como um número teórico e irreal. A verdade é que ninguém nunca se reporta, nem tem interesse em tornar público o fato de que, nunca se fez em toda a história da humanidade uma árvore genealógica completa de ascendentes com mais de 20 (vinte gerações), onde só com 20 gerações já teríamos uma soma total de 2.097,150 (dois milhões e noventa e sete mil e cento e cinquenta) ascendentes, ver a tabela no capítulo 10 deste ensaio.Lembre-se que esta é a soma dos ascendentes de todas as 20 gerações, e não os ascendentes da 20ª geração que são 1.048.576 ascendentes conforme a tabela registra. O leitor há de entender também que, aquele tipo de árvore que diz:Fulano gerou sicrano, sicrano gerou beltrano, beltrano gerou sicrano; não, este modelo ou sistema de árvore genealógica não faz parte deste ensaio ou do que tratamos aqui.  Agora meus amados e ilustres leitores já entenderam porque o usual é os genealogistas só levarem suas pesquisas até a 10ª geração! O problema é que fazer uma árvore até a 20ª geração, mesmo com a ação replicante do “implexo”, geraria só em pesquisa um custo exorbitante, e demandaria um tempo “talvez” maior que toda existência de um hábil, experiente genealogista. Mas, é bom que se esclareça!!!… O real problema é muito maior do que a primeira vista ele parece. Ora! 500 anos de existência do Brasil só nos dá 17 gerações para serem pesquisadas aqui no Brasil, onde teríamos a soma de 262 mil e 152 antepassados, subtraindo estes antepassados do total da soma de 2.097,150 (dois milhões e noventa e sete mil e cento e cinquenta) ascendentes. Então, teríamos que pesquisar na Europa 1.835.008 antepassados, mesmo levando em conta o efeito do “implexo” ainda se teria um número muito grande de antepassados para pesquisar em terra estranha. Veja meus preclaros leitores! Ainda teremos que considerar o que a própria ciência da genealogia nos diz que: Casamentos endogâmicos de primos em 1º grau geram um “implexo” de 25 % (vinte e cinco por cento), então para melhorar o ambiente entre nós e o “implexo” vamos assinar um armistício e fazer um acordo de paz com o “implexo”, e cedamos mais 25% para o “implexo e consideremos que ele nos levou 50 % de nossos antepassados, e não somente 25 %, mas, mesmo assim, o genealogista ainda teria que pesquisar mais de 900.000 (novecentos mil) antepassados na velha Europa! E o pior, é que eles viveram a mais de 500 anos e numa Europa feudal, onde não se tinha o costume da preservação dos documentos da “plebe”, salvo se algum destes ascendentes fizesse parte da nobreza. Não se enganem a corte só veio para o Brasil em 1808. De 1500 a 1800 são 300 anos e neste ínterim, só veio mesmo foi a plebe e os degredados, isto sem contar com uma eventual miscigenação com os povos nativos e os povos d’África que foram trazidos para o Brasil. Por outro lado levantar os dados de 900 mil pessoas na Europa nestes 100 anos geraria um custo exorbitante! E só os bilionários e os corruptos é que poderiam arcar com este tipo de despesa. Não disse nobreza porque sei que a Casa Imperial brasileira, ao que dizem e sei, não foi corrupta enquanto governou o Brasil, permanecendo honesta, e até hoje é destituída de fortuna. Isto o Laurentino Gomes nos informa nas obras: “1808” e “1822”. 2 Julgo que as abordagens de coisas “mal explicadas” resultem sempre em coisas mais “mal explicadas” ainda! E, só com muita dificuldade conseguiremos levar estas coisas para o caminho da lógica, da razão e do entendimento. Pelo menos para pessoas como eu, escarafunchadoras de tudo que lhe aparece pela frente, ou lhe cai nas mãos, neste caso em particular, com referência aos dois mistérios encontrados e existentes nesta área específica da demografia, a que chamamos de genealogia. Refiro-me aos incompreensíveis e referidos “números teóricos” e seus resultantes finais, os “números reais”. Que só foram determinados até hoje, (por pesquisa comprovada), para um número muito pequeno de gerações. Talvez! Nunca passando das vinte. Observe que eu disse! Talvez!!!… Veja bem! Que tenho conhecimento da declaração do senhor Werner Mabilde Dullius transcrita nas linhas abaixo. Chamo aqui a atenção do leitor para a declaração de uma das maiores autoridades em genealogia no Brasil, o senhor   Werner Mabilde Dullius Sócio-fundador do INGERS. Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul. Nos diz o mesmo senhor que: – [… a décima geração é o limite usual da pesquisa genealógica e restringe-se a um sistema de apresentação que se utiliza dos números de Sosa-Stradonitz até a décima geração quando o número de antepassados nesta geração já é de 512 pessoas…] – Importa que se veja um comentário sobre esta mesma declaração no capítulo 7 deste ensaio. Quando se resolve fazer uma profunda e efetiva pesquisa em qualquer assunto, sendo que neste caso, em que trato especificamente de genealogia, o que encontramos são as variantes da “dúvida”. Nomino de variantes da “dúvida”, as questões suscitadas pela simples comparação em qualquer geração, entre o “número teórico” e o “número real”, elas “as dúvidas” aparecem em todos os escaninhos da pesquisa, e que por seu grande número, nos leva ao invés de pensar! É a “despensar”! Ora! O ato de pensar pressupõe o pensar com lógica e, o número elevado de variantes da dúvida nos põe diante do imponderável, da ilógica e, portanto, nos leva à “despensar”! Como se tal coisa fosse possível e factível de se fazer, (refiro-me ao neologismo “despensar”). Quanto ao problema da aceitação da verdade e da realidade da ação do “implexo”, se atenham sobre a (1ª Declaração), acima e a (2ª Declaração) no final do ensaio. O problema é que nos assuntos complexos quando surgem as variantes da “dúvida”, elas reverberam como os ecos nas cavernas. Daí, o desentendimento das “coisas complexas” se amplia e atinge um alto grau de incompreensibilidade. É provável que todos os distintos leitores se comportem como os genealogistas, e não deem a mínima atenção para os “números teóricos” e os “números reais” considerando-os normalíssimos. Mas, não vejo nem considero normal que em somente 64 gerações passadas o número de meus antepassados venha a ultrapassar os 36 quintilhões de seres. Como demonstraremos e veremos adiante. Ora! Se a endogamia for tão forte para ser a responsável por tão drástica diminuição do “numero teórico” para o irrelevante “número real” final, (repetirei mais uma vez), a humanidade seria composta exclusivamente de deformados físicos, de idiotas e de malucos! O fato de sermos todos malucos, isto não posso absolutamente descrer ou por em dúvida! Pois! Talvez em função disso, (em função da loucura da humanidade), estejamos tão ávidos e cônscios de que devemos destruir nosso planetinha azul. Parece-me que a manada crê e pensa que é só pegar o próximo ônibus com passagem 0800 e ir de muda, com mala, cuia e tudo, para outro planetinha azul, que está a girar logo ali no próximo quarteirão, a nos esperar pacientemente. Imagine o tamanho da burrice praticada por esses poucos e insensatos donos do dinheiro no mundo, eles destroem a nossa morada em troca de alguns bilhões de dólares.  Como se quando eles partissem para o inferno de Dante, eles não deixassem seus descendentes em nosso planeta, só nosso, pois, parece-me que os donos das grandes fortunas não são terráqueos, e de que no futuro, também não iriam necessitar de um planeta “sadio” para viver. Sei que não é, nem poderia ser uma coisa lógica, pois, eles matam o planeta em troca dos bilhões de dólares, de uma fortuna que jamais usarão, mas, será que eles não sabem que com este comportamento condenam seus descendentes também?   3 A tentativa de penetrar neste assunto, tido por mim como extremamente complexo, e no qual os genealogistas não veem complexidade alguma! Levou-me a recordar de um ponto de vista, de um filósofo, coisa, que li há muito tempo, e que nestes últimos dias vinha me martelando a mente constantemente, no entanto, não conseguia me recordar da fonte escrita, ou onde eu vira no passado, e nem de quem era a mente que dera origem a tal ponto de vista, esperava encontrá-lo, (no que dispunha em casa), da obra de Kant, mas, foi em vão, nada encontrei, era algo com referência a expressão “razão pura” ou “lógica pura”, e isto me levava à Kant, quando, dias atrás, lá no beco, me veio a Luz! Ao discorrer sobre percepção interior e exterior, e percepção extrassensorial, demonstrando que são coisas díspares mas, reais. Era em Schopenhauer que tinha visto aquele arrazoado, em qual obra, não foi difícil saber, escolhi devido ao tema a obra, o “Livre Arbítrio” e encontrei o que procurava. A memória é uma coisa fabulosa, eu li o Livre Arbítrio quando rapaz, isso faz, portanto, mais de cinquenta anos. A propósito; tenho como verdade, ou como um princípio basilar que: o “Ser” guarda dentro de si três grandes mistérios… Lembrei-me então, de que, (o pensador José Mário Ferraz tem ojeriza da palavra “mistério”), mas, não tenho como melhor nominar estas três coisas, do que, com o adjetivo “mistério”, vou chamá-las em homenagem ao pensador, José Mário, de “incógnitas”, que são: nossa enteléquia ou consciência, nossa memória e nossa intuição. Estas três “coisas”, segundo a moderna neurologia, (refiro-me aos trabalhos do Dr. Antònio Damásio da University of Southern California, USA) é a base da tríplice estrutura com que são montados nossos sonhos, e naturalmente nossa consciência analítica, sendo que nossa consciência se replica em nossos sonhos às vezes de forma estranhamente real, como em todas nossas intuições e atos correlatos. (Nossos sonhos, que nada mais são, que outro grande mistério que permeia nossa existência). Qualquer de nossos sonhos possui assim, numa diferenciada dosagem: consciência, memória e intuição! E isso é de uma lógica transcendental, qualquer pessoa comum, intuitivamente, percebe e sabe disso… No discurso de Arthur Schopenhauer estão bem ilustrados os ditos conceitos absurdos que nos chegam, e que na maioria das vezes nos passam despercebidos, pois, sempre nos chegam primeiro ao nosso mundo interior, onde os vemos como conceitos obscuros, o que nos leva sempre, a não percebê-los em sua essência e profundidade, se nos apresentando mais como algo que nos foge à razão, ou como algo obscuro e de difícil intelecção. A única dificuldade para captarmos o raciocínio de Schopenhauer, é percebermos e entendermos o que ele chama de mundo “interior e exterior”. Só existindo uma diferença entre um e outro. Perceba que: Em ambos os mundos tomamos conhecimento das “coisas”, mas, só no mundo exterior, já de posse de nossos sentidos raciocinamos e analisamos as “coisas”, ou as proposições que nos chegam sempre em primeira mão ao nosso mundo interior. Porém! Entenda que: Embora tomemos conhecimento das coisas neste mundo interior, não temos como elaborar raciocínios de razão sobre as mesmas, porquanto, não temos como elaborar julgamentos sobre “coisas” que estão distantes dos nossos sentidos e que nos são apresentadas ou propostas como “coisas” estocáveis, mas, não de imediato inteligíveis, de modo que só as inferimos no nosso mundo interior, mas, não as julgamos. Todas as informações que nos chegam em primeira mão são somente estocadas no que o filósofo alemão chama de nosso mundo interior, não temos como utilizar os nossos sentidos que só se fazem presentes no nosso mundo material exterior, dependemos do nosso organismo material, para analisar uma entidade etérea e imaterial como uma informação. As informações por mais simples que sejam não fazem sentido ou podem ser analisadas dentro do escopo do nosso mundo abstrato que é o nosso mundo interior. Existe algo como uma janela a separar estes dois mundos. Quando fechada estamos no mundo interior, quando aberta, estamos no mundo exterior. Podemos chamar esta janela de nossa “consciência analítica”. Mas, que estes dois mundos existem, eles existem!!!… “Los mismos, sim embargo, no son como las brujas, creer o no creer no importa!” Numa analogia bem simples e atual, entenda o mundo interior como a função de um drive de computador, ele toma conhecimento das coisas, ou “data”, as classifica e as armazena na memória do computador, mas, nem o drive de entrada nem a memória possuem a função de analisar, julgar ou classificar estas informações, “coisas” ou “data”, isto cabe aos processadores. Sendo que os processadores, (análogos aos nossos sentidos), de posse das gravações destas “coisas” ou “data”, na memória, e de posse das relações existentes entre estes dados, e percebidos como “coisas” distintas, os processadores as julgam, as classificam, e as processam transformando-as em dados com valores e funções conceituais lógicas, (alfabéticas ou numéricas), ou seja, informações com já com sentido lógico e com valor de grandeza. Do mesmo modo é feito pelos nossos sentidos com as coisas no nosso mundo material exterior, nossos sentidos as avaliam, as julgam e as classifica, o que resulta em juízos de valor destas “coisas”. O que é impossível acontecer no mundo interior devido à completa ausência de relações dos nossos sentidos com estas “coisas”! É a este mundo que o filósofo nomina de “mundo interior”. É somente no mundo exterior que vemos a luz, ou temos entendimento das coisas na presença dos nossos sentidos, e só assim podemos analisar, reconhecer e julgar os fatos até então, obscuros, do mundo interior, mas, fulgurantes no mundo exterior. No absurdo encontrado, em um assunto tido como resolvido por todos, sendo que, o maior absurdo é percebermos este absurdo sem o concurso da razão e da lógica… Ele aflora em nós naturalmente, nos dizendo: O “implexo” como uma função de correção de um número tão estupidamente grandioso, como o “número teórico”, é uma “coisa” irracional, o que torna de uma irracionalidade sem fim esta função! Isto, pela própria função do “implexo”, impossível de ser confirmada em todas suas ações e consequências, num número muito grande de gerações. Por isso é que o nosso senso comum nos diz, “simplesmente”, que o “implexo”, é um absurdo, inda mais por ser randômico, ou seja, por sua ação replicante ser aleatória, não estando sob a ação de nenhuma norma ou lei. Sendo o “número teórico” uma abstração e uma incongruência matemática, é só compará-lo com a população do planeta numa data específica. Neste caso, e em função do tempo em que decorrem as gerações ali referidas, e neste caso, portanto, é que encontramos um absurdo ainda maior. O grande mistério contido na genealogia advém do fato de que o número de nossos antepassados cresce exponencialmente na base 22 a cada 30 anos para o passado, e a humanidade cresce numa base equivalente a 70 anos, daí o desencontro é inevitável. Trocando em miúdos, nossos antepassados dobram a cada 30 anos e a humanidade está a dobrar a cada 70 anos. Mas, o paradoxo não é criado por este fato, mas sim, pelo fato de que cada pessoa, separadamente, tem seus antepassados dobrados a cada 30 anos na direção do passado. E sabemos que já existem atualmente no planeta mais de 7 (sete) bilhões de pessoas. Entendeu onde reside o cerne do problema? É claro que existe algo de obscuro nisso tudo… Eis o arrazoado do filósofo alemão sobre o assunto de como tratamos e percebemos as informações que nos chegam em primeira mão: [… – A consciência, bem o sabemos, não é senão uma parte restrita do nosso intelecto, o qual, obscuro no seu interior, volta-se para o mundo exterior com todas as energias de que dispõe. Todos os seus conhecimentos perfeitamente seguros, digamos certos a priori, dizem respeito somente ao mundo exterior, podendo-o ainda em tal campo, aplicando-se certas leis de caráter geral, que tem em si mesmas o próprio fundamento, de distinguir de um modo infalível o que é possível e impossível, fora, o que é necessário e o que é supérfluo. Foi assim que ficaram estabelecidas as matemáticas puras, a lógica pura e também as bases da ciência natural, todas a priori. Em seguida, à aplicação dessas formas conhecidas a priori aos dados fornecidos pela percepção sensível, depara-lhe o acesso ao mundo visível ou real, tornando-lhe, ao mesmo tempo, possível a experiência: mais tarde, a aplicação da lógica e a faculdade de pensar, que constitui a base, neste mundo exterior revelado pelos sentidos, fornecer-lhe-á os conceitos, abrirá às suas atividades o mundo das ideias, permitindo, consequentemente nascimento às ciências e frutificação, por sua vez, aos seus resultados. É, portanto, no mundo exterior que a inteligência vê diante de si a luz mais fulgurante. Todavia, no interior tudo é sombra, como em um telescópio bem enegrecido: nenhum princípio a priori iluminará a noite do nosso fórum interior; são faróis que reverberam unicamente para Fora…] Analisando o raciocínio exposto por Schopenhauerneste texto, vemos que elenos diz taxativamente que no interior do nosso intelecto só perceberemos sombras, e de que a inteligência só percebe a luz das “coisas” a priori, e necessariamente com auxilio dos nossos sentidos, portanto só raciocinamos na presença do, e no mundo exterior. Isto é; na presença do mundo físico material. Entenda que, mesmo quando raciocinamos de olhos fechados, nosso mundo material físico, principalmente nosso “ser” físico deverá estar presente em nossa consciência. Isto é necessário saber! E isso eu sei, sei que é algo indiscutível, e então, de posse desta conjectura, procuremos ver o absurdo que nos é proposto pelo cálculo que gera a existência do “número teórico” que não é possível no mundo real do nosso mundo exterior, ou seja, um mundo que é o oposto ao nosso mundo interior, que está restrito ao interior da nossa consciência, portanto um mundo irreal ou virtual, e do qual nada sabemos. Daí, estar presente aqui a atualidade e a validade da proposição de Sócrates do (Conheça-te a ti mesmo)  “Nosce te Ipsum). 4 No mundo real não é permissível a existência do “número teórico”, isto já vimos! Vejo um grande mistério no fato de também não termos como calcular o que nominam de “número real”, basta voltarmos à época do início do homo sapiens, 250 mil anos, no alvorecer da razão, quando a população desta espécie de malucos atuais, era com certeza diminuta, para encontrarmos voltando atrás 8.333 (oito mil e trezentas e trinta e três) gerações de trinta anos, um número inconcebível de antepassados. Ora! Como 64 gerações são decorridas em míseros 1920 anos, onde já temos 36 quintilhões de antepassados! Imagine com 8.333 gerações dobrando o número de antepassados a cada geração! Não vou nem me dar ao trabalho de calcular o valor deste “número teórico”, ou o número destes antepassados, pois a magnitude de um número tão grande, só seria possível expressá-lo no formato exponencial ou científico, o que o tornaria, mesmo assim, um número completamente irracional para a totalidade dos “Seres” mortais. Tanto é que: Somente os computadores estariam aptos a lidar com esta inconcebível grandeza de “coisas” sejam elas quais forem! Compare esta analogia dos átomos que caberiam no universo, para melhor entender a quantidade dos antepassados que existiriam há 250 mil anos em 8.333 passadas: Eis a analogia: Nosso universo possui um raio de 1028 (10cm elevado a 28) o  que equivale a um comprimento de 13,7 bilhões de anos luz. Ora! O número de nossos antepassados para 8.333 (oito mil e trezentas e trinta três) gerações seria 10833 antepassados. O que torna este número completamente inconcebível para qualquer mente de um comedor de feijão, de arroz, abacate, inseto ou hambúrguer, tenha ele a titularidade acadêmica que tiver! Para melhor entendermos o número de antepassados gerados em 8.333 gerações! Vamos compará-lo com o número de átomos, (uns colados nos outros), que caberia dentro da esfera de um universo hipotético, com um raio de 15 bilhões de anos luz, portanto um universo um pouco maior que o nosso, que a NASA nos diz que tem um raio de 13,7 bilhões de anos luz, tendo um átomo de hidrogênio um raio de 10-10m. O número de átomos que caberia neste universo seria de 10110 (dez elevado a 110), compare com o número de nossos antepassados que seria de 10833 (dez elevado a 833). Fonte: HTTP://saber-digital.net É com fundamento em análises deste tipo de raciocínio: que declaro que o “número teórico” é a maior maluquice matemática existente no planeta. Entre outras, esta é uma das inúmeras razões que me leva a questionar o “implexo e o “número real”, como os entendo e os vejo… Tenho certeza, de que não podemos expressar de forma simples, o “número teórico” final de um grande número de gerações. Refiro-me às 8.333 gerações. Neste caso, é de se admitir que tivessem mais antepassados que todos os grãos de areia existentes em todos os desertos e em todas as praias de um bilhão de planetas semelhantes à terra. Por mais que atue a equação do “implexo”, é impossível termos sido, (como somos), originados de “dois” antepassados imediatos, e chegarmos no “intermezzo” a um número quase infinito de “centilhões” de antepassados e voltarmos a ”dois” antepassados no início da espécie que então, naquele momento iniciava a pensar e a abandonar paulatinamente o instinto. Isto realmente não dá para entender. Para quem possuir mente lógico/analítica, será fácil ver que a randomicidade do fator “implexo” é fruto da dificuldade de se estabelecer com precisão o grau de parentesco entre consortes oriundos de locais distintos e principalmente com assinaturas diferentes, e quanto mais se recua no passado, mais esta dificuldade tende a aumentar. Portanto, chega-se a um ponto em que, nem mesmo o “número real” pode ser calculado. Salvo para um pequeno número de gerações. Salvo, se o fator “implexo” levar a maioria dos nossos antepassados a nascerem do “nada”! Isto é, não tiverem nem pai nem mãe… Ou por outro lado! Desaparecerem dentro do tempo e do espaço, sem nenhuma explicação plausível. O que seria um absurdo maior que o próprio absurdo da existência do próprio universo, inclusive maior que o próprio absurdo da existência da vida inteligente. Considerando conforme os “cépticos”, de que não houve nenhuma participação de uma mente inteligente na criação da vida, então a vida tomou por conta própria bilhões de decisões inteligentes, e ponha decisões inteligentes nisso… O certo é que a terra há 4,6 bilhões de anos, ou um pouco antes disso, era uma bola de fogo, e mais certo é que não conseguimos até hoje, explicação para o fato de como chegou ao planeta tanta água existente atualmente, unicamente para proporcionar a eclosão e a permanência da vida. Então, nada mais natural que eu procure uma explicação do porque do sumiço dos meus antepassados. Ou será que todos, indistintamente, sejamos filhos de chocadeiras, e não tenhamos antepassados num passado distante… humm! Repetindo: Que fato esdrúxulo é este! Que é: Nascer de “dois”, antepassados imediatos, (pai e mãe), e chegar a “infinitos centilhões”, de antepassados, num passado médio, e lá no passado inicial ou remoto, (quando aprendemos a pensar), originar-se de “dois” antepassados, isto, no início do alvorecer da transformação do “hominídeo” para o “homo sapiens”. Esta é a questão e o fundamento em que me baseio, e que me leva a considerar o “implexo”, um conceito absurdo… E, portanto, ininteligível. Quer saber de uma coisa! A desculpa chamada de “implexo” é coisa de quem tem medo de enfrentar a verdade de que a vida não seja o que pensamos que ela seja. Entendo a existência da ação replicante do “implexo” como uma coisa possível de ser real! Mas, meu problema é que no momento desta análise convivo com três problemas, o primeiro é que uma endogamia de forma tão acentuada geraria uma sociedade de deformados e de loucos. O segundo problema é o buraco onde sorrateira se esconde a cascavel, onde meu instinto pressente intuitivamente a presença de um tatu de carne tenra e saborosa. O terceiro é que no momento, só não sou mais ateu que Nietzsche quando escreveu sua obra O Anticristo, devido a vários e extraordinários postulados propostos nos séculos XIX e XX. Recordo-me que o primeiro postulado que me levou a pensar de forma sistêmica e holista foi a teoria de que Gaia era viva de James Lovelock, (1919 – -), depois vieram as teorias a seguir: Teoria geral dos sistemas de Ludwig von Bertalanffy (1901-1972), a teoria geral dos signos, ou semiótica de Charles Sanders Peirce (1839-1914), e a psicologia transpessoal de Stanislav Grof (1931 – -). Estas proposições me dizem que o universo, inclusive a vida nele contida, não seja o que o comum dos seres pensantes e falantes acreditam que seja! Observe que: Todas estas ideias são parte do currículo, (de uma maneira ou de outra), das mais importantes universidades do planeta. A meu ver! As proposições ou teorias destes senhores são os pilares de uma nova maneira do homem e de sua nascente ciência ver o universo e a vida. Quem mudou, e moldou minha nova visão de mundo, não foram os filósofos, nem Newton, nem Maxwell, nem Einstein, nem Hubble. Foi principalmente estes quatro pensadores e outros. Quem estudar e penetrar fundo nestes quatro postulados, e deles absorver a essência que somada à realidade da existência da espécie humana a que eu chamo de tatu de carne tenra e saborosa, que divide espaço num acanhado buraco com a cascavel; que nada mais é que a burrice humana. Facilmente verá que a verdadeira história da vida tem cores completamente diferentes, e nunca dantes suspeitadas. Disto tratarei noutro ensaio. Lembrem-se de que é impossível compreender e montar qualquer nova ideia, a não ser através do ato de pensar… E disto, eu cuido no momento… Construindo paulatinamente meu próprio postulado. Que será um resumo do meu entendimento de: o que é, como, quando, porque e por quem a vida foi posta aqui no planeta. Só possuo uma única certeza: A coisa certamente possui duas vias, ou é muito mais complexa ou muito mais simples que minha pobre e vã filosofia suspeita e imagina. 5 Mas, no momento tratemos de outro assunto importante, muito importante mesmo, portanto, voltemos ao assunto aqui tratado, que é o estudo da genealogia e seus resultados obscuros, sobre o número de nossos antepassados. Tão obscuros quanto a certeza pragmática de William James. Pois, estes estudos estão somente no começo. E, com certeza me levarão até o tatu de carne tenra e saborosa, o problema é a cascavel que sorrateiramente se esconde no buraco do tatu. Para que não surjam querelas inúteis! Se atenham, no entanto, ao que digo sobre o “implexo” na (1ª Declaração) e na (2ª Declaração), no princípio e no fim deste ensaio. Isto, se o fizerdes,  então, verás que estou somente cutucando a cascavel dentro do buraco, cutucando bem cutucado, e com uma vara bem curta. Julgo ser desnecessário dizer, que ao cutucar a cascavel sorrateira, busco na realidade o tatu de carne tenra e saborosa, que nada mais seria que a explicação para todo este “imbróglio”, ou seja, explicação racional para a existência do homo sapiens sapiens. Portanto, para trazer este número a que chamam de “numero teórico” para limites compreensíveis e racionais, genealogistas e demógrafos, justificam, mas, não explicam completamente o paradoxo criado pela existência do “número teórico”. Então! Eles utilizam esta função a que denominaram de “implexo” para tentar estabelecer lógica e racionalidade ao desconhecido “numero real”, que é oriundo da equação do “implexo”, aplicada ao absurdo e irreal “número teórico” isto dentro de banais 32 gerações!!!… Onde o “número teórico” já ultrapassa 8.5 bilhões de antepassados. Ora! Meus amados leitores há 32 gerações passadas, ou seja, há 960 anos, portanto no ano 1053 (d.C.), a humanidade não passava de no máximo, 500 milhões de falantes. Pois na época de Cristo, no ano 0 (zero), éramos somente 300 milhões de falantes, isto, segundo os censos romanos, hoje extrapolados por computadores. E em 1500 já tínhamos dobrado e alcançado os 600 milhões de “comedores de feijão” e de “enchedores de latrinas”, esta segunda classificação, está de acordo com uma assertiva feita pelo polímata Leonardo da Vinci, quem irá contradizê-lo? É necessário que o leitor observe com atenção na tabela do Excell da página 32 que uma função matemática da exponencial de base 22 (2 elevado a 2), nos demonstra que a soma total de antepassados até uma geração qualquer, equivale ao número de antepassados da geração imediatamente posterior a esta mesma geração! È só observar no final da tabela do Excell que na 64ª geração o número de antepassados é de: 18.446.744.073.709.560.000 e de que a soma total de todas as 64 gerações equivaleria ao seu dobro, portanto, ao número de antepassados da 65ª geração, ou seja, 36.893.488.147.419.120.000 de antepassados. Mesmo aplicando-se a equação do “implexo” o “número real” calculado para esta época, (ano 1053), tornar-se-ia de uma magnitude descomunal, salvo, se todos os nossos antepassados, (absolutamente todos), só contraíssem matrimônios endogâmicos, ou seja! Com parentes o mais próximo possível, o que é absolutamente e completamente inverossímil… E que fugiria a mais elementar lógica. Pois assim: A excessiva consanguinidade faria da humanidade uma sociedade de loucos, e de “quasimodos” deformados. Se bem! Que pensando bem!!!… Pensando só nos loucos, abstraindo os deformados físicos, bem que nos dá o que pensar… Pois, uma sociedade que conscientemente destrói seu próprio planeta, sua única morada, (somente para juntar riquezas), sendo a vida tão efêmera! Não passa de uma sociedade de loucos, e portanto, feita de descendentes de esquizofrênicos, psicóticos e aluados, e nada mais. Devido à dubiedade contida no tema deste ensaio, (pois, proponho e reconheço que ele seja realmente dúbio), e também devido à complexidade, (vista por mim), do assunto em pauta, torna-se necessário o preâmbulo abaixo, e o pior; é que a maioria absoluta dos que lerem este ensaio não o entenderá, e sei que esta maioria que o lerem não perceberão a complexidade do raciocínio aqui exposto, proposto e existente. Só posso esperar dos que o lerem o seguinte: Se forem meus leitores habituais, dirão! O que houve com a capacidade de raciocínio do velho ensaísta? Se forem leitores novatos, dirão: – Este careta pirou de vez! – Inda mais, quando notarem as redundâncias nalguns assuntos. Diga-se de passagem, redundâncias estas, propositais. Com a finalidade de facilitar o entendimento do raciocínio realmente complexo aqui exposto, (pois, esta é a minha visão, sendo portanto, o que deduzo e aqui exponho sobre o “número teórico”), e, sobretudo o que realmente seja o que a genealogia, chama de “número teórico”. Outra finalidade nesta proposição e exposição não há, senão a de tornar mais compreensível o fator “implexo” com sua equação simples, e sua relação com a realidade da existência de nossos antepassados num tempo pretérito. Equação com que a genealogia tenta trazer o “número teórico”, (que tende a ter um crescimento exponencial de base 22),   portanto, este “número teórico” seria no fim, um número fora do contexto dos números racionais. O que a equação do “implexo tenta fazer com o “número teórico” é fazê-lo voltar para a ordem dos números racionais e reais! Pois, o “número teórico” é de uma irracionalidade sem limites. Não existe nada mais amalucado na matemática do planeta que o “número teórico”. E com toda certeza, não há em todo o planeta, um só filósofo ou pensador, por melhor que seja! Que possa explicar, (não estou dizendo calcular), a “existência” racional, lógica e congruente, do “número teórico” para 8.333 (oito mil trezentas e trinta e três) gerações de 30 anos cada. Portanto: até 249.990 anos no passado, (duzentos e quarenta e nove mil e novecentos e noventa anos). E haja redundância… Sabe! Não gosto do presente do subjuntivo, muito menos de gramática normativa, deviam era acabar com ambos. Numa tentativa de tornar o tema deste ensaio simplificado e inteligível, fiz um paralelo com a lenda do surgimento do jogo de xadrez, pois é mais fácil entender as “coisas” extremamente complexas e complicadas de forma lúdica  explicita que de forma indireta ou implícita, já disseram que o homem é um tudo. Mas, não creio que já tenham dito que o homem seja: (o animal que brinca diante da morte). Pois, até nesta hora, quando ele, o “de cujus” é cremado ou vai para debaixo do chão; os que ficam, (com ar sério e tristonho), portanto, pretensamente, não lúdico! Dizem, como se estivessem brincando, que ele, o “de cujus” ou o “probandus” está indo para o céu. Aqui, refiro-me unicamente aos estultos humanos que representam a maioria da imensa manada de falantes. Objetivamente, o adjetivo “implexo” é utilizado pela ciência da genealogia, pois, com toda certeza a genealogia é uma ciência, sem um resultado prático, pois, não consegue determinar matematicamente o “número real” final para 64 gerações, imagine para 8.333 gerações. (oito mil trezentas e trinta e três) Uma atividade que utiliza “coisas” tão complicadas como o “implexo”, o “número teórico” e o “número real”, não poderia deixar de ser uma ciência! Coisa em que eu creio, e não posso descrer, pois, senão não geraria nem recorreria a algo como o “implexo” para tentar justificar a existência do “número teórico” e sua consequência que é o número real”. Estas “coisas” são utilizadas unicamente para tentar explicar o absurdo da diferença entre o número absurdo a que eles chamam de “número teórico” e o “número real”, que matematicamente seria pretensamente calculado com a equação do implexo”, isto, como se todos os “implexos” pudessem ser identificados! Para se poder determinar o número real de nossos antepassados, utiliza-se a equação do implexo, mas, mesmo em somente em 64 gerações, isto é quase impossível de fazê-lo, devido a dificuldade de se localizar estes antepassados e seu grau de parentesco. Por isso, aqui no início, e na tabela que farei adiante, só me reportarei “matematicamente” unicamente a 64 “gerações”. Devido a dificuldade de se operar com as 8.333 gerações que nos leva até o início da espécie homo sapiens, há 250 mil anos atrás. 6 Este outro numero criado pela genealogia e que denominam de “numero real” de nossos antepassados que é calculado inserindo o fator “implexo”, para conter o avassalador crescimento natural do “número teórico”, transformando-o no “número real”. Que no fim, se torna na realidade um número irreal, devido a impossibilidade de se determiná-lo, principalmente para um número muito grande de gerações. Por que, é impossível identificar todos os antepassados de uma pessoa qualquer, esta impossibilidade é o que determina a aleatoriedade dos “implexos” pertinentes e atuantes à todos os antepassados, e que são decorrentes de todos os casamentos que ocorreram entre estes antepassados com um alto grau de parentesco, como: primos em primeiro grau (filhos de tios comuns, irmãos dos pais imediatos e concomitantes a ambos os costados), e de primos de segundo grau, (filhos de primos), casamentos consanguíneos estes, por ventura, acontecidos num tempo pretérito e aleatório, lembrar que nos referimos aqui, neste parágrafo,  sempre dentro do tempo da decorrência destas 64 gerações. Os casamentos entre irmãos, (teoricamente), nunca ocorrem, só acidentalmente, e muito raramente, pelo menos entre os chamados de civilizados, já, entre primos são mais comuns, entre familiares de gerações diferentes são muitos raros, devido às diferenças de idade. Estes casamentos a que a genealogia denomina de consanguíneos ou endogâmicos, temos que admitir que ocorram muito raramente, pois, até os povos não cultos, isto é, que não possuem nossa cultura, erroneamente chamados de “selvagens” evitam a consanguinidade excessiva nos matrimônios, e isto, é controlado pelos adultos, devido a inexperiência dos jovens, e o motivo são os resultados desastrosos para os descendentes destes matrimônios. tornando-se “costumes” usuais e respeitados nas tribos. O exemplo citado pela Wikipédia, do rei Afonso XIII de Espanha, não possui este valor todo, ou mesmo, nenhum valor estatístico, pois, faz referência a uma casta de “nobres” e de privilegiados, extremamente diminuta, se o seu número for comparado com a totalidade da população do planeta em cada época específica… Nesta casta o costume da prática da endogamia é o comportamento padrão e usual, unicamente na tentativa de conservar riquezas e poderes. Portanto, o fator “implexo” é comum nas genealogias dos “nobres”. Que sabidamente será sempre uma minoria na representação da população planetária. Mas, como explicar um fator tão forte de “implexo” no povão, na plebe! Que migra constantemente, e migra muito, em busca de trabalho! Migrando para distâncias curtas, médias e longas. E naturalmente por lá constitui família, sendo na maioria das vezes com pessoas estranhas, portanto, com genética diferenciada da sua. pois, é assim que os pobres assalariados (no sentido lato), montam humildemente suas famílias, ou como dizem alguns! (Se acasalam), dentro de seu humilde universo de trabalho. Os pobres assalariados a que me refiro, nada tem a ver com os possuidores das carteiras da escravidão, Eufemisticamente chamadas de “carteiras de trabalho”, no resto do mundo de: Contratos de trabalho, que durante milhares de anos foi somente a palavra empenhada, do pobre trabalhador e do rico patrão. Imagine quem sempre tinha razão!!!… Este documento oficial de escravidão com papel assinado é moderno, pois, foi inventado pelos donos do dinheiro do mundo, os capitalistas. Estou falando de coisas transcendentais, que ultrapassam os fundamentos econômicos do escocês Adam Smith, (1723-1790), e do inglês John M. Keines, (1883-1946). Vocês se lembram do império onde o sol nunca se punha! As teorias econômicas deles, (que são das terras do Rei Arthur), não evitaram a derrocada deste império. O curioso é que um país sobre o qual um filho deste imenso império: Chamado de Charles Darwin teceu considerações pouco elogiosas sobre seu povo, reconheçamos, (não sem razão), pois é isto mesmo; este país chamado pelos nativos de pindorama ultrapassou em riqueza aquele império. Mas, sejamos realistas! Ultrapassou somente no PIB, pois, o povo desta beleza de país continua pobre e xucro como sempre. Observar, que temos de considerar que pelo menos mais de oitenta por cento da população do planeta é constituída, por pobres “assalariados”. Julgo, não sei se acertadamente! Que pobre deveria ser naturalmente isento deste tal de “implexo”, considerando que só os ricos provocam e consentem propositadamente casamentos entre parentes próximos para conservar as fortunas e o poder, assim, casamentos endogâmicos, ocorrem mais entre os ricos. Portanto, meus inteligentes leitores como explicar então! Um tão alto grau de “implexo” nestes mais de oitenta por cento da população de assalariados e de miseráveis “desta bola de barro e água”, tendo mais água que barro na superfície, que está se tornando este inferno de planeta. E, olhe que este índice no passado era bem maior, segundo a ONU a riqueza no mundo está porcentualmente se concentrando num número menor de ricos. O que indica que o número de assalariados tende a aumentar, então a endogamia naturalmente tende a diminuir. Declaro aqui peremptoriamente que definitivamente nunca haverá um desemprego total no planeta, pelo menos provocado pela intencional robotização do trabalho feito pelo homem, e o motivo é simples: Os desempregados pela ganância dos donos do dinheiro, forçosamente adotarão o canibalismo como recurso de sobrevivência, e nessa época, os únicos que ainda estarão com alguma carne sobre os ossos, isto é, “gordos” serão justamente os donos do dinheiro. 7 Voltemos a esta terra sem lei e sem ordem, visto, ser isto o que se vê atualmente nas ruas deste adorado Brasil! Dizem que um país que não tem memória, nem cultua a memória de seus antepassados é um país sem futuro!!!… Mas, um povo que não sabe absolutamente escolher seus governantes, (em todos os níveis), é um povo mais sem futuro ainda. Analisemos agora a genealogia na terra de Pindorama. Existe no Brasil uma sociedade fundada em junho de 1950 no Rio de Janeiro, o “CBG” ou Colégio Brasileiro de Genealogia. Esta é uma entidade sem fins lucrativos, no entanto, não faz pesquisa para terceiros, então, nem pobre, nem outrem qualquer, a não serem os sócios, tem acesso às suas pesquisas genealógicas. O “CBG” foi fundado pelos maiores genealogistas do Brasil tendo à frente o engenheiro civil Carlos Grandmasson Rheinganthz, um dos maiores genealogistas brasileiros conhecidos. O “CBG” foi fundado pelos senhores/a, em ordem alfabética: Alberto Carlos d’ Araújo Guimarães Carlos Grandmasson Rheingantz Elysio Moreira da Fonseca Gilda de Azevedo Becker von Sothen Gisèle Maria Coelho de Almeida Goulart Horácio Rodrigues da Costa Laura Ganns Sampaio Luiz Philippe de Sá Campello Faveret Marieugênia Catta Preta de Faria Rui Vieira da Cunha Sérgio de Almeida Lamare Sylvia Nioac de Sousa Prates Dispondo de uma excelente biblioteca,  com mais de mil volumes à disposição de seus sócios, mas, não a disposição de seus visitantes. Por sua ligação e afinidade de objetivos com o  Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o “CBG” Colégio Brasileiro de Genealogia teve um espaço cedido no décimo-segundo andar do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.  na Avenida Augusto Severo, 8, bairro da Glória, no Rio de Janeiro. Podendo ser visitado por qualquer pessoa que se interesse por genealogia. O espanto: Para meu espanto, ninguém se espanta com o espantoso “número teórico”.  O crescimento exponencial deste número deveria assustar ou sussitar algum sussurro nas mentes destes entendidos, e suprasumos da genealogia. Refiro-me aos genealogistas do mundo todo. Aos quais fica aqui a minha admiração e os meus respeitos pelos seus judiciosos e espetaculares trabalhos. Ora! Segundo nossos cálculos, somente em 33 (trinta e três) gerações passadas, qualquer “Ser” humano já possui um “número teórico” de antepassados que ultrapassa o número de humanos vivos em mais de um bilhão e meio, em 33 gerações o “número teórico” de antepassados já é de 8.589.934.592 (8 bilhões 589 milhões 934 mil e 592 antepassados). Ora! 33 gerações de 30 anos são somente 990 anos, e ninguém se espanta com isso! Confesso que me espanto com o “desespanto” que anula este inexistente e esperado espanto que, ao que parece nunca espantou ninguém, e, o que eu não entendo mesmo, é o porquê da fuga de tantos genealogistas deste espanto…. Transcrevo na íntegra, esta pesquisa que fiz sobre a árvore genealógica de Sosa-Stradonitz. Conforme  Werner Mabilde Dullius Sócio-fundador do INGERS 1 – Sistemas para árvores de ascendentes 1.1 – A notação de Sosa-Stradonitz Os endereços ou códigos utilizados na árvore de ascendentes são numéricos e foram utilizados primeiramente pelo sábio franciscano português Jerônymo de Sousa (?-1711), que os fundamentou e os utilizou em seus trabalhos genealógicos em 1676. Esse mesmo método foi retomado em 1898 pelo genealogista e heraldista alemão Stephan Kekule von Stradonitz (1863-1933), quando esse publicou o seu Ahnentafel Atlas e que, desde lá tornou-se de uso universal sob o nome de notação de Sosa-Stradonitz. Também é chamado, equivocadamente, de numeração de ahnentafel. Funciona da seguinte maneira: Dá-se ao indivíduo base ou probandus o número 1 e ao pai deste o dobro de seu número, ou seja, 2 e a mãe o dobro mais um, ou seja, 3 e assim por diante. A grafia da assinatura “Sosa” antiga, do grande sábio português, corresponde ao atual ”Souza” dos povos de origem lusitana. Pode-se observar que este tipo de árvore é infinito e contínuo, o que permite indefinidos acréscimos sem perturbar sua rigorosa estrutura. Observa-se que todas as mulheres têm um número ímpar e os homens par. Esse tipo de notação é tão racional que nos permite, à primeira vista e, com alguma reflexão, saber que o nosso antepassado que nesta árvore recebe o número 123 é mulher, mãe do número 61, que também é mulher e mãe do 30, que é homem, que é pai do 15, que é mulher e mãe do 7, que também é mulher e mãe do 3, que é a mãe do probandus. Poderemos adotar um método mais sofisticado e complicado e dizer que 123 é a mãe da mãe do pai da mãe da mãe da mãe, e consequentemente dizer que 61 é a mãe do pai da mãe da mãe da mãe, porém isso já na sexta geração de antepassados do “probandus” como o 123 fica uma notação deveras difícil de manusear e sem resultados práticos. Mesmo que adotássemos, para 123, a notação MMPMMM, ela seria quase uma notação binária, muito difícil de ser compreendida. 1.1.1 – Vantagens e Desvantagens Essa notação é utilizada internacionalmente e se presta admiravelmente para os arquivos eletrônicos. Qualquer programa de banco de dados digere, sem problemas, uma entrada de dados desse formato, porque tem a virtude matemática da uniformidade conceitual, possibilitando a rápida localização do membro na árvore e simplificando a relação estrutural entre as partes do todo. Usando ou não um computador, esse é o sistema de numeração adequado para árvores de costado. O problema maior que pode apresentar o sistema é o advindo do implexo de antepassados (vide Forst de Battaglia – uma mesma pessoa ocupando mais de uma posição na árvore de ascendentes). Pelo sistema Sosa-Stradonitz ocorreria a dupla numeração da mesma pessoa e, consequentemente de todos os antepassados daquela. As duas linhas de antepassados que confluíssem a um mesmo indivíduo acarretariam a duplicação do banco de dados sob números diferentes e, mais desastrosamente ainda, a possibilidade de dados divergentes pela consulta de fontes diferenciadas para cada versão que não tivessem a consistência necessária ao rigor exigido pela atividade de pesquisa. Fim das inclusões de textos “ipsis literis” da pesquisa sobre genealogia. Movér Conforme o mesmo Werner Mabilde Dullius a décima geração é o limite usual da pesquisa genealógica e restringe-se a um sistema e apresentação que se utiliza dos números de Sosa-Stradonitz até a décima de geração quando o número de antepassados nesta geração já é de 512 pessoas. Obs. Creio que aqui houve um engano, pois, quem possui 512 antepassados é a nona geração, conforme nos mostra a planilha do Excell no capítulo 10 – Movér Obs. Creio que este limite de dez gerações é provocado mais pelas dificuldades encontradas quando se tenta o acesso aos registros cartoriais, e de se encontrar as ações do “implexo” num número já tão grande de ascendentes. Fiz uma extensa pesquisa sobre outros sistemas ou modelos de notação de árvores genealógicas, que poderia também ser chamado de heredograma, mas, aqui não tratarei das mesmas, pois, a finalidade deste ensaio tornou-se tratar do picaresco e do esdrúxulo das “coisas” encontradas no âmago da ciência da genealogia… foi criado um número muito grande de sistemas de notação de árvores de ascendentes, tais quais: O (Sistema de Callery); (Sistema de Henry); (Sistema de D’Aboville); (Sistema Meurgey de Tupigny);  (Sistema de Villiers); (Sistema de Felizardo/Carvalho/Xavier); (Sistema de Hunsche); (Sistema de Dullius/Stemmer); e muitos outros. Pude observar que a maioria dos sistemas criados, e são muitos estes sistemas, aqui só citei uns poucos, como disse: Pude observar que no geral são muito complicados, parece-me que os genealogistas estavam provando algo para si mesmos. Ou no mínimo estes sistemas não são voltados para os que encomendaram os mesmos, ou seja, para os “de cujus”, mas sim, para os próprios genealogistas. No entanto, aqui nesse ensaio só me reportarei ao modelo de Costados, de origem lusitana, que é utilizado pelo (Sistema de Sosa-Stradonitz). 8 Na genealogia foram desenvolvidos diversos métodos para criar ou estabelecer uma árvore genealógica de uma família, ou de várias famílias, mas, sempre com base, ou partindo de um sujeito, a que os genealogistas chamam de “de cujos” ou “probandus”. Um destes métodos é o explanado acima, e conhecido como “Árvore de Soza-Stradonitz”, acima estudado, que possui a característica de ter uma representação numérica, o que facilita identificar com certa facilidade, isto, (pelos entendidos), a posição da geração, ou a relação de parentesco com o sujeito, ou “de cujus”. Onde o “de cujus” possui o número 1 (um). Com a utilização das planilhas de cálculo dos computadores isto se tornou realmente muito fácil, não importando a quantidade de gerações a que se reporte cada árvore. Tendo como única dificuldade as pesquisas cartoriais na identificação destes antepassados, isto, dentro destas gerações. Temos que considerar que a cada geração que se recuar torna-se mais difícil coligir dados destes antepassados. E que cada geração estará sempre dentro do seu respectivo tempo comum. O que segundo minha visão impossibilita a determinação matemática do “número real” dos antepassados em uma árvore genealógica qualquer com mais de 33 (trinta e três) gerações é a difícil informação dos órgãos particulares ou oficiais governamentais responsáveis pelos casamentos e nascimentos destes antepassados. Ou talvez, a dificuldade esteja presente até mesmo com menos gerações. A estrutura de uma árvore pelo método de Sosa-Stradonitz, obedece à seguinte disposição:   O Sujeito ou o “de cujus” sobre qual se pretende iniciar a árvore, recebe o número 1 os pais os números 2 e 3 como a seguir: neste exemplo de árvore de gerações de ascendentes de Sosa-Stradonitz.

1ª geração é o sujeito ou “de cujus” será o nº 1
2ª geração dos Pais: nº 2 a 3 3ª gerações dos Avós nº 4 a 7
4ª geração dos Bisavós: nº 8 a 15
5ª geração dos Trisavós: nº 16 a 31
6ª geração dos Tetravós: nº 32 a 63
7ª geração dos Pentavós: nº 64 a 127
8ª geração dos Hexavós: nº 128 a 255
9ª geração dos Septavós: nº 256 a 511
10ª geração dos Octavós: nº 512 a 1023 11ª geração dos Nonavós: nº 1024 a 2047 12ª geração dos Décimavós: nº 2048 a 4095
E, assim sucessivamente. Tornando facílimo identificar pelo número em seu intervalo, a que geração pertence um antepassado qualquer. Naturalmente esta facilidade torna-se maior quando utilizamos um programa de computador.
Na programação faz-se uma relação lógica com os operadores lógicos ou boleanos, isto, para cada geração de antepassados, ficando facílimo identificar cada antepassado e sua respectiva geração pelo intervalo a que pertence o seu número. Considero o método numérico de Sosa-Stradonitz, como o melhor para ser utilizado conjuntamente com a informática na genealogia.

Temos que compreender e considerar que no método de Stradonitz, numa cadeia de números referentes a uma geração qualquer, estes números terão que ser (conservados e respeitados) como números referentes somente àquela geração! Não importando absolutamente a redução provocada nos antepassados daquela geração pela equação do “implexo”… Um exemplo: Se na quarta geração ascendentes que é a de Tetravós que vai de 32 a 63 portanto, com 32 tetravós, se devido ao fator “implexo só houver 24 antepassados, os últimos 8 (oito) números finais de 56 a 63 serão conservados como pertencentes à esta geração, embora vazios e sem representantes. Sendo este procedimento válido para todas as gerações da árvore de Stradonitz. Embora, o modelo de genealogia por mim abordada aqui seja a da árvore de costados, onde, a genealogia de uma pessoa qualquer ou um “de cujus” qualquer, é considerada e apresentada com toda a genealogia ascendente, paterna e materna, os pais representam dois costados, os avós quatro costados, os bisavôs oito costados, os trisavós dezesseis costados e assim, por diante. Este tipo de árvore não inclui na sua contagem o número 1 (um), pertinente ao primeiro (de cujus), de quem se monta ou se faz a árvore genealógica. Temos que observar que a árvore de costados só é utilizada comumente para 10 (dez), e no máximo máximorum para 20 (vinte) gerações. Vou inserir aqui, mais uns dados sobre os antepassados de uma espécie animal qualquer: Estes dados fazem parte da episteme humana que é a mãe de todas as enciclopédias. Antepassado, em genealogia, é o nome que normalmente se atribui a um ascendente “já morto” ou que se localiza a várias gerações anteriores na representação gráfica da árvore genealógica.  Naturalmente, se estiver vivo é chamado de parente. Ou de “de cujus” ou “probandus”, se esta pessoa for o “tal” de quem se faz a árvore genealógica específica. Em biologia, e em especial no estudo da evolução das espécies, costuma-se usar a expressão ancestral comum para o antepassado de diferentes espécies, ou em qualquer nível de classificação dos seres vivos. Pela teoria da evolução, todos os seres vivos até hoje encontrados são descendentes de um mesmo ancestral comum universal, o que se chama também, de “origem comum”. Pela ancestralidade comum constrói-se o que sejam os cladogramas na filogenia. Em genética um homeólogo é referente aos cromossomos que apresentam homologia parcial, sendo que cromossomos homeólogos derivam de um ancestral comum. Sei que vão me assar na fogueira da burrice, mas, estes dados embasam e facilitam o entendimento do complexo e inexplorado tema “implexo”. Propositadamente utilizei no titulo deste ensaio, o adjetivo “IMPLEXO” que é muito pouco conhecido. Segundo a prática “dicionarial”, pois, foi ali, nos dicionários foi onde encontrei estas significações deste verbete, “implexo”, com acepções bem estranhas como: envolvido, entretecido, entrelaçado, emaranhado, confuso, ininteligível, misturado, inexplicável, enredado, inabilitado, ínvio, intransitável, inarticulado, complexo, travado… E deve com certeza, existir muitos outros significados. Veja no final deste ensaio uma pequena tabela inicial de uma árvore genealógica qualquer, e entenda o que questiono neste ensaio, e como dobra o número de nossos antepassados a cada geração na direção da flecha do passado. E lá vai redundância… Vejamos o que a Wikipédia nos diz a respeito do adjetivo “implexo”. Mais adiante apresento outros estudos sobre este comedor de antepassados, antropófago de avoengos, papa-defuntos, chamado de “implexo”. A propósito da consulta que fiz na Wikipédia, num dia desses vi num blog, uma crítica sobre a consulta que atualmente se faz no buscador Google, não sabendo o crítico que a maior biblioteca do planeta com cento e vinte milhões de livros, está sendo totalmente digitalizada e disponibilizada na net. E vai poder ser consultada no Google em qualquer língua escrita do planeta. Dentro de pouco menos de cem anos as bibliotecas físicas, (particulares e públicas), com certeza já foram todas digitalizadas, disponibilizadas na net, e não passarão de museus, para visitação pública. Os livros de papel serão levados com carinho, como preciosidades, para as escolas para que as crianças os conheçam. E assim, caminha a humanidade. Infelizmente, neste tempo, este crítico já estará no segundo andar, e assim, não poderá consultar os buscadores em qualquer língua escrita, nem visitar tais museus. Agora que todo o conhecimento acumulado pela humanidade, chamado pelos doutos de, (episteme humana), está sendo largamente disponibilizado gratuitamente para todos os falantes, neste ínterim, surgem os velhos homens da caverna de Platão, como críticos. Vos asseguro que estes são homens sem visão, pois, no máximo, só veem sombras. Infelizmente… Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Quero que entendam que atualmente, é muito mais prático consultar a Wikipédia do que, a Delta Larousse ou a Britânica, ou outra enciclopédia qualquer. E olhe, que a Wikipédia ainda está sendo montada, quando estiver pronta será a maior enciclopédia jamais existente no planeta, e não está sendo gasto um centavo para montá-la, ela é montada em todas as línguas, e automaticamente traduzida para todas as línguas. E o mais importante, será atualizada eternamente, pois, ela está sempre aberta aos que colaboram na sua atualização e montagem. Sem pejo, vamos à Wikipédia: Ou ao que ela nos diz sobre o “implexo”. Vamos lá! – O implexo é o termo usado em Genealogia para designar a relação entre o número “real” e o número “teórico” de antepassados de uma pessoa. Cada pessoa tem 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós 128 hexavós 256 septavós, 512 octavôs, 1024 nonavôs, e assim sucessivamente, sendo que o número de antepassados será sempre multiplicado por 2 em cada geração que se recua. Se considerarmos em média 30 anos por cada geração, uma pessoa nascida na segunda metade do século XX teria 64 quintos-avós nascidos nos finais do século XVIII e 33.554.432 antepassados nascidos no início do século XIII. Significa que, matematicamente, teríamos 2.147.483.648 antepassados nascidos no início do século XI, quando na realidade a população mundial só atingiu esse número já no século XX. Dada a impossibilidade de uma pessoa descender de tantos antepassados diferentes, a teoria do implexo dos ascendentes sustenta que cada pessoa descende várias vezes do mesmo antepassado por linhas diferentes. Na prática, é comum, ao recuar algumas gerações numa genealogia, encontrar antepassados que aparecem repetidas vezes em diferentes lugares da árvore de costados. Isto acontece pela inexorabilidade da teoria do implexo dos ascendentes, que demonstra ser inevitável os casamentos entre parentes, o que resulta numa disparidade entre o número teórico de antepassados e o seu número real e possível. Esta disparidade entre o número teórico (matemático) e o número real (histórico) de antepassados de um sujeito é o Implexo da ascendência. Os casamentos entre pessoas aparentadas, ou casamentos endogâmicos, além de inevitáveis, em meios pequenos e sociedades fechadas, eram frequentes, pela tendência de casamentos na mesma área geográfica, meio social, atividade profissional, religião, etc. O mesmo acontecia com as famílias reais europeias, todas elas aparentadas entre si. O implexo, para uma dada geração, calcula-se do seguinte modo: (número teórico de antepassados da geração – o número real / pelo número teórico = o implexo será (expresso sob forma de porcentagem) Observando-se que:

  • Uma porcentagem elevada indica um grande número de casamentos entre antepassados aparentados.
  • O implexo é calculado para uma determinada geração.
  • O implexo para uma geração mais afastada é obrigatóriamente igual ou superior ao anteriormente calculado.
  • Os filhos de um casamento entre primos diretos têm um implexo de, pelo menos 25%.

O caso mais célebre de implexo elevado é o do rei Afonso XIII de Espanha, que tinha na realidade apenas 111 nonos-avós, e não os 1024 teóricos que matematicamente teria nessa geração, havendo 89% de implexo. Fim do estudo do “implexo” na Wikipedia… 9 Observação do autor do ensaio: Vou explicar adiante a equação do implexo, no entanto, chamo vossa atenção para o fato de que cada fator “implexo” só é válido para cada geração. Pois, será sempre fruto do casamento de dois ou mais pares de nossos antepassados. Fim da matéria de pesquisa. Esta é a equação do caso do exemplo da 9ª geração do rei Afonso XIII de Espanha, onde o implexo foi calculado  assim: de forma bem simples e bem explicada: O implexo é expresso em porcentagem assim: 1024–111 = 913 913/1024 = 0,8916015625 0,8916015625 x 100 = 89,16015625 % Portanto, na nona geração de ascendentes do Rei Afonso XIII de Espanha, o fator “implexo” foi de 89 % Voltemos ao nosso discurso sobre o implexo, e ao ensaio: Vejamos e entendamos como funciona, e o que é o fator “implexo” na diminuição irracional do numero dos nossos antepassados, particularmente, eu confesso que a coisa é meio inacreditável, parece mais coisa de bruxo, mágica de Merlim, de feitiçaria, de mundo inexistente, de irrealidade, de coisa do impossível, do imponderável, de uma coisa incompreensível, de um truque, de uma maluquice que a humanidade culta não teve e nem tem a coragem de enfrentar, Ora! Todos nós sabemos e está arraigado dentro do entendimento e da episteme humana, que a humanidade começou com um numero pequenos de “seres”, no máximo, uma pequena tribo de hominídeos. E, hoje já estamos com esta loucura de sermos mais de sete bilhões de “seres”. A lógica nos diz que: no início a sociedade dos pré-humanos, ou “pré-homo sapiens”, era com certeza, uma pequena quantidade de “seres” com pouca lógica, ou dotados de lógica nenhuma. Nesta época é possível sim, que tenha havido muita endogamia, onde o fator implexo deve ter sido muito forte. Mas, depois que o homo sapiens sapiens adquiriu mais inteligência, ou melhorou seu entendimento, sobre o mundo que o cercava, pode decidir com mais acerto se os casamentos endogâmicos eram ou não benéficos para seus familiares. Descobrindo pela simples observação direta, se o efeito genético, deste costume que diminui a heterozigose e aumenta a homozigose, com um aumento acentuado dos genes recessivos. Que por sua vez, provoca o efeito fenotípico de enfraquecer os indivíduos, gerando uma grande perda de variação, ou seja: uma padronização dos fenótipos humanos, sem falar noutras sequelas indesejáveis.    O bom senso, nos diz que o cálculo ou razão do fator “implexo”, por si só, não explica a diminuição incompreensível de um número tão grande de ascendentes em tão poucas gerações como no caso em apreço, em que nas 64 gerações estudadas o número total final de ascendentes ou antepassados chegaria a 36.893.488.147.419.120.000  (36 quintilhões 893 quatrilhões 488 trilhões 147 bilhões 419 milhões e 120 mil antepassados. O que o bom senso, a razão e a lógica  mais elementar nos diz, é que este é um numero completamente irreal, e impossível de existir,  mas, é este o resultado do calculo da soma dos nossos antepassados, isto somente até a 64ª geração, e que vai somente até 1920 anos atrás. Veremos mais adiante a lenda do jogo de Xadrez e seu tabuleiro com 64 casas ou quadradinhos, com seus grãos de trigo. Sob o enfoque desta lenda torna-se bem mais fácil entendermos que há algo de incompreensível na proposição de que temos dois avôs e duas avós, sendo esta uma verdade que não podemos contestar, e de que temos quatro bisavôs e quatro bisavós, e de que temos oito trisavôs e oito trisavós,  e de que temos dezesseis tetravôs e dezesseis tetravós, , e de que temos trinta e dois pentavôs e trinta e duas pentavós, sendo esta uma verdade que não podemos contestar. Esta sequência crescente segue assim, “ad infinitum”, sem termos como, ou podermos contestar a realidade de tal cálculo… Na tabela apresentada aqui neste ensaio vamos somente até a 64ª (sexagésima quarta), geração de nossos ascendentes ou antepassados… Mas, o verdadeiro paradoxo não é o número absurdo que o crescimento exponencial ou geométrico de nossos ascendentes gera, ou nos mostra, mas sim, o fato de que se considerarmos que uma geração humana tem 30 anos, (trinta anos), em média, (como disse), constataremos perplexos que 64 (sessenta e quatro) gerações de 30 anos decorrem num período de 1920 anos. Ora! Como em 1920 anos, podemos ter um número tão grande de antepassados? Onde a sua soma total até a 64ª (sexagésima quarta geração), é de: (36 quintilhões 893 quatrilhões 488 trilhões 147 bilhões 419 milhões e 100 mil antepassados), Se bem pensarmos! Existe um profundo mistério no por que, de descendermos de um número tão grande de antepassados, este mistério torna-se maior quando constatamos, segundo estudos demográficos, que em seus cálculos mais otimistas nos dizem, que no mundo, nunca houve mais que um total de 106 bilhões de seres falantes, contando 99 bilhões que já morreram e os sete bilhões que no momento estão vivos comendo feijão, arroz, abacate, insetos e os mais sabidos, comendo hamburgers com os mais variados sabores e recheios, principalmente, os recheados com a carne de nossos irmãos animais. Depois deste ensaio inseri a conhecida lenda de como surgiu o jogo de xadrez com o seu tabuleiro que possui 64 quadradinhos, encontrei um número muito grande de versões ou modelos desta lenda ou história, então, aleatoriamente escolhi esta variante encontrada pelo Google no endereço eletrônico: www.laboratoriodefisica.com.br O endereço acima não identifica o autor desta versão da lenda, mas, o crédito fica para o brasileiro Malba Tahan, devido à presença do nosso amigo de infância, o Beremiz, de “O Homem Que Calculava”. Esta lenda nos mostra que se considerar, que cada quadradinho no tabuleiro corresponda a uma geração passada de nossos ascendentes, quando chegássemos ao último quadradinho estaríamos na geração 64ª e, portanto, lógico,  na sexagésima quarta geração de nossos ascendentes, e que a soma total destes antepassados seria de: Repetindo, (36 quintilhões 893 quatrilhões 488 trilhões 147 bilhões 419 milhões e 100 mil antepassados). Ora! Este número de ascendentes torna-se o maior paradoxo surgido até hoje no planeta. Claro que há algo de estranho e de esdrúxulo, mas, real, na ideia de que nossos ascendentes dobram indefinidamente a cada geração que voltamos atrás. E do fato de que alguns antepassados se casaram com primos em primeiro grau, o que chamam de fator “implexo”, e de que seja esta, a “única” causa para uma tão drástica redução ou diminuição do número de nossos antepassados, quando recuarmos aos primórdios do surgimento da espécie humana, há 250 mil anos atrás, quando é certo e esperado existir nesta época uma pequena comunidade de hominídeos, em início da transição para homo sapiens.  O problema é o descomunal “numero teórico” calculado de nossos antepassados, para esta época. Então sugiro, que com certeza haja outra explicação ou outro “fator x” que não seja o fator “implexo” contribuindo para tal diminuição do “número teórico” para o “número real”. “Fator x”, este, do qual não faço nenhuma ideia do que seja! Ou mesmo se realmente existe! Ao redor deste “fator x” reside o mistério mais profundo, que permeia a existência do homem, neste atual e futuro resto de planeta. Simplesmente esta história do jogo de Xadrez nos mostra um número “absurdo” calculado para os nossos antepassados, e que teríamos na soma até a nossa 64ª geração, e que os demógrafos e genealogistas chamam de “número teórico”. Somos obrigados a admitir assombrados que há algo de muito estranho nisso tudo! 10 MODELO INICIAL DE UMA ÁRVORE GENEALÓGICA DE COSTADOS. Neste modelo: A cada geração que recuamos no passado, ou subimos, neste modelo abaixo, dobramos o numero de nossos antepassados.  E entendam, e muito bem entendido! Que o número de nossos antepassados, dobram indefinidamente a cada geração que recuamos. O que, sem a menor dúvida, nos põe diante de uma grande dúvida. Ou diante de um absurdo maior que a própria dúvida…. Indefinidamente…             Bisavô Bisavó    Bisavô Bisavó        ( 8  Bisavós )       Bisavô Bisavó   Bisavô Bisavó                           [                          ]                                                       [                     ]                       Avô                    Avó               ( 4 Avós)                     Avô                 Avó                         [                         ]                                                     [                      ]                                    Pai                                (2   Pais )                             Mãe                                     [                                                                                ]                                                                      Filho ou “de cujus” Esta tabela a seguir montada na planilha EXCELL, logo abaixo, representa o número de grãos de trigo devido pelo Rei IADAVA, ao inteligente  Lahur Sessa, e ao mesmo tempo, representa o número de nossos antepassados referentes a cada geração que recuamos no passado… Olhe, que são somente 64 gerações de 30 anos, neste exemplo, portanto, 1920 anos Observe: Que não é usual se fazer árvores genealógicas acima de 12 gerações, devido à impossibilidade de existir registros de memórias vivas, e às dificuldades encontradas para se conseguir dados existentes e confiáveis em, (registros cartoriais), para tanto… Não é o fato de não existir tais registros, para tão poucas gerações! O real problema, é que as pessoas se mudam para lugares distantes e desconhecidos, e aí se casam e se registram, por sua vez, seus filhos e netos também se mudam e se casam e se registram também em lugares distantes e desconhecidos, tornando-se assim, extremamente difícil ou mesmo impossível, o genealogista ter acesso a tais registros… Esta tabela foi elaborada na planilha de cálculo Excell da Microsoft, portanto, trata-se de um cálculo de computador. No entanto, pode ser executado, com certa demora, manualmente.

Avôs paternos e maternos Geração Avós paternas e maternas Total de grãos de trigo dos 64 quadrados do tabuleiro de xadrez ou o número de nossoos antepassados
“de cujus” “de cujus”
1 pai 1 mãe                                            2
2 avôs 2 avós                                            4
4 bisavôs 4 bisavós                                            8
8 trisavôs 8 trisavós                                           16
16 tetravôs 16 tetravós                                           32
32 pentavôs 32 pentavós                                           64
64 hexavôs 64 hexavós                                         128
128 septavôs 128 septavós                                         256
256 octavôs 256 octavós                                         512
512 nonavós 10ª 512 nonavós                                      1.024
1.024 decimavôs 11ª 1.024 decimavós                                      2.048
2.048 undecimavôs 12ª 2.048 undecimavós                                      4.096
4.096 duodecimoavôs 13ª 4.096 duodecimoavós                                      8.192
8.192 tridecimoavôs 14ª 8.192 tridecimoavós                                    16.384
16.384 decimoquartavôs 15ª 16.384  decimoquartavós                                    32.768
32.768 decimoquintavôs 16ª 32.768 decimoquintavós                                    65.536
65.536 17ª 65.536                                  131.072
131.072 18ª 131.072                                  262.144
262.144 19ª 262.144 524.288
524.288 20ª 524.288                               1.048.576
1.048.576 21ª 1.048.576                              2.097.152
2.097.152 22ª 2.097.152                               4.194.304
4.194.304 23ª 4.194.304                               8.388.608
              8.388.608 24ª 8.388.608                            16.777.216
16.777.216 25ª 16.777.216                            33.554.432
33.554.432 26ª 33.554.432                            67.108.864
67.108.864 27ª 67.108.864                          134.217.728
134.217.728 28ª 134.217.728                          268.435.456
268.435.456 29ª 268.435.456                          536.870.912
536.870.912 30ª 536.870.912                        1.073.741.824
1.073.741.824 31ª 1.073.741.824                        2.147.483.648
2.147.483.648 32ª 2.147.483.648                        4.294.967.296
4.294.967.296 33ª 4.294.967.296                        8.589.934.592
8.589.934.592 34ª 8.589.934.592                      17.179.869.184
17.179.869.184 35ª 17.179.869.184                      34.359.738.368
34.359.738.368 36ª 34.359.738.368                      68.719.476.736
68.719.476.736 37ª 68.719.476.736                    137.438.953.472
137.438.953.472 38ª 137.438.953.472                    274.877.906.944
274.877.906.944 39ª 274.877.906.944                    549.755.813.888
549.755.813.888 40ª 549.755.813.888                 1.099.511.627.776
1.099.511.627.776 41ª 1.099.511.627.776                 2.199.023.255.552
2.199.023.255.552 42ª 2.199.023.255.552                 4.398.046.511.104
4.398.046.511.104 43ª 4.398.046.511.104                 8.796.093.022.208
8.796.093.022.208 44ª 8.796.093.022.208               17.592.186.044.416
17.592.186.044.416 45ª 17.592.186.044.416               35.184.372.088.832
35.184.372.088.832 46ª 35.184.372.088.832               70.368.744.177.664
70.368.744.177.664 47ª 70.368.744.177.664             140.737.488.355.328
140.737.488.355.328 48ª 140.737.488.355.328             281.474.976.710.656
281.474.976.710.656 49ª 281.474.976.710.656             562.949.953.421.312
562.949.953.421.312 50ª 562.949.953.421.312          1.125.899.906.842.620
1.125.899.906.842.620 51ª 1.125.899.906.842.620          2.251.799.813.685.250
2.251.799.813.685.250 52ª 2.251.799.813.685.250          4.503.599.627.370.500
4.503.599.627.370.500 53ª 4.503.599.627.370.500          9.007.199.254.740.990
9.007.199.254.740.990 54ª 9.007.199.254.740.990        18.014.398.509.482.000
18.014.398.509.482.000 55ª 18.014.398.509.482.000        36.028.797.018.964.000
36.028.797.018.964.000 56ª 36.028.797.018.964.000        72.057.594.037.927.900
72.057.594.037.927.900 57ª 72.057.594.037.927.900      144.115.188.075.856.000
144.115.188.075.856.000 58ª 144.115.188.075.856.000      288.230.376.151.712.000
288.230.376.151.712.000 59ª 288.230.376.151.712.000      576.460.752.303.423.000
576.460.752.303.423.000 60ª 576.460.752.303.423.000   1.152.921.504.606.850.000
1.152.921.504.606.850.000 61ª 1.152.921.504.606.850.000   2.305.843.009.213.690.000
2.305.843.009.213.690.000 62ª 2.305.843.009.213.690.000   4.611.686.018.427.390.000
4.611.686.018.427.390.000 63ª 4.611.686.018.427.390.000   9.223.372.036.854.780.000
  9.223.372.036.854.780.000 64ª 9.223.372.036.854.780.000 18.446.744.073.709.560.000
Soma total = 36.893.488.147.419.120.000

Como já foi dito e repetido por diversas vezes: A soma de antepassados em 64 gerações perfaz um total de (36 quintilhões 893 quatrilhões 488 trilhões 147 bilhões 419 milhões 120 mil antepassados), o que é de uma irrealidade sem fim. O propósito da repetição deste número é o leitor absorver este número e admiti-lo como um número de antepassados impossível de existir a 1920 anos atrás. A coisa prossegue para trás, ou para o passado, sempre dobrando a cada geração, o número de nossos antepassados!!!… Portanto, de forma exponencial na base 22 Matematicamente, podemos constatar que este modelo de cálculo está correto, e ele prossegue nessa progressão geométrica eternamente para um passado “ad infinitum”… Pelo menos até 250 mil anos quando nos transformamos de hominídeos em homo sapiens, e começamos a pensar, e paulatinamente abandonamos o instinto. A ordem da escala geométrica ou exponencial é esta:

  1. Um “de cujus” ou “probandus”
  2. Dois pais
  3. Quatro avôs
  4. Oito Bisavôs
  5. Dezesseis Trisavôs
  6. Trinta e dois Tetravôs
  7. Sessenta e quatro Pentavôs
  8. Cento e vinte e oito hexavôs
  9. Duzentos e cinqüenta e seis Septavôs
  10. Quinhentos e doze Octavôs
  11. Mil e vinte e quatro Nonavôs
  12. Dois mil e quarenta e oito decimoavôs
  13. Quatro mil e noventa e seis undécimoavôs

E isto! “Ad infinitum” A fundamentação deste ensaio está embasada na lógica corriqueira ou imanente ao “senso comum”, mas, não completamente heurística! Nem é comum ao entendimento factual da genealogia praticada através dos séculos… Portanto, é completamente incomum quando exposta à crítica de uma análise racional e lógica sobre números tão díspares, como o “número teórico” e o “número real”.   Pois, mesmo com a correção efetuada pelo fator “implexo”, o número teórico tende sempre a crescer! Quando numa certa altura do passado este valor do “número teórico” mesmo corrigido, logicamente ultrapassa o número de pessoas vivas neste tempo correspondente a esse passado. Donde advém neste passado, o absurdo comum a ambos os “números teóricos e reais”. Salvo se os nossos antepassados num passado longínquo simplesmente desaparecerem, no tempo e no espaço! O que seria um absurdo maior ainda… Vejamos como, ou indaguemos por quê? As maiores autoridades da área abordam o tema genealogia sem nunca tocarem no tema “implexo”, parece-me, que o assunto “implexo” é tema morto, voto vencido, questão transitada em julgado, coisa não inteligível, coisa inexplorável, coisa inexequível e inexplicável, talvez, até um tabu! À quem ninguém dedica uma linha ou uma palavra sequer!!! Sendo ao que deixa transparecer, uma coisa sem nenhum valor, crédito ou relevância. Pois, consultei vários textos e vários “sites”, mesmo o conteúdo dos livros de genealogia são “tabulas rasa” sobre o assunto “implexo”. Encontrei num interessante site, uma matéria sobre genealogia que, embora não toque no assunto “implexo”, mesmo assim, vou transcrevê-lo “ipsis literis” em honra aos homenageados deste ensaio: os senhores: Paulo Márcio Fernandes Cardoso e Humberto Murilo Flores Santos, sobretudo, à senhora Aydil Fernandes Santos Silva.   Em homenagem aos três maiores genealogistas de Vitória da Conquista, na Bahia – citados logo acima, senhores inatacáveis, inteligentes, e prestativos, são eles dotados de grande saber e cultura geral, dominando completamente a genealogia de todas as numerosas famílias com origem nos fundadores desta terra do sertão da ressaca. Que é Vitória da Conquista, Qualquer um dos três, não medem esforços para atender quaisquer pessoas que os procurem. Sei, e bem sei que algumas pessoas que por ventura, tiverem a desventura, de lerem este ensaio pensarão ou dirão: Este arremedo de ensaísta procura atender sua mania de prolixidade, inserindo longos textos de terceiros ao seu insosso ensaio. Isto nada me diz, muito menos é a verdade, ou mesmo me ofende. O que realmente pretendo é que no final, ou até mesmo no meio da leitura o leitor pegue, absorva, compreenda com profundidade a essência do espírito da “coisa” proposta e pretendida. Ou talvez, quem sabe! (Algumas pessoas tenham razão!!!…). 11 Voltemos e encerremos com o assunto “implexo”. Quando chegamos à geração 64ª equivalente à 64ª casinha do tabuleiro de xadrez, encontramos a soma assombrosa de: (36 quintilhões 893 quatrilhões 488 trilhões 147 bilhões 419 milhões 120 mil antepassados). Nesta 64ª (sexagésima quarta), geração é encontrado um número que por ser um número de antepassados impossível de existir, mesmo por que já se torna difícil imaginar este número tão absurdo… Isto somente na nossa sexagésima quarta geração. Quando somadas uma a uma as 64 gerações, é que encontramos esse total absurdo acima. Para um melhor entendimento do raciocínio aqui exposto, veja esta tabela acima, que está repetindo o cálculo que os geômetras do Rei IADAVA senhor da província da Taligana fizeram demonstrando a impossibilidade de se pagar ao Lahur Sessa com os grãos de trigo, dobrados a cada quadradinho do tabuleiro. Observe que a coluna da direita do quadro acima, representa a quantidade de grãos de trigo por cada quadradinho do tabuleiro de xadrez e a coluna da direita no final representa a somatória de todos os grãos de trigo dos 64 quadradinhos. Que por sua vez, também representa, (em nosso caso da árvore genealógica), todos os nossos antepassados até a 64ª (sexagésima quarta), geração. Agora, entenda que este número absurdo de ascendentes é somente até a 64ª geração, que decorre em 1920 anos, ao considerarmos 30 anos para cada geração. Se você gostar de cálculo e estando de posse de uma boa calculadora, ou de um computador calcule o número de seus ascendentes ou antepassados até o tempo de Lucy, há 3,18 milhões de anos, esta idade foi recentemente confirmada pelo Instituto das Origens Humanas da cidade de Berkeley, na Califórnia… Se você estiver com a planilha Excel, e dispuser de tempo, configure sua planilha para efetuar o cálculo para todos os seres humanos, vivos e existentes atualmente no planeta, até 64 gerações passadas! Pode-se arredondar o número de falantes para sete bilhões, para racionalizar o cálculo ainda mais, despreze os filhos, procedendo assim: divida os sete bilhões por 5 então você encontra o número de famílias existentes =  1 bilhão e 400 milhões de famílias – torne a dividir por 5 = 280.000.000 de cada tipo de membro, Então você encontra o número de componentes destas famílias, despreze os filhos, multiplicando este número por 2 = 580.000.000 e você terá o número de genitores existentes atualmente no planeta. Considerando que alguns pais podem ser irmãos! Divida este número por 5 novamente para eliminar qualquer risco de parentesco deste pai com outros pais = 580.000.000 dividido por 5 = 112.000.000 agora multiplique pelo número da somatória final da tabela do Excell que é: 36.893.488.147.419.100.000e você terá a quantidade de todos os antepassados dos pais existentes atualmente no planeta. Isto somente para 64 gerações. Agora eu vos pergunto, tem ou não tem alguma coisa de errado com o “número teórico”? Para informação do leitor, o site www.breathingearth.net nos diz que em 19 de setembro de 2013 os falantes do planeta azul já são em número de: 7.165.845.000 (sete bilhões 165 milhões e 845 mil – que o Leonardo da Vinci chamava, e o pensador José Mário Ferraz chama de: Enchedores de latrinas. Não sei se fui bem compreendido, ou mesmo se fui bem explícito no que me propus explicar, que era na realidade somente mostrar o absurdo de que somente a equação do “implexo” possa reduzir de forma tão drástica o “número teórico” de nossos antepassados para o que chamam de “número real” destes mesmos antepassados, (diga-se de passagem)! Ninguém sabe qual é este tal de “número real”, pelo menos de uma pessoa atualmente viva, e para um número de gerações superior a, digamos, 200 (duzentas gerações). Para o cálculo até Lucy, ou seja, até 3,18 milhões de anos, teremos 106.000 (cento e seis mil) gerações de 30 anos cada. Neste caso teremos que desprezar os gargalos na existência do homem que conforme a geologia e a paleo/antropologia ocorreram há 250 mil anos e há 74 mil anos atrás. Disto já tratei noutros ensaios. Não existir coerência na genealogia humana, não me surpreende, pois, o próprio existir da espécie humana, por si mesmo, já é uma grande incoerência e outro grande absurdo… O homem pensante e falante, na realidade é um absurdo incompreensível. O homem sempre teve diante de si, o inominável absurdo de não saber o que ele seja! E esta incógnita continuará por muitos milênios… Simplesmente não sabemos, por mais que tentemos, o que seja, nossa consciência, nem nossa memória e nem nossa intuição. Simplesmente não nos conhecemos. PROPOSIÇÃO (1) Esqueça-se de você e de seus irmãos, e considere somente seu  pai e sua mãe, que, como vimos, possuem antepassados até chegar a um número absurdamente grande, mesmo incluindo o “IMPLEXO”, e que depois este número de antepassados terá que decrescer até chegar ao casal inicial! Isto é ou não é um absurdo e uma incoerência? A afirmativa da proposição (1) só será possível e verdadeira se nossos antepassados a partir de um certo número, de gerações nascerem do nada, ou inverterem sua trajetória na árvore da vida. E ao invés de aumentarem, diminuírem. Ora! Na linha do tempo, na direção do passado, o número de antepassados de qualquer animal só tende a crescer, nunca a diminuir, como se consegue explicar que a origem da espécie dos falantes, que certamente se iniciou com um número reduzido de seres? Claro que há algo de inexplicável no passado das espécies, notadamente na espécie “homo sapiens sapiens” ou como gosto de chamá-la, de “espécie falante”… PROPOSIÇÃO (2) O que nenhum demógrafo imaginou até hoje, é que as pessoas, vivas e mortas, (genealogicamente considerando), são como duas árvores, uma posta sobre a outra, uma com as raízes no chão e a outra com as raízes no céu, e que, as humanidades de qualquer presente, seja um presente do passado, ou um presente do presente, ou um presente do futuro, vivem e viverão eternamente onde os topos das copas das duas árvores se tocam ou se encontram!!!… Vos afirmo que: Aqueles que perceberem o esdrúxulo das proposições (1) e (2) – com certeza me entenderão e perceberão  de forma unívoca e inequívoca, que um dos grandes mistérios existentes e pertinentes à existência da humanidade, é a sua ascendência genealógica. As duas proposições devem ser entendidas como uma só proposição. O x da questão: é o número sempre crescente de nossos antepassados na direção do passado. Ora! Como é que nossos antepassados crescem “sine qua non” em número, (em quantidade), para o passado? Se, sabemos e temos certeza absoluta, e plena consciência de que a humanidade teve seu início com poucas pessoas? Sei que o “implexo” é tido, (não por mim), como uma verdade axiomática, mas, gosto de cutucar a cascavel dentro do buraco, pois, quase sempre, lá dentro mora um tatu, de carne tenra e saborosa. Aos ambientalistas de plantão, fica o aviso, este último parágrafo é somente uma alegoria. 12 Entenda, meus poucos leitores! Que estou em busca do improvável, do absurdo, pois, busco uma explicação para o estranho fato de descendermos no início de dois “seres”, no meio descendermos de bilhões de “seres”, e no fim novamente descendermos de dois “seres”… É como se a vida fosse como um imenso balão! Bem magro nas pontas, (no alto e embaixo), e bem gordo no meio. (2ª Declaração). Neste ensaio, não estou dizendo que o fator implexo não exista, simplesmente, estou tentando demonstrar que segundo o que o bom senso, nos diz, a cada geração que recuamos no passado, nossos antepassados dobram em número, admitindo-se este crescimento como uma realidade! Logicamente este número crescerá sempre! Mas, o que o bom senso também nos diz é que: No início da espécie homo sapiens, ou seja, quando começamos a abandonar o instinto, e passar a raciocinar, éramos somente dois, ou no máximo uma pequena tribo, aqui busco somente uma explicação racional para a localização do “PONTO” onde o número de nossos ascendentes para de crescer num passado remoto, e tem início o decrescer do número destes nossos antepassados na direção do início da espécie humana… Neste “PONTO” desconhecido reside o PARADOXO… Cessando o “implexo”. E tendo início o maior mistério que permeia a história do homem! Este mistério inclui uma explicação, clara, lógica e racional de como o número de nossos antepassados diminui, ao invés de aumentar na direção de um passado mais distante. Ora! Indo a existência de nossos antepassados sempre na direção do passado, dois, são gerados por quatro, quatro são gerados por  oito, oito são gerados por  dezesseis, dezesseis são gerados por trinta e dois….. Indefinidamente, e depois o fator “implexo” misteriosamente, faz tudo voltar ao número (DOIS). Confesso que é difícil de entender, e ponha difícil nisso. Espero sinceramente, que estes questionamentos sejam entendidos em sua totalidade e profundidade pelos inteligentes leitores dos meus insossos ensaios.  Repetindo: Sei que o “implexo” é tido, (não por mim), como uma verdade axiomática, mas, gosto de cutucar a cascavel dentro do buraco, pois, quase sempre, lá dentro mora um tatu, de carne tenra e saborosa. Aos ambientalistas de plantão, mais uma vez, fica aqui o aviso, de que, este último parágrafo é somente uma alegoria. Se me descuidar, um órgão inútil do governo, (visto que, a agressão que se faz em geral à natureza, a única culpa cabe ao excesso de falantes no planeta), senão um órgão inútil do governo pode me impor um processo, inafiançável e como sempre injusto. 13 Deixemos esta (2ª Declaração) e continuemos com este insosso ensaio. Agora mesmo me pergunto! Quando no planeta, irão tratar do assunto: explosão demográfica? Quando? Creio que a resposta para este questionamento será! Quando tornar-se inútil o controle da explosão demográfica. Lembrem-se, de Rui Barbosa, quando disse que: Tinha horas em que ele pensava que a burrice era uma ciência! De tanto ver homens burros mandando em homens inteligentes. Se algum leitor com uma natural dificuldade, por ventura vier a cobrar deste ensaísta uma solução para o problema de como o complexo fator “implexo” faz o “número teórico” se transformar no “número real”, lembre-se que este, entre outros é um ensaio, como dito na sua titulação inicial!  De ser, um dos ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR. Portanto, cabeças a funcionar! Alguns leitores dirão!!!… Busquei em vão a explicação, e não a encontrei! O problema crucial é que este ensaio foi escrito justamente pela inexistência da “explicação”. Se a mesma existisse, este ensaio então, tornar-se-ia desnecessário, ou no mínimo sem sentido. Portanto! Neurônios a todo vapor, na busca da indescritível, imponderável e inverossímil, “explicação” de como realmente o “número teórico” se transforma no “número real”, com o concurso do “implexo”. Refiro-me ao “numero teórico” calculado para 8.333 (oito mil trezentas e trinta e três) gerações, o que nos retorna somente a 250 mil anos atrás, e que nos daria um número inconcebível de antepassados! Ou será que não somos descendentes de nossos avoengos hominídeos? E o papo furado da bíblia com sua “lenga/lenga”, da história de Adão e Eva é que estaria certo? 14 Em tempo: Era minha intenção fazer uma seleção reduzindo os dois textos transcritos, (da lenda do xadrez e da mania de genealogia), ao estritamente necessário, e o que ficasse, fosse somente o que se referisse ao assunto em pauta. “Implexo”, número teórico” e “número real”. Os dois textos citados: Da Lenda do Jogo de Xadrez e da Mania de Genealogia foram transcritos em separado. E assim, serão postados e impressos. As transcrições em apreço, e que não serão mais transcritas são os textos da Lenda do Jogo de Xadrez, do Malba Tahan e da Mania de Genealogia do – Roberto M. de Moraes, mas, ao relê-los depois de transcritos, para minha máquina, achei-os tão interessantes que resolvi não privar meus poucos leitores de tão soberbos textos. E assim, conservei as duas transcrições na íntegra… Mas, como disse, serão postadas e impressas separadas deste ensaio. Mesmo por que, a intenção primeira e maior, contida em meus ensaios, com certeza é a de nos levar a pensar. Pensar! Pensar! E Pensar! Coisa quase esquecida, Pois, ao que me parece, os homens que adotaram o procedimento de manada, já deixaram de fazê-lo há muito tempo. O maior paradoxo, é que só permanecemos como espécie até hoje no planeta, unicamente por que aprendemos justamente! A pensar… Mesmo com tão “poucos” pensando, já realizamos o milagre de não termos sido extintos pela burrice dos “muitos” que não pensam. Este ensaio a cada dia que passa e dedico mais tempo ao mesmo, fica cada vez mais distante de uma finalização. Nesta altura da sua elaboração, 25 de novembro de 2013, estou propenso a crer, e chegando a conclusão de que a humanidade está sendo através dos séculos, paulatinamente trazida para este planeta e constantemente monitorada por quem a está trazendo. Portanto, a humanidade nada mais seria que uma experiência de uma civilização com um nível de evolução superior ao nosso, em alguns milhões de anos. (Esta ideia vem naturalmente do meu lado místico e esotérico, esotérico “com “s” mesmo”). Se este escriba estiver certo! Muita coisa ficaria explicada, principalmente os atos de algumas civilizações extintas. E também a maioria dos mistérios do passado. Estou ainda muito distante de uma conclusão definitiva sobre o proposto neste parágrafo, principalmente, sobre como chegar a uma conclusão final. Ainda existem questões conflitantes entre vários aspectos da interpretação atual da realidade do nosso universo físico. Principalmente no que toca a interpretação do “tò”, do “eu”, e sua relação com o tipo de universo em que vive. Principalmente sua relação com o passado e com o futuro. A luz da minha razão, e do meu entendimento me diz de forma inquestionável, que a realidade do existir só se revela no tempo supra-absoluto, de Pietro Ubaldi, a dificuldade advém de não se conseguir ver o “passado-presente-futuro” como um tempo uno, sei que é difícil de entender isso. Mas, é o único meio para se poder alcançar, pelo menos um vislumbre da realidade de krishnamurti.  Meus problemas crescem mais ainda quando tento entender a natureza como um todo, vejo tudo como se tudo tivesse a mesma origem e propósito. Definitivamente, só posso ver a vida inteligente no planeta obedecendo a um fim, e a um propósito. Os filósofos erraram feio! E os cientistas estão indo pelo mesmo caminho. O mal de ambos é o orgulho e a falta de humildade, principalmente, a permanente falta de visão para um passado muito remoto e para um futuro muito longínquo. Só veem o imediato. Observe bem meu prezado e inteligente leitor, que o “agora” possui as cores do efêmero e do irreal, lembrem-se dos Vedas na antiga Índia, que há milhares de anos já diziam que a existência era Maia. A crer nos Vedas! Nós vivemos dentro da mais absoluta barafunda que chamamos de realidade, e que no fundo temos que dolorosamente reconhecer como uma angustiante irrealidade. 15 Para minha desprezível pessoa e meu insignificante intelecto foi uma verdadeira surpresa o que encontrei no âmago da genealogia. Busquei e não encontrei em lugar algum, uma explicação lógica para a existência desta incoerência matemática chamada de “número teórico”. Coisa que a maioria dos meus leitores nunca desconfiaria que existisse… Mesmo se a endogamia fosse a única responsável pela existência do número conhecido como “número real”, assim mesmo, este número não seria compreensível! Por mais que venha atuar a ação replicante do “implexo”, vimos sob todos os ângulos que seria impossível termos sido, (como fomos), originados de “dois” antepassados imediatos (pai e mãe) e chegarmos a termos um número infinito de “centilhões” de antepassados no “intermezzo” e voltarmos a ”dois” antepassados no início da espécie que então, naquele momento iniciava a pensar e a abandonar paulatinamente o instinto, isto há 250.000 (duzentos e cinquenta mil anos). O grande problema é que o número de nossos antepassados cresce independentemente da ação replicante do “implexo”, e cresce assustadoramente. Se isto ocorresse somente com algumas genealogias, tudo bem!!!… Mas, ocorrer com todas! Com todas as genealogias! Realmente, não dá para entender, deve haver uma explicação para este horror, e esta explicação está fora do alcance e do escopo do entendimento humano. Deixei intencionalmente para o final deste ensaio estas sutis e  singelas observações: Se analisarmos bem, a mesma coisa ocorre com todos os animais mamíferos que tem o hábito de formar casais permanentes. Principalmente, aqueles que têm como matriz da reprodução a endogênese e o costume de procriar poucos filhos em cada gestação. É próprio do homem, melhor, é próprio do ”Ser” humano comum, trocar as lentes do entendimento, quanto às questões existenciais. Assim, coisas simples e já explicadas, como: semiótica, teoria do Big-Bang, física quântica, física relativista, psicologia, neurociência, ele as vê como um profundo mistério! No entanto, coisas ainda não explicadas como: geoglifos, ETs, reencarnação, telecinésia, vudu do Haiti, premonição, almas do outro mundo, estas coisas; ele as vê como coisas simples, aceitáveis, corriqueiras e naturais, a que todos simplesmente e comodamente fecham os olhos e aceitam numa boa e sem questionar. O problema é que a maioria da espécie homo sapiens sapiens, detesta gastar neurônios, ou seja, detesta pensar, como se o ato de pensar, de raciocinar fosse: doloroso, ardesse, queimasse ou no mínimo caro, portanto, como se doesse no bolso. Como se gastássemos dinheiro para pensar! Como se o contido no bolso fosse nossa única tábua de salvação para os males da vida. Mas, não é por nada disso que o homem que não pensa, ele não pensa é exclusivamente e simplesmente por burrice. A Burrice é a cascavel sorrateira e perniciosa que estragará a existência e a permanência do homo sapiens sapiens neste lindo planetinha azul. Edimilson Santos Silva  – Movér Vitória da Conquista, 30 de novembro de 2013 77-9109 3736 [email protected]