“Hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, tabagismo e alterações do colesterol são os principais fatores de risco em jovens”, que morreram em decorrência de derrame no País (AVC)

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Tabagismo, obesidade e consumo excessivo de álcool são alguns dos fatores de risco

A incidência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) está crescendo em jovens. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os anos de 2000 e 2010, mais de 62 mil pessoas com menos de 45 anos morreram em decorrência de derrame no País. Entre os anos 2000 e 2012, foram mais de 180 mil pessoas, nessa faixa etária, internadas em todo o Brasil com o diagnóstico de AVC.

De acordo com o neurologista do Hospital Santa Luzia, Dr. Ronaldo Maciel Dias, o AVC é mais frequente em idosos, devido ao processo natural de envelhecimento, porém a incidência em pessoas mais jovens está aumentando em decorrência dos hábitos de vida não saudáveis mantidos por eles. “As causas do AVC variam entre infecções, determinação genética, traumas, doenças cardíacas e outras. Porém, alguns fatores podem provocar ocorrências mais precoces” afirma o neurologista.

O estilo de vida não saudável dos jovens, a alimentação inadequada, composta por produtos industrializados e artificiais, e a ingestão abusiva de gordura e bebidas alcoólicas aumentam os riscos do AVC. “A doença é causada pela obstrução das artérias cerebrais por placas de gorduras, denominado AVC isquêmico. O tipo é o mais frequente”, relata Dias. “A alteração dos níveis de gordura no sangue, aliada ao tabagismo e sedentarismo resultam em um aumento significativo do risco de AVC em jovens”, completa.

Para o especialista, os jovens devem controlar sua pressão arterial, avaliar níveis de glicemia e o mais importante, manter um estilo de vida saudável: alimentar-se corretamente, balancear nutrientes e praticar atividades físicas regularmente. “Hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, tabagismo e alterações do colesterol são os principais fatores de risco em jovens”, afirma Dias. As mulheres devem ter um cuidado ainda maior. O uso contínuo e frequente dos anticoncepcionais hormonais apresenta maior risco, quando aliado a maus hábitos e predisposição genética. “Os jovens devem se conscientizar e reeducar-se em relação aos seus hábitos”, conclui Dias.

Fonte: Imagem Corporativa – www.imagemcorporativa.com.br