Jornalista realiza Exposição Mãos que Conquistam Vitórias

A partir do dia 03 de dezembro o Viela Sebo Café recebe a segunda mostra da exposição fotográfica da jornalista Andréa Póvoas, intitulada “Mãos que Conquistam Vitórias”. Em 12 fotografias de mãos, ela retrata a vida simples de pessoas que trabalham nas feiras e nas ruas. Mais do que imagens, os quadros contam por si só uma história de vida, experiências, dificuldades, mas também a vitória de gente simples, lutadora, que trabalha de sol a sol, sem direito a férias, décimo terceiro, ou quaisquer outros direitos. Foi assim que conseguiram, ao longo dos anos, criar seus filhos, alimentar suas famílias e tirarem o seu sustento diário. Essas são suas Vitórias.

Além das vitórias pessoais essas mãos também conquistam a cidade. “Vitórias” também remete ao nome de Vitória da Conquista. O plural conota as várias faces de uma cidade dinâmica, em pleno desenvolvimento e que completa 169 anos.

A exposição Mãos que Conquistam Vitórias é a forma que a jornalista encontrou de homenagear a terra que a acolheu, reconhecimento às pessoas simples que vivem e sobrevivem aqui, e de alguma forma participam, mesmo que nos bastidores, de todo o desenvolvimento ao longo de todos esses anos.

E para quem duvida da importância destes personagens aqui vai uma justificativa muito forte: são eles colocam alimento nas mesas das pessoas, limpam o que os outros sujam, cuidam das paisagens que os outros admiram, consertam os sapatos, as bicicletas e os carros de quem precisa se locomover, seja lá do jeito que for. São nomes, sem sobrenomes, que quase nunca são reconhecidos por isso. Eles não aparecem, mas estão lá. Às vezes nem experimentam das benfeitorias que realizam, mas realizam.

Essas são as mãos que conquistam vitórias. Vitórias pessoais, escondidas, mas que são capazes, em sua coletividade de alavancar o progresso de uma cidade do interior com ritmo de capital.

O objeto de estudo, apreciação e admiração das lentes da jornalista Andréa Póvoas são justamente estas mãos, muitas vezes sujas, calejadas, grossas e cansadas, mas que não deixam de trabalhar pela Conquista da sua Vitória ou pela Vitória de uma Conquista, Vitória da Conquista.

De forma poética a jornalista sem pretensões de fotógrafa, espera contar a história da cidade através das mãos que a edificam. O pano de fundo serão as praças, as feiras, os comércios formal e informal, e o que mais encontrar a lente da modesta câmera, atravessando o caminho da romântica autora.