Os grandes nomes para eleição indireta são FHC e Tasso, diz Alckmin

Foto: Miguel Pessoa / Estadão

Geraldo Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu publicamente nesta sexta-feira, 26, os nomes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), para disputar uma eleição indireta na eventual saída do presidente Michel Temer (PMDB) do poder. O tucano reforçou que, nesse cenário, não é candidato. Ele pretende disputar as eleições gerais no pleito de outubro do ano que vem. A declaração foi dada um dia depois de Alckmin se reunir com Jereissati e com o prefeito João Doria na casa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A reunião foi organizada entre as lideranças como parte das viagens de Jereissati para ouvir os caciques do partido e decidir uma posição de permanecer ou desembarcar do governo Temer na semana que vem, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento da ação que pode cassar o presidente. “Quero antecipar que nesta hipótese eu não sou candidato a nenhuma eleição indireta. Os dois grandes nomes do PSDB são o presidente Fernando Henrique e o Tasso Jereissati”, disse o governador, após cerimônia de abertura de um feirão da Caixa, na capital paulista. Ao Broadcast Político, Alckmin disse que a decisão de não ser candidato em uma eleição indireta é definita e reforçou que este não é o momento para discutir o cenário porque a prioridade é ajudar o País e o governo a manter a agenda de reformas. O ex-presidente FHC já afastou a possibilidade de ser candidato, mas é apoiado por liderenças do partido. Já Jereissati, depois da reunião no aptarmento de FHC, desconversou quando perguntado da disposição em concorrer. “Nem pensei nisso, ninguém pensou nisso”, disse o senador. Perguntado sobre o cenário diante das declarações de FHC e Jereissati, que deixariam apenas o senador como candidato tucano, Alckmin reforçou que nao gostaria de discutir isso neste momento. Além disso, ele defende que o PSDB não decida pelo desembarque do governo sem a garantia que as reformas vão andar no Congresso. “Nós não temos nenhuma decisão de fazer nenhuma medida. Neste momento é apoiar o governo, apoiar o Brasil.”

Agência Brasil