Com o lema “Literatura e ancestralidades”, Fligê retorna ao seu formato presencial, com programação para Agosto.

 

Foto: Divu lgação / Vinicius Brito

 

Programada para acontecer entre os dias  10 a 14 de agosto, a Feira Literária de Mucugê – Fligê – , que envolve e agregar talentos de diversas áreas do conhecimento; literatura, artes, culturas, etc,   retoma seus encontros e atividades presenciais em sua 5ª edição. Com o tema “Literatura e Ancestralidades”, o evento trará, em sua programação, mesas literárias, oficinas, espetáculos, circuitos e desfiles literários, leituras guiadas, performances artísticas, instalações e expografias, intervenções artísticas, sessões de autógrafos, projetos pedagógicos, cinema e muitas outras vivências.

Sempre ambientada na cidade de Mucugê (BA), município da Chapada Diamantina, a Fligê envolve crianças, jovens, adultos e idosos, que buscam sentir e respirar a literatura em conotações que extravasam realidades.

Nesta edição, toda a programação será construída a partir das extrações conceituais de ancestralidades, presentes nas literaturas indígenas, negras, tradições culturais, oralidades etc. Tudo isso encontrará espaço no diálogo com outras expressões artísticas, como o teatro, o cinema, a música.

Reunindo narrativas dos anos de 2020 a 2022, a 5ª edição da Fligê traz para a cena da literatura a importância de se falar, pensar e sentir as ancestralidades.

Desde que foi criado, em 2016, o evento busca potencializar a formação de leitores de todas as idades, em uma rica experiência pelo mundo do conhecimento, construída nas mais diversas narrativas. Na última edição do evento, realizada em 2019, a Fligê trouxe como tema “Sê livre… és gigante”, com programação em homenagem ao poeta baiano Castro Alves.

Presença destacada

 

Indígena potiguara, Graça Graúna (Maria das Graças Ferreira) nasceu em São José do Rio Campestre, RN. Escritora, poeta e crítica literária, é graduada, mestre e doutora em Letras pela UFPE e pós-doutora em Literatura, Educação e Direitos Indígenas pela UMESP.

Publicou Canto mestizo (1999), Tessituras da terra (2000), Tear da palavra (2001), Flor da mata (haikais, 2014). Participa de várias antologias poéticas no Brasil e no exterior e é responsável pelo blog Tecido de Vozes.

Descendente de potiguaras, coordenou o Projeto de Especialização para Formação de Professores Indígenas no Estado de Pernambuco, no campus da Universidade de Pernambuco em Garanhuns.