DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR Nº 13 – (A quarta mudança evolutiva na psico/biologia do homem vai desassomar para todo o sempre, o aparato da justiça)

 

“Temas polêmicos”

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Desde os primórdios do alvorecer do “homo sapiens”, todas suas mazelas são oriundas de um defeito inerente à própria formação do homem, este defeito o acompanha desde a época em que abandonou o instinto e adquiriu o raciocínio, até os dias atuais. Entendo, e julgo ser este defeito a “fala”, que ele utiliza como instrumento de comunicação na sua atual fase evolutiva. “Das complexidades que inundam o Cosmos, a mais complexa é o Homo sapiens sapiens”, e a melhor definição do homem, sem sombra de dúvida é esta, melhor ainda! “Transcrevo aqui a dedicatória que fiz aos meus familiares, na obra Os Três Insights”. Onde digo: […]. “O homem é o próprio universo tomando conhecimento de si próprio”. (este axioma não é meu). O que torna o homem tão complexo e não analisável é o meio de comunicação de que ele dispõe na atualidade, pois, a fala e a escrita escondem inescapavelmente seu pensamento. Assim, nunca chegaremos verdadeiramente a nos conhecer. Então, entre avô e neto, um conhecimento profundo nunca acontecerá. Mesmo entre pai e filho, nunca haverá um real conhecimento. A atual fase de evolução biológica/espiritual da humanidade nos obriga a conviver com o paradoxo de termos intimidade, sem sermos íntimos, sermos conhecidos, sem realmente conhecermo-nos. De forma ampla e global, o fato de o homem esconder o que pensa atrás da fala e da escrita é o motivo maior de tanto desentendimento no planeta. Assim, atualmente, a única saída que resta à humanidade é continuar tentando, humilde e amorosamente se entender. A humildade nivela os homens, o amor os aproxima e os tornam melhores, e mais confiáveis”[…]. Quando a evolução biológica atingir um ponto em que possamos dispensar a fala como principal meio de comunicação, nos veremos de frente com a (Quarta) maior mudança evolutiva terá acontecido na psico/fisiologia humana, que alterará o atual “status” do seu comportamento social, alterando destarte; profundamente e irreversivelmente sua visão  conceptual do existir.

O homem, ao longo de sua história passou por três grandes mudanças biológicas. Sendo a (Primeira) mudança a aquisição da postura bipedalista ocorrida entre 4,5 e 3,5 milhões de anos atrás, o bipedalismo foi um grande passo evolutivo, pois, levou o predecessor do homem à liberação dos membros anteriores, fato que o levou a se transformar no “homo habilis”. A liberação dos membros anteriores (mãos), permitiu-lhe o uso de ferramentas e de armas, transformando-o num caçador, o que lhes facilitou introduzir mais proteínas em sua dieta, o que provocou em contra partida o aumento do encéfalo. A (Segunda) foi de caráter psico/biológica, pois mudou-lhe a psique e desenvolveu seu rudimentar aparelho da fala.  a aquisição do raciocínio lógico ocorrida entre trezentos e duzentos mil anos atrás transformando-o no “homo sapiens”, (o homem que sabe), decorrente do aumento do cérebro, a criatividade humana só apareceu depois da aquisição do raciocínio lógico estando estreitamente vinculada à evolução da mente. A (Terceira) mudança foi adquirida com o desenvolvimento da fala elaborada, possibilitada pela anterior aquisição do raciocínio lógico, que o transformou no “homo sapiens sapiens”, (o homem que sabe que sabe, ou que saboreia o saber). A (Quarta) mudança, ainda por vir, será a aquisição do sétimo sentido, que acontecerá dentro de poucos séculos, com a ajuda de três poderosas ferramentas: a biogenética, a “biocomputação” e o entendimento de como funciona o cérebro humano, isto tudo, através da nova neurobiologia, já então, com o suporte e a aceitação da existência da ressonância mórfica. Os sentidos humanos num futuro próximo serão (em ordem crescente de importância), os seguintes: 1º o tato, 2º o olfato, 3º o paladar, 4º a audição, 5º a visão, o 6º (por desenvolver,) que é o sentido da premonição imediata e completando a plêiade o 7º sentido que será a telepatia. Todos os “Seres” humanos atualmente estão sujeitos às ações da premonição imediata e da telepatia, mas, isto de forma esporádica e casual, sendo que a premonição imediata será sempre casual, no entanto, a telepatia será efetiva e permanente, como os cinco sentidos primevos o são. Atualmente os sentidos da premonição imediata e da  telepatia, são reconhecidos, e tidos como verdades inquestionáveis nas grandes universidades do planeta, nos centros dos altos estudos da mente e do “Ser”. Vejamos o que nos diz a ressonância mórfica a respeito da premonição imediata e da telepatia. A ressonância mórfica é a teoria do Dr. Rupert Sheldrake, biólogo e filósofo da universidade de Cambridge na Inglaterra.

 

Eis o que nos diz o biólogo Sheldrake sobre os campos da mente, nestes quatro tópicos: “[…] – 2. Os campos mórficos subjazem nossa atividade mental e nossas percepções, e levam a uma nova teoria da visão. – “(e das sensações superiores no homem)” – 3. A existência desses campos é experimentalmente testável por meio da sensação de ser observado. Há muita evidência de que este senso realmente existe. 4. Os campos mórficos de grupos sociais conectam juntos membros do grupo, mesmo quando estão milhas distantes, e promovem canais de comunicação por meio dos quais os organismos podem se tocar (comunicar), à distância. – “(A premonição imediata viria desta capacidade de conexão entre os seres)” – Eles ajudam a prover uma explicação para a telepatia. 5. Telepatia é normal, não paranormal, natural não sobrenatural, e é também comum entre pessoas, especialmente pessoas que se conhecem bem. Os campos de nossas mentes se estendem muito além de nossos cérebros, […]” – Escrito por Sheldrake em fevereiro de 2005. Ver www.sheldrake.org o negrito é nosso. Vamos ao cerne do nosso ensaio; A Evolução biológica irá desassomar a justiça.

 

De posse da biogenética, da “biocomputação” e do entendimento através da ressonância mórfica, de como funciona nosso cérebro, o homem de um futuro bem próximo ao adquirir o dom da telepatia através destas ferramentas, paulatinamente abandonará a fala. Com a aquisição da plena telepatia e o consequente abandono da fala surgirá um novo homem, pleno de humanidade, sensato ao extremo, lógico na acepção do termo, sincero, confiável, magnânimo, puro e, sobretudo humano. Com o novo homem telepata, logo desaparecerão: o crime, a fraude, a mentira, o embuste, a prevaricação, o engano, a sordidez, a lascívia, a ganância, a usura. Ora! Todos lendo os pensamentos de todos, não há como enganar ninguém. Dentro de pouco tempo depois da aquisição da telepatia, quando seu uso for normal, então o homem tornar-se-á (pode-se dizer), divinizado, ou próximo disso. Assim, quando o homem atingir este grau de evolução, a sociedade humana sofrerá uma grande transformação; desaparecendo por completo as qualidades maléficas e inerentes ao homem falante embusteiro… Desaparecerão destarte os aparatos instituídos para coibir e punir o uso destes desdouros da humanidade. Estando condenadas à extinção as seguintes instituições e profissões da humanidade: Forças Armadas, em todas suas formas. Todas as máquinas, (armas), de guerra serão jogadas no lixo, não haverá mais cadeias ou presídios, a justiça será praticada livremente, naturalmente e indistintamente por cada “Ser” humano, não haverá mais necessidade dos exércitos nem das instituições policiais, não haverá mais soldados nem meirinhos, desaparecerão as funções de servidores da justiça, como: oficiais de justiça, promotores, juízes, advogados e etc, sem as desavenças acabam-se as lides. Com a extinção dos desentendimentos entre os homens a paz reinará absoluta no planeta.

 

Atualmente, os moradores da caverna de Platão, como homens de pouca ou de quase nenhuma visão, que são os senhores absolutos da estultícia, da velhacaria, da pequenez, da desumanidade, da burrice e da ruindade não darão ouvidos a algo tão certo e próximo de acontecer. Mas, os meninos índigos, descendentes dos primeiros seres de aura azul, cuidarão de fazer isto acontecer.

Deo Gratias.

 

Lembrem-se, não tomem meus “temas polêmicos” como meus princípios,  nem como minhas crenças.

 

Vitória da Conquista, 30 de novembro de 2009

Edimilson Santos Silva – Movér