“Divagando sobre princípios, conceitos e confrontos da vida, numa perspectiva análoga, do encontro e do ser.”

“A vida é a arte do encontro, embora…”

A vida, a vida humana é! Essa mistura que rebenta na essência do ser (… aromatizada, costurada, sedutora – rebelde). Quem dera eu saber falar sobre a VIDA, neste mundo a que vivemos a cada instante, confrontados com nossa própria existência: com os dizeres, com os pensares – com a nossa elevação e, com o nosso EU, infinitamente singelo.

A construção está desajeitada, estou aproveitando insights que me chegam ao pensamento então, eu queria direciona-los para essa forma de pensar um tanto, desconstruída, mas que: privilegia-nos na construção dialogável a que ventila as relações – sustentando a civilização nesse nicho de interação de homens e saberes vindo das mais peculiares formas de viver – na saliência de conhecimentos, de cultura, do extraordinário em cada um, interferindo de alguma forma na necessidade de: si “lançar” para o mundo através do olhar do outro.

E que seja esse outro, a gente mesmo, ao se posicionar indiferente ou não aos ditames da sociedade e/ou da própria concepção de mundo, de vida, credo religioso/filosófico… do sujeito, caminhando ao encontro de si.

Lembrando o poeta Vinicius de Moraes “a vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida” e assim, a vida é cadência para quem souber eternizar (um simples momento, uma contemplação, tempinho para os amigos, à família em comunhão, uma discussão acalorada, um sorriso espontâneo num abraço caloroso – um aperto de mão) e, ela nasce no significado mais perfeito da criação – pela sinergia boa do encontro que se faz em cada um, quando se permite escutar o coração!

Recordando com muito carinho, o meu avô, Francisco Melvino da Silva na, passagem pela vida: “o homem é a criacção do pensamento, o pensamento toma forma em acção” eu, costumo apostar no movimento – no atravessar desse movimento pelas subjetividades da pessoa humana destarte, permitir que a vida seja tocada no dever da existência e, esse dever é tão simples e energizado quando se permite tocar e, ser tocado.

Não pretendendo nenhuma analogia, eu diria apenas que: a VIDA é para ser vivido – auscultada – como a cadência dum coração, menino!   E neste impulsionar da vida temos o dever (ético, moral, humano) de: fazer valer a pena – sermos mais sensíveis, mais humanos, mais tolerantes; menos egoístas; e, mais generosos e afetivos. Agradecidos, pois ela é…

_ Pulsada, na palma das mãos!

Regina Chaves – é psicologa