Legislativo brumadensse rejeita a maioria de projetos, indicados pelo Executivo Municipal.

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Em uma sessão realizada na noite de segunda-feira, 15 de fevereiro, vereadores brumadensse repudiam da mesa diretora,  o encaminhamento de pautas (projeto) indicadas pelo Executivo Municipal para serem votados, sem que os mesmos tenham passado pelas devidas comissões instaladas, e em caráter de Urgência e Urgentíssima. Para os edis, a quantidade de projetos, e a soma de conteúdo  de cada um, e o pouco tempo para ler e avalia-los, para uma eventual votação, poderia sim prejudicar a aprovação dos referidos projetos, mesmo que, todos eles sejam importantes para a cidade.

Presidente da Câmara de Vereadores de Brumado José Carlos de Joanas

O Presidente da mesa, Vereador José Carlos de Joanas ao ser questionado, da distribuição e encaminhamentos das pautas,  para apreciação e votação, que segundo os edis  iam  de encontro com o regimento interno da casa, ele pontuou  de que,  as prerrogativas estavam asseguradas sim, no regimento interno, e citou os referidos parágrafos do regimento,  e deu prosseguimento aos trabalhos.

Na votação, dos  projetos apreciados: as propostas de números: 03/2021, 04/2021, 06/2021, 07/2021, 08/2021, 011/2021 e 012/2021 foram rejeitados por unanimidade, tendo inclusive, votos contrários de parlamentares eleitos pela base aliada do Prefeito Eduardo Vasconcelos (PSB) E apenas, os projetos de leis 05, 010, 013 e 014/2021 foram aprovados pelos vereadores. Sendo que um  destes projetos do pacote enviado pelo Executivo, foi tirado de pauta pelo presidente José Carlos Marques Pessoa (PSB), o que trata justamente da redefinição de feriados municipais.

A denominada sessão apontada pelos vereadores de oposição como “Pacote da Maldade”,  não fosse, o pronunciamentos raivosos de alguns vereadores e,  sobretudo com a quebra de decoro parlamentar, de um ou  dois edis, em ataques aos colegas.

No mais, pode ser dizer, que  a sessão transcorreu de forma tranquila e prevaleceu a vontade da maioria em detrimento, ao que queria o Gestor, em impor ao parlamento brumadensse decisão para que os devidos  projetos fossem votados em caráter de urgência urgentíssima. Mas, no entanto, asseguram os edis,  que estes mesmos projetos ora rejeitados possam serem aprovados, no pleno da casa em outro momento.