Palmeiras  merecidamente vence o vasco, e contabiliza a condição de   decacampeão. 

Palmeiras posa para foto do título antes do jogo em São Januário (SE Palmeiras / Divulgação)

 O Palmeiras é o campeão brasileiro de 2018. O time alviverde só precisava vencer o Vasco fora de casa e foi isso que fez: conquistou o resultado mínimo com gol de Deyverson e levou a décima conquista nacional para o Allianz Parque com uma rodada de antecedência.

Invicto há 22 jogos, dono do maior número de vitórias, time que mais fez gols e que menos sofreu na competição, o Palmeiras bateu o Vasco por 1×0 neste domingo (25), em São Januário, no Rio de Janeiro, e chegou ao seu décimo título nacional.

Um dos grandes responsáveis por essa campanha fantástica sem dúvidas é Felipão. O técnico do penta chegou ao clube após a queda de Roger Machado, demitido depois de perder para o Fluminense. Aquela derrota, no dia 25 de julho, foi a última sofrida pelo Verdão no campeonato.

O Palmeiras deu a Luis Felipe Scolari um dos elencos mais caros do país. E o velho conhecido da torcida alviverde usou e abusou das peças disponíveis no plantel. Na campanha do mais novo título do clube, Felipão usou mais de duas dezenas de jogadores diferentes.

Na partida contra o Vasco, o Palmeiras seguiu o próprio script: apesar de não fazer uma atuação de encher os olhos, o time manteve consistência dentro do campo e soube aproveitar a chance que criou.

Com Felipe Melo e Bruno Henrique firmes à frente da área, a equipe fez um primeiro tempo sem sobressaltos na defesa e pouco inspirado no ataque. Dudu iniciou no lado direito e terminou na outra ponta. Lucas Lima, sem espaço para criação, estava pouco inspirado. Mais à frente, Willian se limitava a passes laterais e Borja era figura nula.

O que pareceu motivar o Palmeiras foram os dois gols do Flamengo sobre o Cruzeiro no Mineirão, resultado que levava a definição do campeonato para a última rodada. Coincidência ou não, na etapa final a equipe paulista resolveu avançar suas linhas e ser mais incisivo na frente. Deyverson entrou na vaga de Borja, Scarpa substituiu Lucas Lima e as chegadas esporádicas ao gol de Fernando Miguel passaram a ser mais comuns.

A abertura do placar significou também o começo da festa do torcedor palmeirense que lotou seu espaço em São Januário – e também de alguns que se infiltraram em meio à torcida vascaína. Dentro de campo, fez ainda o Palmeiras retomar o cuidado defensivo visto no primeiro tempo. O time decidiu parar de ir ao ataque. E nem precisava mesmo. O título nacional, o décimo da história, já estava garantido.

Na última rodada, o Palmeiras fará a festa do título diante de sua torcida, em jogo contra o Vitória, no dia 2 dezembro, quando receberá a taça.

*Sob a supervisão do editor Herbem Gramacho