“Magnesita Refratários S.A. [BM&FBovespa – Novo Mercado: MAGG3], empresa brasileira de capital aberto, dedicada à mineração, produção e comercialização de extensa linha de materiais refratários e minerais industriais, contabilizou receita líquida recorde de R$ 642,7 milhões no 2T13.”
Apesar do cenário macroeconômico adverso, a companhia conseguiu ampliar a rentabilidade, incrementando a margem bruta de 31,6% no 2T12 para 33,7% no 2T13. O crescimento foi impulsionado pelo melhor mix de vendas para os clientes de siderurgia e industrial e também por ganhos de produtividade, incluindo a expansão na mina de Brumado (BA).
A margem EBITDA da Magnesita passou de 16,5% para 19,2% no período, enquanto o EBITDA avançou 17,2%, atingindo R$ 123,3 milhões no 2T13, impactado positivamente pela expansão da margem bruta e pela venda de um terreno em São Caetano do Sul (SP) no valor de aproximadamente R$ 23,5 milhões.
“Diversas iniciativas e projetos de ganhos de produtividade ampliaram a rentabilidade de nossas operações. Essa melhora ressalta as vantagens competitivas e resiliência do modelo de negócios da Magnesita, permitindo que sejamos bem sucedidos em nossa estratégia comercial de garantir a liderança em mercados-chave, além de crescer em localidades onde ainda não atuamos de maneira efetiva”, afirma Octavio Pereira Lopes, CEO da Magnesita.
Embora a siderurgia mundial continue enfrentando excesso de capacidade e demanda retraída, com a produção de aço recuando em média 5% nos principais mercados da Magnesita durante a primeira metade do ano, as vendas de soluções refratárias para o setor cresceram 2,3% no 2T13, na comparação anual, atingindo R$ 488,6 milhões, refletindo também o melhor mix de vendas e o efeito da depreciação do real nas vendas em moeda estrangeira.
As vendas de soluções refratárias para segmento industrial aumentaram 1,1%, para R$ 90,2 milhões frente ao 2T12, com ganho de 6,8% no volume vendido. O resultado reflete a contínua busca da Magnesita na diversificação de suas vendas em outros segmentos fora da siderurgia, com bom desempenho para a indústria de cimento no Brasil e na América do Sul, além das vendas para as fabricantes de vidros na Argentina.
A receita com minerais industriais no trimestre totalizou R$ 34,0 milhões, permanecendo estável frente ao 2T12. A expansão das vendas de talco, CCM e outros minerais e o efeito da depreciação cambial sobre as exportações compensaram o menor volume de venda de sínter de magnesita.
No segmento de serviços, a margem bruta dobrou de 8,6% no 2T12 para 18,0% no 2T13 refletindo a mudança estratégica iniciada no 2º semestre de 2012, quando a companhia passou a focar em serviços de maior valor agregado diretamente ligados à instalação e manutenção de refratários. Com isso, o lucro bruto avançou de R$ 3,2 milhões no 2T12 para R$ 5,4 milhões no 2T13.
Entre os destaques do 2T13, está a conclusão da aquisição da Reframec, empresa de serviços líder em instalação e manutenção de refratários para a indústria de cimento no Brasil. A operação fortalece ainda mais a liderança da Magnesita na América do Sul. A companhia também finalizou em 31 de julho a compra de capacidade produtiva em Dalian (China), considerada essencial para manter custos competitivos e ampliar as condições de concorrência em mercados importantes do Oriente.
“Continuamos avançando na estratégia comercial de entrar em novos mercados e segmentos. As primeiras vendas para o mercado de usinas integradas nos Estados Unidos, apesar de ainda incipiente, já indicam que temos condições de competir em locais onde historicamente nunca tivemos presença significativa. Além disso, seguiremos também com o trabalho de certificação de reservas para o projeto de grafite, além de desenvolver comercialmente o projeto de expansão do negócio de talco”, completa. Informações Agência IN.
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