Foto: Reprodução / Agência Brasil
Antônio Palocci, que foi ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff e ministro da Casa Fazenda no governo Lula, foi preso na manhã desta segunda-feira (26) pela Polícia Federal (PF). A ação, batizada de “Omertà”, faz parte da 35ª fase da Operação Lava Jato. Foram expedidos 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária e 15 de condução coercitiva, cumpridos na Bahia, no Rio de Janeiro, Espírito Santo, em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
De acordo com os policiais, que estão nas ruas desde a madrugada, são investigados indícios de uma relação criminosa entre um ex-ministro com o comando da principal empreiteira do país. O investigado principal atuou diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht.
Ainda segundo a PF, as suspeitas sobre Palocci surgiram na delação de outro acusado na Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Em 2010, ele disse que Alberto Youssef lhe pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha presidencial da presidente Dilma Rousseff. O pedido teria sido feito por encomenda de Palloci.
Na semana passada, 22 de setembro, ao deflagrar a 34ª fase da operação, a Polícia Federal cumpriu a prisão do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele estava no Hospital Albert Einstein, acompanhando a esposa, que está tratando um câncer, nos preparativos de uma cirurgia. No mesmo dia, ele teve sua prisão revogada pelo juiz federal Sérgio Moro.
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