Renúncia do Vereador Chico Estrela da função de líder do Governo na Câmara, não altera o bom relacionamento que a prefeita vem construindo desde o início de sua gestão com os vereadores conquistenses. Isso é fato.

 

 

.

Para alguns analistas e militantes de alguns partidos políticos de Vitória da Conquista, o fato de o líder da prefeita, vereador Francisco Estrela, comunicar a sua renúncia da função de líder do Governo na Câmara pouco altera a relação institucional que a prefeita mantém com os edis no Parlamento Conquistense.

No entendimento da ala governista, a saída de Estrela pacificará o grupo herzista que, até hoje, não engoliu o fato de tê-lo como aliado e defendendo o governo, já que ele foi um crítico feroz do ex- prefeito Herzem Gusmão.

Alguns setores da imprensa chegaram a dizer que o fato de o vereador se renunciar da função de líder governista impactaria nas relações e convívio do governo com os parlamentares, inclusive, os que compõem a bancada da oposição; e que uma bomba havia implodido no cenário politico local, e que isso, poderia comprometer a gestão do governo Sheila Lemos. O que não é verdade. A Bomba não passa de um traque. O alarde ou repercussão deste assunto certamente não terá ressonância, ou se tiver, não passa dessa semana, é o que considera alguns seguidores da prefeita.

Dentre outros motivos, que especulam que motivou o vereador a se emancipar dos laços com a prefeita (como seu líder) têm mais a ver com o seu futuro político, pois, pretende ser candidato a deputado estadual, e não terá tempo suficiente para produzir ou ensaiar os seus discursos para apresentá-los no púlpito do parlamento conquistense, como faz duas vezes por semana de forma entusiástica na defesa das ações do governo e, sobretudo, da prefeita Sheila Lemos.

E o fato de o herdeiro do capital político do ex-prefeito Herzem Gusmão, o médico Danilo Gusmão se manifestar que pretende sair candidato a deputado estadual, também pode ser um outro fator.

Ademais, era percebível que a forte pressão que o parlamentar vinha se posicionando em relação alguns membros da equipe da prefeita, por não estar correspondendo as funções que que lhes foram atribuídas. Atrapalhando o andamento das ações do governo, também foi um forte índice desta decisão.

Mas, ainda assim, avaliando todos esses cenários, acredita-se que a gestora vai tentar convencê-lo a continuar na função, até a finalização do processo eleitoral, que ocorre em outubro. Então terá mais tranquilidade de convocar um representante que esteja dentro de suas expectativas e facilitará a governabilidade.