Só 13% dos hotéis, motéis e outros meios de hospedagem das capitais brasileiras são de “luxo” ou “superior/muito confortável”. A grande maioria (87%) é considerada de médio e baixo padrão no conforto ou na qualidade dos serviços.
Entre os menos sofisticados, 27,4% são considerados de padrão turístico ou médio conforto, 38,3% são econômicos e 21,7%, simples.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e se referem à situação da rede hoteleira no ano passado.
A pesquisa foi feita nas capitais, nas regiões metropolitanas das capitais e nas regiões integradas de desenvolvimento (Ride). No total, foram pesquisados 7.479 estabelecimentos de hospedagem, somando 327.678 unidades habitacionais (suítes, apartamentos, quartos e chalés), com capacidade total para 741.303 hóspedes.
Para chegar a essas classificações, foram avaliados os padrões de decoração, móveis, aparelhos, instalações sociais e esportivas e atendimento.
Os apart-hotéis e flats concentram uma maior proporção das categorias luxo ou superior/muito confortável. Essa classificação representa 41,5% desses estabelecimentos. Em segundo, vêm os hotéis: 19,8% deles são de luxo ou superior/muito confortável.
O tipo de estabelecimento que tem predominância de padrões inferiores são as pensões (99,5% são simples ou econômicas) e os albergues (100% são simples ou econômicos).
A região metropolitana do Rio de Janeiro registra, em termos relativos, a maior proporção de estabelecimentos de luxo ou superior/muito confortável. Na
sua rede de hospedagem, 18,2% estão nessa categoria.
Depois, vêm as regiões metropolitanas de Curitiba, com 17,9%, Porto Alegre, com 14,4%, e São Paulo, com 13,2%.
Considerando os piores padrões (estabelecimentos econômicos e simples), São Paulo tem a maior porcentagem de serviços de baixa qualidade: 68,5% de sua rede é econômica ou simples. Depois vêm Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte, todas em torno de 60%.
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