‘Cúpula da Segurança Pública baiana acompanham investigações de violências em Vitória da Conquista’
do Tribuna da Bahia
Comandante da PM, coronel Nilton Mascarenhas, o secretário da SSP, César Nunes e o delegado-chefe Joselito Bispo chegam à Conquista sob ordem direta de Jaques Wagner
Por ordem do governador Jaques Wagner, toda a cúpula da Segurança Pública da Bahia foi deslocada ontem para Vitória da Conquista para apurar o massacre de mais de 10 jovens após a morte do policial militar Marcelo Márcio Lima Silva, 32 anos.
O próprio secretário da SSP, César Nunes, está à frente da força-tarefa integrada ainda pelo delegado chefe, Joselito Bispo, e pelo comandante da PM, coronel Nilton Mascarenhas. Todo o efetivo necessário para tornar mais eficiente a ação policial visando esclarecer a matança será usado e para isso não está afastado o envio de reforço policial de outras regiões ou até de Salvador.
Como parte das investigações até aqui desenvolvidas pelo Ministério Público, 16 policiais que teriam trabalhado na noite das mortes e do sumiço dos jovens foram ouvidos ontem e 9 serão ouvidos hoje, já com a cúpula da SSP à frente das investigações. A ordem é desvendar o destino dos três jovens ainda desaparecidos e esclarecer até onde policiais do batalhão de Vitória da Conquista estão envolvidos com os crimes e o sumiço dos jovens.
“Estamos aqui, em Vitória da Conquista, por determinação do governador Jaques Wagner, que quer que o caso seja totalmente esclarecido”, disse o secretário César Nunes. Segundo ele, o grupo veio acompanhar as investigações feitas e a análise das provas apuradas até agora pelas duas polícias. “Temos a certeza de que vamos chegar aos culpados o mais rápido possível.
A nossa presença em Conquista tem como objetivo ratificar o nosso compromisso com a segurança e o bem-estar das pessoas”, explica. O policial militar foi assassinado na noite de 28 de janeiro passado, no Bairro Alto da Colina, periferia de Vitória da Conquista (a 509 km de Salvador). As mortes e desaparecimentos dos adolescentes aconteceram nos dois dias seguintes. No total, serão ouvidos 25 policiais e, hoje, prestam depoimento cinco familiares dos jovens desaparecidos.
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