SAESB: EMBASA SE PRONUNCIA DIANTE DE PL
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), unidade de Brumado, diante de toda discussão envolvendo o projeto de lei que prevê a criação de uma Autarquia Municipal na cidade, denominada Serviço de Água e Esgoto de Brumado (SAESB), resolveu se pronunciar em nome dos seus representantes. Segundo Sócrates Dourado, superintendente jurídico da empresa, a situação é preocupante, tendo em vista que em outras ocasiões nos mesmos moldes a mudança não foi interessante e vantajosa para o município. “Houve uma interrupção de investimentos e na continuidade dos serviços, ocasionando uma situação de instabilidade jurídica que pode causar danos à população”, disse, reafirmando que, hoje, o serviço oferecido pela Embasa em Brumado é adequado, responsável e da melhor qualidade. Para ele, o envio de um projeto como esse à Câmara é um despropósito, visto que todas as dificuldades enfrentadas decorrem de uma conjuntura estadual e nacional e é preciso que a empresa, a prefeitura e o poder legislativo estejam juntos na tentativa de buscar recursos que são necessários para investir na criação de um sistema de esgotamento sanitário apropriado para a cidade. Rita de Cássia Bonfim, superintendente de operações da empresa, endossa a fala de Dourado e diz que a Embasa vem cumprindo seu papel em Brumado de maneira exemplar. Para ela, a criação de uma agência reguladora não se configura como um problema, mas é preciso ficar atento às reais intenções do projeto de lei. “A Embasa entende que esse projeto pode forjar uma privatização dos serviços por meio da qual a comunidade, principalmente, pode enfrentar problemas futuros com relação à má prestação e qualidade dos serviços, visto que a Embasa é uma operadora de serviços de saneamento que tem uma expertise de 40 anos na área, com equipe de técnicos, engenheiros, biólogos e químicos extremamente capacitados”. Para ela, nesse caso, experiências na Bahia e no Brasil mostram que os efeitos para a população são os mais perversos possíveis. Por fim, Dourado afirma que o contrato administrativo que concede os serviços à Embasa pode ser rescindido, mas a Prefeitura teria de indenizar a empresa por todos os serviços prestados nesses quase 20 anos. Dinheiro este que o superintendente faz questão de dizer que os cofres municipais dificilmente teriam pelos próximos 15 a 20 anos.27/dez/2011 . 18:32 | Autor: Brumado Notícias
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