CHAPA PROPORCIONAL ADIA ALIANÇA PT-PR

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O senador César Borges e o secretário estadual de Relações Institucionais, Rui Costa, admitiram nesta terça-feira (23) que a principal dificuldade para que a aliança entre PT e PR seja efetivada são as chapas proporcionais. O impasse já faz com que lideranças dos dois partidos admitirem que o acordo não será fechado ainda esta semana. O parlamentar, como presidente estadual da sua legenda, pretende fortalecê-la e elevá-la à quarta força na Bahia. O Estado visa a governabilidade e a manutenção da hegemonia. Já os deputados de ambos os lados, parte interessada na questão, não querem arriscar comprometer a eleição. Entre os republicanos estaduais, os dois representantes da oposição, Elmar Nascimento e Sandro Régis, principalmente, mantêm a posição de não mudar de lado e apostam que as conversas ainda devem durar mais tempo, ao contrário da expectativa de Jaques Wagner. “Tudo ainda é possível. O martelo não foi batido e poderá haver composição tanto com Wagner, quanto com Geddel, quanto com Paulo Souto. Eu tenho a mesma postura de Sandro, mas quem defende a chapa tem que receber o pacote todo, seja com o PT, com o PMDB ou DEM. Vai ter que ter chapa com todo mundo. O PR não tem que ter rendição a ninguém. Essa é a condição sine qua non”, afirmou Nascimento. Entre os petistas, a possibilidade de entendimento já dá sinais de um clima mais ameno. Contudo os integrantes do partido defendem que a posição a ser seguida é a indicada pelo governador. “Quem quiser compor conosco por acreditar que o nosso projeto transformará a Bahia em uma sociedade mais justa, democrática e fraterna terá a nossa aprovação, mas deverá seguir as orientações do governador”, opina o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Waldenor Pereira (PT).

(Evilásio Júnior)