Segundo o advogado e diretor de relações étnico raciais do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara), Humberto Adami, um novo instituto deve somar esforços à causa de proibir a adoção de obras de Monteiro Lobato, consideradas racistas, como livros didáticos. Além das entidades Educação para Afrodescendentes e Carentes (Educafro) e da Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural (Afrobras) – que entraram como assistentes processuais do Iara -, o Instituto Nzinga deve ingressar à causa até o final da tarde desta sexta-feira (5). Adami informou que a revista Bravo! já havia divulgado supostas cartas onde Monteiro Lobato lamenta o fato de não haver um grupo Ku Klux Klan no Brasil. Adami garante que há mais grupos se organizando para que o processo continue no STF, com relatoria do ministro Luiz Fux. O Iara já entrou com ações na Controladoria-Geral da União (CGU) contra dois livros do escritor Monteiro Lobato. Segundo o instituto, Negrinha e Caçadas de Pedrinho não atendem às diretrizes de aquisições do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), por trazer conteúdo racista. Informações do Correio Braziliense.
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