Acorrentado, com grande volume de dinheiro na mala, nas meias e na cueca, somando 38 milhões em reais, 40 milhões em cheque, 44 milhões de dólares, 45 milhões em títulos e 380 milhões em ouro, juntamente com armas roubadas, calibre 38, .40, 44, 45 e 380, conhicidindo com o numero de cada valor respectivo, parecendo até brincadeira, o congressista Dad Congra, bisneto do casal de mafiosos Dadinho Zerono e Deza Congra, brasileiros que imigraram para Chicago na época de Al Capone, resolveu dar uma lição de moral, se entregando para polícia, devolvendo todo montante.
Perguntado pela Imprensa porque se entregou, explica: “decidindo seguir o Cristianismo, minha mulher o islamismo e o casal de filhos ao judaísmo, preferi pegar 92 anos de prisão, a viver preso em liberdade, entende?” Uma repórter de TV indaga – O senhor vai tentar fugir? “Não, porque fugindo da morte estarei perseguindo-a”. E o Mensalão? Indaga um jornalista, “os Mensaleiros deveriam seguir meu exemplo”! – E daí para frente, como será sua vida na prisão? “Não existe melhor lugar para eu pagar minhas culpas”, responde.
Ao entrar na viatura algemado, um Radialista questiona: – o Senhor irá denunciar os chefões? “Se o Estado não cumpre o seu papel, o homem cumpre o que? E a negra cor em fundo de rio provem de sombras, é igual o que se vê em cavernosos antros, Plutarco”. Em seguida, pergunta um Blogueiro: nome completo? “Me chamo, Dad Deza Zerono Congra, onde Congra é a forma sincopada de Congresso”. Finaliza o novo personagem do Presidente do Movimento Contra a Morte Prematura – MCMP, André Cairo, que protestou no desfile de 7 de setembro, de olho no Congra.
Por André Cairo – MCMP Foto: Anita Dias – StarColor
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