COMENTÁRIO  – quinta feira – 19 de dezembro 2013  – 

O Galo ficou pra lá de Marrakesh, se igualando ao Internacional que em 2010, também decepcionou sua torcida, ao ser eliminado pelo desconhecido Mazembe, da disputa do campeonato mundial de clube. Pelo visto os times africanos aprontam com os brasileiros. Depois de mais de seis meses de espera, expectativas e preparação, inclusive com renuncias, o Galo Mineiro foi dominado pelo nervosismo de seus jogadores, dentro de campo, e angustia de seus torcedores nas arquibancadas e bares da vida. Com um primeiro tempo de jogo sem transformar sua superioridade técnica e posse de bola, em gols, o time começou a insistir em jogadas pela direita, sem muito êxito, inclusive, ensejando aos marroquinos do Raja,  contra-ataques  perigosos. No segundo tempo, os africanos com velocidade e, jogadas nas costas dos zagueiros do galo, abriram o placar, para desespero dos brasileiros, e a partir daí, o nervosismo tomou conta do time mineiro, e deu nessa zebra que a imprensa do mundo inteiro estampou em suas manchetes, mesmo enaltecendo as virtudes dos companheiros de Ronaldinho Gaucho. Foi um resultado que ficará marcado para sempre na história dos mineiros e, gravado na memória dos brasileiros, como uma lição para as próximas competições contra times africanos, os quais sempre estão a aprontar contra os brasileiros. Isto vem provar que nunca devemos subestimar os adversários, que devemos ter cautela e sabedoria para ultrapassar os obstáculos à nossa frente, principalmente no futebol, onde as “ZEBRAS” que são africanas acontecem. Lições como esta devem servir de alerta para que fiquemos atentos na evolução do futebol do continente africano, mormente agora que teremos a Copa do Mundo no Brasil, onde eles se sentirão em casa.

De:  Ubaldino Figueiredo