Localizado no centro-sul da Bahia, distante 503 km de Salvador, o município de Vitória da Conquista faz limites com Cândido Sales, Belo Campo, Anagé, Planalto, Barra do Choça, Itambé, Ribeirão do Largo e Encruzilhada.
Sua localização geográfica é favorável ao comércio, e Conquista tornou-se conhecida desde cedo em outras regiões do estado. Em 1840, ano em que o Arraial foi elevado à condição de Vila Imperial da Vitória, distrito da Vila de Caetité, recebia sertanejos e litorâneos. Nos anos seguintes, ruas foram surgindo nos acessos para localidades vizinhas, como Poções, Jequié, Caetité e Ilhéus.
Em 1920, Conquista já era considerada uma cidade grande. O comércio se destacou principalmente na venda de produtos agrícolas e pecuários, não só para a população local, mas para os moradores de outros municípios.
Nos anos 40, a construção do trecho que liga Ilhéus a Bom Jesus da Lapa (Avenida Brumado) intensifica o comércio e o crescimento da população. Nesse período, o município passa a se chamar Vitória da Conquista. Mais tarde, em 1963, a abertura da Rio-Bahia (Avenida Presidente Dutra) também impulsionou o crescimento da cidade, que passou a receber mineiros, paulistas, sergipanos, pernambucanos e baianos de várias regiões.
Atualmente, de acordo com estimativa do IBGE, Vitória da Conquista tem 336.987 habitantes, num estado com população acima de 15 milhões. Tendo uma extensão territorial de 3.356,886 km², o que corresponde a menos de 1% da extensão da Bahia, que tem 564.733,177 km², o município tem uma ótima ocupação, sendo sua densidade demográfica de 91,41, enquanto a da Bahia é de 24,82.
Vitória da Conquista possui a sexta maior economia da Bahia, com participação de 2,4% no PIB do estado. Segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), o PIB da Bahia, em 2011, foi R$ 159.868,62 bilhões e o de Vitória da Conquista R$ 3.836,50. Já no quesito renda per capita, o município fica a frente da Bahia, tendo R$ 12.370,65 e o estado R$ 11.419,63. Outro dado importante para economia é a geração de emprego. Só a construção civil emprega mais de 5 mil pessoas, e, de janeiro a outubro deste ano, 1.700 novos postos de trabalhos foram gerados.
Com esses números, Vitória da Conquista é considerada a segunda cidade que mais cresce no estado, a terceira entre as do interior do Nordeste e a sétima mais importante entre as médias cidades brasileiras. Este ano, a capital do sudoeste baiano se destacou ainda como uma das 48 cidades médias, acima de 200 mil habitantes, que se desenvolve mais rapidamente do que a média nacional. O levantamento foi divulgado pelo Ibope Inteligência, com base em dados do IBGE.
Novos empreendimentos – Seu dinamismo econômico, sua localização estratégica e o investimento do setor público na melhoria da infraestrutura da cidade e na qualidade de vida dos seus cidadãos ampliaram as possibilidades de atração de novos investimentos, a exemplo da implantação do Parque Logístico do Sudoeste (PLS), com previsão de início das obras em fevereiro de 2014 e conclusão em dezembro do mesmo ano.
Orçado em mais de R$ 106 milhões, o empreendimento, realizado pelas empresas conquistenses Prates Bonfim, Gráfico e Kubo, será voltado para atender as necessidades de empresas de logística, prestação de serviços, comércio, atacadistas, distribuidoras e indústrias não poluentes. Proporcionará ainda uma melhoria da infraestrutura logística estadual, além de potencializar a geração de renda e emprego e a agregação de valor à produção regional.
O parque é oriundo de um estudo solicitado pela Prefeitura Municipal e custeado pela Secretaria de Planejamento do Estado, por meio da SEI. O estudo de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental do PLS custou R$ 550 mil e foi executado pela empresa espanhola Idon Consult. “Essa avaliação foi realizada em tempo recorde. É um estudo muito bem elaborado e que mostrava a viabilidade econômica, ambiental jurídica, financeira desse equipamento. Após a conclusão desse estudo, o resultado chamou atenção de uma série de empresários, empreendedores e culminou com a união dessas três empresas: Kubo, Gráfico e Prates Bonfim. Com certeza, será um equipamento muito bem-vindo, que ajudará a resolver uma série de questões de fluxo de mercadorias, de logística e de estratégia de transportes aqui na nossa cidade.”, declarou o chefe do Gabinete Civil, Márcio Higino Melo.
O PLS de Conquista terá 104 módulos para empresas atacadistas, distribuidoras e transportadoras de cargas, distribuídos em uma área total de 400 mil m². Contará ainda com lotes destinados à construção de pousada, posto de gasolina, central de serviços e centro automotivo.
Equipamentos como esse geram diretamente emprego e renda para a população, aquece o comércio da cidade e as receitas do município são abastecidas com o pagamento dos impostos.
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