Audiência Pública discute criação de novas universidades na Bahia

 

contaww

Foto: Claudionor Jr. – Ascom/Educação – Aratuonline

A Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da Assembléia Legislativa da Bahia realizou audiência pública no último dia 17, para debater sobre a implantação das universidades federais da Chapada Diamantina e do Nordeste da Bahia.

Atualmente, a Bahia conta com dez instituições públicas de ensino superior. São quatro universidades estaduais (UNEB, UESC, UESB e UEFS), quatro federais (UFBA, UFRB, UFOB e Ufesba) e dois institutos federais (Ifbaiano e IFBA). Além destas, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), com sede em Petrolina, no estado de Pernambuco, possui campus instalado nas cidades de Juazeiro, Senhor do Bonfim e Paulo Afonso.

A perspectiva é a de que a Universidade Federal do Norte da Chapada Diamantina tenha campus e reitoria em Seabra e outros campus em Lençóis, Ipirá, Rio de Contas e Morro do Chapéu. A instituição poderá atender a todo o Território da Chapada Diamantina, que abrange 24 municípios, com mais de 370 mil habitantes.

A Universidade Federal do Nordeste da Bahia tem o objetivo de atender a quatro Territórios de Identidade: Semiárido Nordeste II, Sisal, Bacia do Jacuípe e Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte. A ideia é que a universidade tenha um campus em cada um destes territórios que, juntos, somam em torno de dois milhões de habitantes.

O secretario estadual da Educação, Osvaldo Barreto, destaca que a criação das novas universidades é necessária para o crescimento e fortalecimento do ensino superior público na Bahia. “O Nordeste e a região da Chapada Diamantina são dois vazios em termos de presença de ensino universitário federal na Bahia. A juventude baiana e essas regiões precisam ser atendidas com novas universidades para corrigir um problema histórico que foi a pequena presença de universidades federais na Bahia”, afirma o secretário.

 

Para o presidente da Comissão de Educação, o deputado Eduardo Salles, a instalação dessas universidades irá mudar os contextos social, econômico e cultural das regiões contempladas. “Precisamos dar oportunidades aos jovens para que eles possam construir uma carreira perto de casa”, destacou.