Campanha Nacional de Doação de Sangue – Estoque brasileiro de sangue é baixo, segundo Ministério

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(Foto: Thinkstock)

Começa nesta segunda-feira a Campanha Nacional de Doação de Sangue, com o objetivo de incentivar o ato e aumentar o estoque de sangue no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, são coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seria 5,7 milhões.
A campanha que vai até o próximo dia 30, com o lema “Doe sangue, faça alguém nascer de novo”, vai mostrar o depoimento de pessoas que tiveram suas vidas salvas com a transfusão de sangue. Haverá também a imagem de um bebê fazendo tarefa de adulto, representando as pessoas que nasceram outra vez ao receber sangue doado. A campanha estará na TV e também em outras mídias, como jornal, rádio e mobiliário urbano.
De acordo com o Ministério, no Brasil, apenas 1,9% da população é doadora de sangue. Mesmo estando este porcentual dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população -, o Ministério considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país.
Também nesta segunda-feira, comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue, instituído pela OMS. Segundo a agência, por ano, são contabilizadas 93 milhões de doações de sangue no mundo inteiro. Porém, esse número ainda é insatisfatório em países em desenvolvimento – a OMS estima que em 77 países o índice de doação de sangue é menor que 1%.
Baixo estoque – Durante o inverno, o número de doadores é reduzido em até 30%. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, nos anos de Copa do Mundo, a queda é mais acentuada e pode superar 40% em alguns hemocentros.
Para doar sangue é necessário sentir-se bem, com saúde; apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter entre 18 e 65 anos de idade; ter peso acima de 50 quilos.
Não podem doar pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

(Com Agência Estado)