A zona rural do Município de Brumado convive com seu maior drama. A seca. O momento é crítico e é necessário a intervenção e a imediata ação por parte das autoridades governamentais, seja das gestões municipal, estadual e/ou federal para encontrar alternativas para equacionar ou resolver o problema, que as pessoas e as criações estão convivendo, com a absoluta falta de água para beber. O problema já perdura por décadas, sem que uma decisão efetiva tenha sido estuda para viabilizar condições para armazenar ou canalizar água para atender a necessidade do homem do campo. A crise se acentua, geralmente nessa época, de estiagem, passado o ciclo, os políticos e as autoridades esquecem do assunto, e só voltam a falar ou se envolver na questão, devido a forte pressão das comunidades atingidas que cobram solução e posicionamento, principalmente quando as demandas voltam a sena.
O atual gestor municipal neste momento crítico em que passa parcela significativa da da zona rural, apela para a politicagem e que tirar proveito da situação, fazendo entender para a população, que houve conspiração por parte dos políticos adversários à sua gestão, em dificultar ações e apoios de órgãos estaduais e federal para atender as demandas ora surgidas, por conta da estiagem e a falta de água na zona rural. Situação absolutamente hilária.
A população da zona urbana, que vivenciaram até pouco tempo atrás este drama, com a escassez de água na cidade observa e também compartilha, com o sofrimento destas comunidades, e exige medidas efetivas para que se resolva o problema de forma mais rápido possível, em detrimento, as demandas políticas que ora venha a tona.
Acreditamos que faltou mais empenho e dedicação dos deputados que receberão votos em Brumado, tantos os da legislatura estadual como da federal, em se posicionar na tentativa de estudar alternativas pra se resolver este problema em definitivo. Em tempo, é importante parabenizar a deputada estadual, Marizete Fernandes Pereira, quando se posiciona e comenta que “acredita que essa é uma questão política sim, mas não partidária. É uma questão de política pública. Um problema que deve ser tratada de frente e com responsabilidade. Trata-se de sobrevivência, da vida das pessoas.”
Gildásio Amorim fernandes
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