A Fundação Oswaldo Cruz criou um gabinete de crise para coordenar os estudos sobre a epidemia de microcefalia e traçar estratégias para o enfrentamento do vírus zika. O grupo, que reúne pesquisadores de diferentes institutos ligados à , definiu como prioridades desenvolver um kit diagnóstico que permita identificar com um só exame se a pessoa foi contaminada pelos vírus da dengue, zika ou chikungunya e desenhar estudo de longo prazo para avaliar os efeitos da microcefalia. A ideia é acompanhar desde o diagnóstico de zika na grávida aos primeiros anos da criança.
“(No Brasil) temos uma posição de protagonismo (nas pesquisas) que não desejaríamos ter. Muitos países estão observando nosso modo de trabalhar para saber o que fazer. A epidemia de microcefalia, além de singular, é das mais graves situações que a gente tem na história da saúde pública”, afirmou Valcler Rangel, vice-presidente da Fiocruz e coordenador adjunto do Gabinete para Enfrentamento da Emergência em Saúde Pública, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
Clarissa Thomé
O que já foi definido pelo gabinete de crise?
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