Em maior ou menor grau, a Bahia possui experiência em algumas catástrofes ambientais. Mas que lição evidente pode ser tirada, por exemplo, das secas históricas, estiagens prolongadas e, mais enfaticamente, das queimadas? Afinal, elas são tão inéditas quanto as imagens do gado morto no semiárido ou mesmo dos ilhados sob as chuvas torrenciais. Desde 1998, há ao menos 3.700 focos de incêndio por ano no estado, sendo que em 2015 eles foram observados em até 249 locais, de um único parque, entre as áreas de conservação protegidas que o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) monitora. Ao menos outras 12 unidades de conservação federal no estado, além do Parque Nacional da Chapada Diamantina, também sofreram com o fogo ao longo do ano. Entre elas estão a Estação Ecológica (Esec) Serra Geral do Tocantins, e o Refúgio de Vida Silvestre (Revis) das Veredas do Oeste Baiano, de bioma Cerrado; a Reserva Extrativista (Resex) de Canavieiras, de bioma Marinho Costeiro, a Revis de Boa Nova, com Mata Atântica.
Bahia Notícias
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