Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Apesar do ano difícil, a presidente Dilma Rousseff garante que não guardou “mágoas nem rancores” em 2015. Em um artigo de fim de ano chamado “Um feliz 2016 para o povo brasileiro”, publicado na Folha de S. Paulo, a petista diz que “a virada do calendário nos faz reavaliar expectativas e planejar novas etapas e desafios”. “Este 2015 foi um ano muito duro. Revendo minhas responsabilidades nesse ambiente de dificuldades, vejo que nossos erros e acertos devem ser tratados com humildade e perspectiva histórica”, avalia a presidente. Ao longo do texto, Dilma fala sobre as dificuldades que enfrentou na política e na economia e defende que a crise atual foi provocada pela conjunção se uma série de fatores internos e externos. Mesmo assim, alega que o país conseguiu se consolidar no mercado internacional. “As economias emergentes sempre foram pressionadas pela combinação de déficit e dívida externa, com desarranjos fiscais do Estado. A realidade brasileira hoje é outra. A solidez da nossa economia é a base da retomada do crescimento. Temos uma posição sólida nas reservas internacionais, que se encontram em torno de US$ 368 bilhões, a sexta maior do mundo”, garante. Após relembrar uma série de medidas que classifica como prova de que “o governo está fazendo sua parte”, Dilma avalia que as instituições democráticas foram exigidas como nunca, mas preservaram a estabilidade institucional do Brasil. “Tivemos também a instabilidade política que se aprofundou por uma conduta muitas vezes imatura de setores da oposição que não aceitaram o resultado das urnas e tentaram legitimar sua atitude pelas dificuldades enfrentadas pelo país”, criticou. “Mesmo injustamente questionada pela tentativa de impeachment, não alimento mágoas nem rancores. O governo fará de 2016 um ano de diálogo com todos os que desejam construir uma realidade melhor. O Brasil é maior do que os interesses individuais e de grupos. Por isso, quero me empenhar para o que é essencial: um Brasil forte para todo o povo brasileiro”, conclui
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