Os pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da USP descobriram a presença do vírus da Febre Amarela na urina e sêmen de um paciente que sobreviveu à doença, um mês após a infecção. A descoberta também indica que o contágio pode acontecer a partir de relações sexuais, como o do zika vírus. A pesquisa, entretanto, indica que a possibilidade dessa contaminação é baixa. O estudo foi publicado na revista “Emerging Infectious Diseases”, sobre a possibilidade de transmissão por relações sexuais e a descoberta de que o vírus persiste no organismo do paciente por um longo tempo não traz danos para a pessoa infectada. O período de transmissibilidade tem início entre 24 e 48 horas antes do aparecimento dos sintomas e se encerra entre 3 e 5 dias após a manifestação da doença. Os sintomas incluem febre alta, calafrios, dores de cabeça e no corpo, náusea e vômito, e desaparecem em poucos dias. Mas uma pequena parcela dos casos evolui para a chamada fase tóxica, mais grave, que mata metade dos pacientes num período de sete a dez dias.
Deixe seu comentário