Foto: Reprodução l Flavio Florido
Ainda antes das explorações deste mineral, há mais de uma década, quando foram instalada a indústria para extração e processamento de urânio, no município, já se registrava casos relacionados de câncer em índice maiores, que em outros municípios da Bahia, e segundo as afirmações dos munícipes, com as descobertas, e as explorações e o processamento deste mineral radioativo, os índices de casos triplicaram.
“Pesquisas da Ufba mostram que determinados tipos de câncer são trinta vezes mais comum na região do que em outras partes da Bahia. Segundo o diretor do Sindicato dos Mineradores, Lucas Mendonça, a empresa tentou esconder diversos acidentes, incluindo vazamentos. Em nota, as Indústrias Nucleares do Brasil – INB, informa que o urânio está presente naturalmente no solo e nas águas desde antes de sua atuação e que desenvolve programas de preservação ambiental e proteção radiológica para assegurar a qualidade do meio ambiente e a saúde dos funcionários, e da população.”
Em muitas localidades da região, entre Caetité e Lagoa Real, a Vigilância Sanitária lacrou poços artesianos em função do risco de contaminação por urânio.
A população do município de Caetité, se encontra apreensiva e preocupada, com o retorno das atividades da INB, a empresa havia paralisado as suas atividades, porém, as informações dão conta de que a mesma deve ser retomada no próximo ano, 2020. A INB é a única empresa que tem permissão para extrair o urânio do solo. Suas atividades no município de Caetité tiveram início na cidade no ano 2000.
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