Silenciosa e cautelosa, como quem já sofreu demais, a população de Anagé, evita falar da realidade política do Município. E conzinha a fogo brando, os políticos – tanto da oposição, como os da situação. E nessa espera que o tempo passe, e as coisas se resolvam por si mesma, que de forma cautelosa ela vai se achegando e refletindo a sua realidade econômica, social, cultural etc. de sua terra., em uma análise criteriosa e de observação; como se faz as águias e os carcarás do sertão, para pousar ou abater sua presa.
E ao despertar das suas potencialidades: econômica, turísticas, e mineralógicas, que não são discutidas e fomentadas por nenhum dos grupos que detém o puder, aflora o sentimento de abandono, distância e descompromisso das autoridades, com seus anseios e expectativas. Dai a desesperança de alcançar melhores dias para si e seus familiares, que emergem do fundo poço da alma de cada um, o lamento. Mas, mesmo assim, como bem diz o escritor Euclies da Cunha; o sertanejo é acima de tudo um forte, e com essa resistência que lhe é peculiar, segue a sua caminhada, amparado em sua fé e na esperança de que as coisas possam acontecer diferente.
O Puder Legislativo que pelo seu fundamento e missão, como órgão fiscalizador e fomentador de articulações e proposições do interesse do Município, deveria trata as questões que envolve os interesses da população, com mais inserção. Não o faz. E isso, de fato são práticas que ocorre não só, no município de Anagé, mas em tantos outros, em que impera a politicagem e a luta do puder pelo puder, em que tem como atores; homens e mulheres escolhidos pelo povo para representar seus interesses e fazer valer as decisões que possam facilitar a vida das pessoas e de suas comunidades.
Em detrimento, as paixões ideológicas e políticas. De cada cidade, e em especial a que esta em pauta, que relaciona se ao município de Anagé. Percebe-se, em parte, que a maioria da edilidade que compõe a casa, expressa uma pressão raivosa e descabida, a ponto de dificultar inclusive o andamento de procedimento burocráticos, de aval do legislativo a favor de demandas do Executivo, que possa desenvolver suas ações com eficácia, probidade e transparência.
O grupo situacionista presente na câmara por ser minoria, são votos vencidos, em muitas questões. O que se percebe, nesse cenário é que, o jogo das vaidades e da luta do puder pelo puder, quase sempre aflora no comportamento de parte dos políticos na cidade e que as causas sociais e desenvolvimentistas são relavados a segundo plano.
O Executivo que durante quase todo a caminhada do mandato do atual gestor, não conseguiu imprimir a sua marca de forma mais eficaz, por conta de demandas hipotecadas junto a justiça por seus desafetos, que mesmo após a derrota, criou inúmeras dificuldades para atrapalhar o andamento da Gestão, através de recursos judiciais que não deram em nada. Sem contar, as turbulências e dificuldades que ate hoje enfrenta para tocar a gestão sem o apoio do Parlamento.
O governo Municipal, acertou em construir uma equipe, de Secretários, coordenadores, chefe divisão e assistentes, dotados de capacidade técnica e profissional, pontuando como uma das referencias da região, e com atuação na condução da gestão pública com eficácia, zêlo, e probidade.
A falta de publicidade dos atos e fatos do Município, principalmente da atual gestão do Executivo vem penalizando e obscurecendo feitos, que se a população tivesse tendo o conhecimento, os ânimos e desânimos da população não estaria tão acentuado.
Para tanto, essa pressão contida nos anseios de cada um, que poderá se vencida a partir do momento em que novos alinhamentos de condutas e postura políticas sejam implementada e vivenciadas pelas pessoas, que fazem a história do lugar. E que, os esclarecimentos sejam feitos de forma mais clara e honesta, pelas autoridades e políticos do Município, certamente as coisas possam mudar.
Comendaor: GildásioAmorim Fernandes
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