Genivaldo morreu por asfixia e insuficiência respiratória depois que agentes usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo dentro de porta-malas de viatura com a vítima dentro
Foto: Reprodução TV Globo
Advogadas da família de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, protocolaram nesta segunda-feira (30) um ofício na sede da Polícia Federal solicitando as prisões temporárias dos policiais rodoviários federais envolvidos na morte do homem que foi torturado e morto na mala de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na última quarta-feira (25).
A competência pelo pedido das prisões à Justiça é dos órgãos federais. As advogadas também aguardam acesso ao inquérito. “A família quer saber, porque se fosse um marginal qualquer já estaria preso, porque ainda esses três policiais que cometeram esse crime bárbaro, que não tem dúvida, porque ainda não estão presos? Fica essa pergunta”, disse a advogada Luciana Aguiar, em entrevista ao g1 Sergipe.
Também na manhã desta segunda, membros da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE) se reuniram com uma uma equipe da PRF para cobrar transparência e celeridade nas investigações.
Também nesta segunda-feira o presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte de Genivaldo e disse que a justiça será feita “sem exageros”. “Lamentamos o ocorrido e vamos com serenidade fazer o devido processo legal para não cometermos injustiça e fazermos, de fato, justiça”, disse Bolsonaro.
Imagens veiculadas na internet mostram a vítima presa dentro de uma viatura esfumaçada. As suspeitas são de que a fumaça era de uma bomba de gás lacrimogêneo jogada dentro da mala pelos policiais, o que teria resultado na morte de Genivaldo por asfixia. A vítima era aposentada em virtude da esquizofrenia .Conteúdo : Metro1
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