|
O cenário é desolador. As braúnas consumidas pela forte seca e pelo calor da região perderam as folhas. No leito seco de um riacho, os urubus se alimentam. Nas lavouras, plantações inteiras foram perdidas, o pasto perdeu cor e tamanho e está seco. Na área urbana são menos de cinco mil pessoas, mas na zona rural, mais de 20 mil pessoas sofrem os reflexos da estiagem . Em lugares onde a água tratada e encanada não chega, como o povoado de Terra de Mandioca, a 25 quilômetros deAnagé, a única alternativa dos moradores para conseguir água era recorrer à fontes naturais como açudes e lagoas, mas este ano, nem isso é possível. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anagé, 90% das lavouras de agricultura familiar estão totalmente perdidas pela falta de chuvas. Sem água, o rebanho de Marinalvo Lima está perdendo peso. O pecuarista já imagina o que terá que fazer para conseguir matar a sede dos animais quando a água acabar de vez. “A gente vai ter que procurar água em outros municípios”, conta desanimado. |
Deixe seu comentário