Ir pessoalmente até o banco ou negociar por telefone são as alternativas que restam ao consumidor quando o assunto é a redução das altas taxas de anuidade cobradas pelo uso dos cartões de crédito. Segundo estudo realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) com 46 cartões de 13 instituições financeiras, entre 2010 e 2011 os valores tiveram elevação de até 270%. No entanto, de acordo com o Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor da Bahia (Procon-BA), o aumento em si não caracteriza uma ilegalidade. “Não há tabela ou índice que regule esses valores, eles são livres. Cabe ao consumidor pesquisar, negociar e tentar fazer pacotes com os bancos em condições amigáveis”, explica a coordenadora de estudos e pesquisas do Procon, Flávia Pietre. Foi exatamente o que fez a administradora Juliana Santana, 28, quando decidiu adquirir um cartão de crédito internacional. “O banco me ofereceu um cartão com mais benefícios do que o que tinha, mas eu disse que só aceitaria se não pagasse a anuidade. Como também sou correntista, fizemos um acordo e paguei uma taxa única, ficando livre das anuidades”, explica ela, que já teve que negociar também o pagamento do saldo das parcelas da fatura. “Quando a gente vai tendo conhecimento, fazemos algumas exigências que valem a pena”, garante. (A Tarde)
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