Dilma e Lula
A decisão do governo de forçar a queda nas taxas de juros no país – contexto no qual se insere o anúncio na mudança dos rendimentos da caderneta de poupança na quinta-feira – faz parte de uma estratégia política para criar uma nova marca da gestão da presidente Dilma Rousseff no campo econômico. Segundo fontes do Palácio do Planalto, o alvo dos juros bancários – tema de grande apelo entre a classe média – passou a ser considerado na medida em que a meta de crescimento de 5% em 2012 ficou cada vez mais distante. Além disso, os bancos passaram a ser vistos por Dilma como instituições que pouco colaboraram para a queda dos juros implantada pelo Banco Central desde agosto. “É uma briga que a presidente achou por bem comprar porque traria benefícios ao país no longo prazo”, disse uma das fontes. Nesta estratégia, era preciso resolver o problema da rentabilidade da poupança, que por ser fixa e atrativa, corria o risco de afetar a indústria de fundos – aplicações que, ao investirem em títulos do governo, são essenciais para rolar a dívida pública. Leia mais na Veja.
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