Artigo: A MORTE DO AMOR

phpThumb_generated_thumbnailjpgCAULOV70Com a morte do amor o sonho falece,

Sentimos sutilmente o amor em fuga,

Velhas paixões no embate com o vazio…

Inutilmente dizemos à paixão que suga,

Não o abandones já no adeus tardio…

Deixe em paz ó morte, o amor risonho,

Única esperança pura e verdadeira…

Não amortalhes meu último sonho!

Com o funéreo espectro de uma caveira…

Vi o amor enfermo rolar do monte

Um troar terrível lembrava o Vesúvio!

Triste fumaça rosa cobrindo o horizonte

O céu a chorar tanto, parecia o dilúvio!

Que visão terrível que grande dor!

Ver na campina pra meu desagrado

O triste e solitário funeral do amor!

Estando a assisti-lo só a Rosa Duprado!

“Dos Anjos”!

Eis a minha última quimera!

A morte é vil ave de rapina,

Tire o amor das garras desta fera!

Livre-o deste fado e desta sina.

Salve o amor de tão vil destino,

Oh! Deus livre-o de tão grande mal,

Já não o posso salvar, que desatino.

Farei então ao amor imenso Taj-Mahal…

Vitória da Conquista, Ba. – 17/10/2006

Edimilson Santos Silva Movér