Artigo: A violência e a insegurança pública em Brumado , uma amarga rotina que os brumadenses da zona urbana e rural convive em seu dia a dia.

 

oA cidade vive traumatizada com tantos assaltos praticados por elementos do mal e também estão agindo na zona rural com tamanha crueldade que deixa a população apavorada e com indignação pelos atos perpetrados.

Esses fatos tomam proporções assustadoras, os bandidos não respeitam mais a polícia nem a justiça, arrostam-nos de forma a enfrentá-los sem nenhum acanhamento, talvez pela impunidade e falta de reprimenda exemplar, agem cinicamente seviciando e matando as pessoas como tem ocorrido.

Os facínoras recebem nas prisões drogas fornecidas por parceiros do crime, fogem das detenções e praticam novos crimes, embora saibam que a polícia está em seu encalço. Em assim sendo a população vive traumatizada com tanta violência desencadeada pelos marginais os quais são estimulados pela impunidade e a ineficiência da lei repressora, que tende acobertar os delinquentes ao invés de proteger o cidadão correto, dessa forma a agressão prolifera com aspecto crescente e assustador.

O noticiário dos jornais e televisões não são animadores, o governo alega não ter dinheiro para aparelhar as polícias e as prisões com as adequações necessárias. Delegacias superlotadas abrigam os marginais que deveriam estar nas prisões apropriadas. Complica mais a noticia de assaltos praticados por maus policiais, situação gravíssima, cuja confiança neles deposita é traída pelo erros cometidos e quando descobertos são expulso e ou punidos na forma da lei, causando mal-estar aos comandantes que têm de se justificarem perante a sociedade. Esses elementos enveredam-se pelos descaminhos da marginalidade dando mais trabalho a polícia, porquanto conhecedores do esquema comandam a quadrilha que formam.

O noticiário diariamente fala dos marginais de colarinho branco desde deputados, senadores, ministros, políticos em geral, empresários que aderiram à corrupção desenfreada e a sociedade pede punição aos delinquentes que dão mau exemplo e, nem sempre, por questões políticas, são penalizados. Embora pressionados, pelo envolvimento e o prestígio político a lei não os atingem. Corruptos e corruptores agem indiscriminadamente. Esse péssimo exemplo tem contaminado aqueles que não têm compromisso com a verdade e praticam toda espécie de iniquidade.

Diante desse estado de coisas em que as pessoas são agredidas, roubadas, furtadas, assassinadas vulgarmente com sadismo, pela agressão dos marginais, essa onda que vai da urbe à zona rural, infundindo o medo e o terror, faz-se necessário o seguinte comentário:

O crime ocorrido na zona rural, precisamente na Fazenda Riachão divisa entre os municípios de Aracatu e Brumado pelo ato cruel e bestial, contra dois lavradores idosos, repugna e indigna a população. Os elementos que praticaram essa atrocidade precisam responder criminalmente pelos seus atos de crueldade, impiedosamente perpetrados, que chocou a população. Que se dê a César o que é de César. Que se puna rigorosamente esses malfeitores, delinquentes, assassinos pelas sevícias e o crime praticado a pessoas idosas, indefesas que não mereciam tamanha brutalidade.

“A violência está se tornando característica da atual sociedade… Crimes bárbaros são praticados no dia-a-dia e não chocam tanto a população, como acontecia no passado… E isso tem uma explicação: a família está se deteriorando e os valores morais deixando de existir… O jovem está crescendo sem regras, com o padrão de vida definido através de redes sociais…”

Não é admissível que o mal sobreponha ao bem. Resistir ao mal a perversidade é condição imprescindível é a maneira mais eficaz de combate-lo. Obviamente que o tratamento concedido ao perverso não pode ser negligente aos seus atos ignóbeis, portanto não merece nenhuma condescendência como os indultos e outros benefícios de ordem jurídica legal.

A verdade é que esses elementos do mal não se ressocializam, acostumaram a prática da perversidade através dos delitos praticados, levando sofrimento, angústia e medo à sociedade, portanto não há de se falar em reintegração social desses indivíduos, o essencial é que eles fiquem afastados da sociedade, encarcerados, a cumprir pena integral pelo delito cometido.