Artigo – Esporte : TRISTE REEALIDAE DO NOSSO FUTEBOL

Terminada a participação dos nossos clubes nos campeonatos estaduais, principalmente aqueles que não se classificaram para outros eventos esportivos, as dispensas começam a dar lugar ao desestímulo de ser jogador de futebol, quando não se tem a sorte de atuar em grandes times do País. No nosso combalido futebol baiano, somente os dois grandes da capital que estão disputando as finais, continuam em atividade, os demais times deram férias coletivas a seus atletas, outros dispensaram a maioria, por não terem condições de mantê-los, até que outra competição aconteça; caso do Vitória da Conquista que ainda tem o privilégio de pela terceira vez disputar a série D do brasileirão; também a Jacuipense que foi apadrinhada pelo presidente da FBF, e irá disputar a competição nacional da categoria. A respeito dessa caótica situação do nosso futebol, a revista Veja traz uma matéria interessante, que mostra a nossa triste realidade. Em um dos trechos a revista cita: “Com a contagem regressiva para a Copa do Mundo, criou-se entre os brasileiros a ilusão de que o futebol nacional poderia de aproveitar do megaevento para, enfim, se modernizar e atrair grandes públicos às suas novas e belas arenas.” Infelizmente não vimos esse sonho transforma-se, pois a nossa economia de faz de conta, não permitiu que as grandes empresas investissem nos patrocínios a clubes de futebol, bem como a falta de grandes astros em nossos clubes afastaram os torcedores dos estádios, combinado com os altos preços dos ingressos, para assistirmos pobres jogos de futebol. Aliado a isso os regulamentos que só fizeram atrapalhar e não ajudar, confundir, ao invés de esclarecer, o que contribuiu para o afastamento dos torcedores. Dois exemplos tivemos ontem; no BAVI esperava-se um público de mais de 40 mil torcedores, mais não passou de 35 mil; no jogo entre o Bode X Índio Mongoió, pela disputa do terceiro lugar no estadual, não tinha 400 torcedores, o que leva a crer que somente os bons espetáculos são capazes de atrair grandes públicos. Vamos esperar o segundo semestre, após a Copa e ver qual será o legado deixado por ela.
De: Ubaldino Figueiredo
COMENTÁRIO – segunda feira – 07 de abril de 2014 Ubaldino-figueiredo-2