Artigo: O POLÍTICO DE OCASIÃO

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Muitos se candidatam para fugir dos deveres profissionais, férias intencionais para tirar  vantagens políticas, outros para aparecerem com uma candidatura que não tem a mínima condição de êxito, aqueloutro para encobrir delitos praticados. Essa referência é valida para os diversos cargos quer do legislativo quanto do executivo.

O povo precisa combater os oportunistas com o voto consciente e não se deixar enganar por promessas que não se realizarão, com frases premeditadas de efeito para iludir a quem neles acredita.

Os discursos ferrenhos e propagandas elaboradas necessitam ser avaliadas, pois quem nunca trabalhou pela comunidade não o fará, querem apenas os votos dos incautos.

Cidadãos! Defendam-se das armadilhas eleitorais perpetradas. Ajam como a raposa. Desconfiem de promessas vãs dos que aqui vêm apenas para prometer e angariar o voto do eleitor que se dispõe a vender o seu instrumento de cidadania que o alivia momentaneamente e o condena por todo um mandato.

O político esperto tem interesse em eleger-se para barganhar a sua influência partidária tirando proveito disso. Diz um ditado que os tolos existem para servirem aos sabidos e arcarem com as consequências de atos inconsequentes.

“Quem engana encontrará sempre quem se deixe enganar”. Cuidado com as tramóias políticas que não surtem efeitos efetivos para o município. Prestigiem sempre aqueles que trabalham para a comunidade, estes são leais ao povo, têm serviços prestados. Não se iludam com as promessas vãs circunstanciais dos prestidigitadores de discursos envolventes de oradores críticos, mas que não têm nenhuma bagagem que possa atender aos interesses do vulgo, a não ser a fortuna, o dinheiro de origem duvidosa.

Há necessidade de medidas profiláticas para defenestrar do meio, oportunistas convenientes desse jaez, moralmente corrompidos e sem princípios.

Segundo Maquiavel “Os homens em geral formam opiniões guiando-se antes pela vista do que pelo trato; pois todos sabem ver, mas poucos sentir”.  Ocorre que muitos se deixam seduzir pelas aparências das palavras ditas sem nenhum valor para a comunidade.

Olho aberto! Desconfiem de quem nada fez e certamente não o fará, porquanto não têm nenhum compromisso com o município ao qual veio para captar votos e nada mais. Esses são os deputados chamados de “copa do mundo”, pois, só dão as caras no período eleitoral.

Não se pode fingir por muito tempo o que não se é, e por não fazerem nada, mudam de tática, envolventes que são para a consecução de seus objetivos.

Evitem a astúcia do simulador. Vote conscientemente de forma apartidária, mas comunguem com quem trabalha pela sua cidade, pelo seu município.

Essa é uma conquista da cidadania sem exigir troca ou ajuda pessoal, mas benfeitorias que atendam a comunidade, pois essa é a missão do homem de bem, do homem honrado que privilegia o geral em detrimento do particular. As opiniões divergentes existem, mas não significam hostilidade. Pensem nisso.

“A capacidade de cada pessoa depende da efetividade do seu trabalho e reflete as diferenças existentes no trabalho de cada uma” (Kautilya)

Cumpra-se o dever cívico participando num gesto de transformação nacional com pensamento político responsável na certeza de que sua escolha encerra a verdade útil que não deve ser de alguns, mas de todos.

“Há uma chama dentro de cada indivíduo e não pode ser extinta ainda que desejemos. O bem de cada indivíduo está incluído no bem de todos” (Vinoba Bhave).

Seja o juiz dessas eleições. Decida você quem pode ou não se eleger, confira a vida pregressa de seu candidato, orientações do TRE.

ANIVERSÁRIO BRUMADO E ALAB 153[1]

Antonio Novais Torres

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Brumado em 16/8/2010.