Pedimos desculpas aos leitores mal humorados, mas abaixo repetimos um pequeno texto [de autoria de Paula Maria] enviado pelo dileto amigo Dirlêi Bonfim cujo teor sócio-político-filosófico-antropológico-escatológico-etnográfico-etnológico-fuleiro-pedagógico pode ser tomado como base para analisar, ajustar, informar e deformar sobre nossas efemérides politicais no regime democrático ditatorial que a imprensa sem coração tomou para insuflar a todos com a finalidade única de avalizar o vôo de um Tucano, ave pouca afeta a grandes distâncias e alturas, que acabou, ao final da peleja, tendo um recolhimento merecido pelas longas batalhas que travou nos últimos quatro meses: – Na bolinha de papel estava escrito: Não se larga um líder ferido na estrada Ass.: Paulo Pretto. – Marina sai de cima do muro e se preocupa se a bolinha era de papel reciclado. – Serra desmaia ao passar em frente a uma papelaria. – Serra não vai a carnaval por que pensa que chuva de confete é tiroteio. – Médico recomenda 4 anos de repouso. – Diretor de Tropa de Elite declara: Cortei cenas com bolas de Papel; são muito violentas. – PSDB – Partido Sendo Derrubado por Bolinhas. – Militante que atirou bolinha de papel é condenado a uma semana sem recreio. – Testemunhas ouviram: ao bater na cabeça de Serra, bolinha de papel fez PLIM PLIM. – Exame de balística confirma que o projétil que atingiu Serra saiu de um pacote de Chamex calibre A4. – Ainda bem que foi uma bolinha, se fosse uma aviãozinho estariam dizendo que era terrorismo. – Praticantes de ORIGAMI já estão sendo recrutados para nova geração de armas de destruição em massa. (Genial!) – Serra foi levado ao Instituto Butantã após ser atingido por uma serpentina. – Bolinha de papel se diz perseguida e pede asilo político à Chávez. – Último boletim médico: Serra não tem nada na cabeça. Palavras da última coluna Se o leitor não gostou das brincadeiras da moça, não posso fazer nada. Um País democrático permite que pessoas brinquem, falem besteiras, façam gozações (desde que não firam a dignidade humana). Encerro esta coluna com o mesmo sentimento de Quincas Borba. Gostaria de agradecer aos leitores, indistintamente. As críticas que recebi certamente foram merecidas. Aprendi com todos vocês. Muito obrigado pela audiência e pela paciência dedica a leitura de textos tão despretensiosos. Se só tens lágrimas para o fim desta coluna, chora. Se só tens riso, ri-te. É a mesma coisa. O cruzeiro que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pediu Rubião, está assaz alto para não discernir os risos e as lágrimas dos homens. Assim falou Machado de Assis.
Deixe seu comentário