A Avenida Olívia Flores, após ter sua primeira intervenção ainda na gestão do ex-prefeito José Raimundo, no último governo de Guilherme Menezes, foi quando se fez grandes modificações nos eixos e canteiros centrais antigos, com um novo desenho das pistas de rolamento com alargamento do canteiro central, no trecho que vai do Shopping Boulevard até o fim da avenida na UESB. Projeto de alargamento proposto pelos senhores: O empresário Paulo Márcio Fernandes Cardoso e pelo engenheiro civil Marcelo Santos Flores, Pedro Morais Neto e os Irmãos Oliveira Neto, proprietários dos terrenos situados nas laterais da Avenida. O alargamento da avenida em referência foi integrado à faixa de domínio da Prefeitura, e, foi executado a partir do início do terreno do Shopping Boulevard até a UESB, Terrenos laterais de propriedade dos senhores citados acima, e que foram doados à Prefeitura Municipal. Serviço este, que incluiu alterações nos eixos das pistas de rolamento, e o alargamento do canteiro central, um novo recapeamento asfáltico, drenagem superficial, alterações nas pistas de pedestres, para melhoria de sua utilização, novo paisagismo, principalmente no canteiro central nas proximidades dos loteamentos Caminho da Universidade e Itamarati, próximos à UESB. Este novo traçado, teve um impacto surpreendente na qualidade e beleza desta longa Avenida, com a construção das duas pistas, com um canteiro central alargado, dando sequência na duplicação em toda extensão da Avenida Olívia Flores. Avenida que se inicia a partir da Avenida Rosa Cruz terminando na UESB. Tornando-se, portanto, uma das avenidas mais longas e bonitas da cidade. Com um total de 4.470 metros lineares.
Em 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Guilherme Menezes, essa grande extensão da Avenida Rosa Cruz, que compreende o limite da rotatória em torno do INOCOOP I à Avenida Rosa Cruz (AABB), é comtemplada pelo Pac2, por verba destinada a melhoria dos corredores de ônibus, com investimentos em torno de dez milhões. Que a gestão anterior não conseguiu executar. Ainda que tenha deixado todos os projetos prontos.
Ao assumir o governo o Prefeito Herzem Gusmão, em seu primeiro ano de administração não conseguiu avançar na execução das obras. A administração à época, vivenciava uma forte crise financeira na EMURC. A PMVC tinha o dinheiro em “caixa”, mas, não podia usá-lo. Com a proposição e aprovação de um projeto de Lei na Câmara de Vereadores, Projeto de Lei, que lhes facilitou um empréstimo para que a EMURC pudesse parcelar suas dívidas junto à Receita Federal e ao INSS. Regularizando assim, as contas da EMURC.
Ao regularizar as contas da Emurc, as obras da Olívia Flores foram iniciadas. E após dois anos, a primeira etapa está praticamente concluída, e “diga-se de passagem!” Ficou belíssima.
O setor de comunicação da PMVC ao divulgar a realização da obra, praticamente, dá a entender, que já foi concluída, o que não é verdade. O que fere um dos cinco princípios da gestão Pública; Legalidade, faltando transparência na “coisa” pública.
Relembramos os cinco princípios da gestão pública, a que nos referimos, que são: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Do total da sua extensão de mais ou menos 4.470 metros lineares, apenas 754 metros lineares, foram concluídos. Estamos nos referindo á nova pavimentação das duas pistas, e do novo canteiro central, entre a Avenida Brasil e a Avenida Rosa Cruz, sendo que falta a reconstrução completa do trecho da Avenida Brasil até o fim do INOOCOP II, numa extensão de aproximadamente 1.110 metros lineares.
E para comprovar, como de fato, é verdade, segue fotos in loco.
Ao consultar um técnico especialista na área! Ele pontuou as seguintes considerações:
“Não questiono o projeto! Que está excelente, mas sim, seu método executivo!
No entanto, simplesmente, não compreendemos o critério adotado pela construtora ou pela Prefeitura, dispensando o uso do nivelamento geométrico na execução das obras da Avenida Olívia Flores, nesse ano de 2019, as irregularidades nas cotas dos meios-fios aparecem a olho nu! Este fato é tão gritante que até os leigos percebem o uso do “olhômetro” na execução destes meios-fios, e obviamente, influenciando as cotas da obra no sentido transversal ao eixo do canteiro central! Isto, em pleno século XXI, quando já existe um instrumento chamado de Estação Total que possui altíssima complexidade tecnológica, mas, de extrema simplicidade na sua operação! Os projetos geométricos de engenharia e arquitetura em que, suas “coordenadas e cotas” podem ser inseridas na memória da Estação Total, automatizando completamente a marcação do projeto no campo! Podendo ser utilizado um programa como o Topograph, ou em programas existentes numa Estação Total moderna. Existem outros instrumentos, como os Níveis de Stampfel eletrônicos, chamados de “níveis de engenheiro”, que podem controlar rampas e cotas! Simplesmente, a Prefeitura de Vitória da Conquista volta a fazer obras com os métodos do passado, do tempo da pedra-lascada. Pois, nem no tempo da pedra polida agiram assim! Mesmo na era dos metais, nem os Sumérios, nos Templos da Babilônia, nem os Egípcios nas Pirâmides, ou os Romanos na construção do Templo de Júpiter em Baal-Beck no Líbano, ou os Incas no Peru, nem os Aymarás na Bolívia ao construírem Puma Punku utilizaram o “olhômetro” nas suas obras. Uma vergonha, para a engenharia conquistense. Será que vamos voltar para o tempo das cavernas?”. Não acreditamos que o Prefeito Herzem Gusmão tenha conhecimento destes pequenos detalhes!
O técnico consultado, preferiu ficar no anonimato.
Deixe seu comentário