Bancário é campeão nacional de Jiu-Jitsu

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Um bancário que coleciona títulos na arte marcial do Jiu-Jitsu. Joaquim Ribeiro conquistou o título de campeão brasileiro no último dia 14, durante o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu/Região Nordeste. O bancário, que

trabalha no Banco do Brasil de Barra da Estiva, conversou conosco sobre essa paixão pelo esporte.

 

Você foi vice-campeão Brasileiro em 2012, Campeão Panamericano em 2009, Campeão Sulamericano em 2011 e agora Campeão Brasileiro Região Nordeste 2013. Como iniciou essa paixão pelo Jiu-Jitsu?
Em 2004 comecei assistir Vale-Tudo no extinto evento chamado PRIDE, lá vi várias lutas de Minotauro (FX preta de JIU-JITSU e atleta Conquistense), empolgado com as lutas dele que na maioria das vezes utilizava o Jiu-Jitsu para finalizar seus adversários, iniciei a prática do Jiu-Jitsu na Equipe Gracie Barra de Vitória da Conquista com o Professor Jhonatan Veiga.
A prática esportiva gera benefícios para o dia-a-dia estressante no setor bancário? Em quais situações você percebe essa interligação?
Pelo menos para mim, o Jiu-Jitsu e a Academia (musculação) são as formas que utilizo pra me “livrar” do stress que sofro pelo trabalho no banco. Passo a maioria de meu dia em uma cadeira e de frente a um computador, se não fossem as atividades físicas não sei se teria essa vida saudável que tenho hoje. Alio as metas desafiadoras do BB com minhas metas pessoais, entre elas a de sempre estar competindo no jiu-jitsu, mesmo com todas as dificuldades do dias a dia.
Recentemente, as lutas marciais ganharam mais destaque no cenário esportivo brasileiro. Essa “popularização” tem garantido mais incentivo a esse tipo de esporte?
Infelizmente, para o Jiu-Jitsu, por não ser um esporte olímpico, ainda não há muito incentivo dos órgãos municipais/estaduais e federais. Acredito que com o tempo, com uma maior organização das Confederações de Jiu-Jitsu (possuímos a brasileira e a Internacional) e as Federações de Jiu-Jitsu, a arte-suave terá seu espaço no mundo dos esportes e teremos o apoio desses órgãos.
Em sua cidade, há condições de expandir essa prática esportiva?
Na equipe em Barra da Estiva-BA temos o apoio dos comerciantes e principalmente da prefeitura municipal. Temos uma equipe que sempre está competindo (Alliance Barra da Estiva) e se destacando nas competições estaduais e nacionais.
Com toda essa bagagem de títulos e uma visão crítica quanto aos benefícios do esporte, quais são os desafios do atleta Joaquim Ribeiro?
Tenho uma carga horária de 08 horas no Banco, tenho que fazer milagre para conciliar o resto do tempo com minha esposa e filha e dedicar aos treinos de Jiu-Jitsu. Com muita força de vontade e apesar da falta de apoio, estou conseguindo me destacar nas competições que tenho participado, atualmente sou faixa Roxa e pretendo chegar a Faixa Preta.
Quais títulos pretende alcançar e os próximos campeonatos que vai disputar?
Em Julho terá o Mundial de Jiu-Jitsu em São Paulo-SP, realizado pela CBJJE (confederação brasileira de jiu-jitsu esportivo) e também no estado do Rio de Janeiro-RJ o Internacional Master/Senior. Pretendo participar das duas competições.
Quem são os seus lutadores favoritos?
No Jiu-Jitsu gosto de assitir lutas de Rodolfo Vieira, Irmãos Mendes, Paulo e João Miyão e as antigas lutas dos lutadores da família Gracie.
Que mensagem você deixa para os colegas bancários sobre a prática esportiva?
Sei que muitos praticam diversas atividades e até mesmo tenho exemplos de colegas que praticam o Jiu-Jitsu. Deixo um recado aos que ainda não praticam constantemente atividade física: não deixem o tempo passar e as atividades bancárias do dia a dia tomarem conta de seu corpo e mente, pratiquem qualquer modalidade esportiva que vocês terão uma vida mais saudável e longínqua.