Ricardo Boechat: Relembre a trajetória de um dos maiores jornalistas do País
O Brasil se despede hoje do jornalista, apresentador e radialista Ricardo Boechat, que morreu em um acidente de helicóptero na tarde desta segunda-feira (11), em São Paulo.
Referência para o jornalismo brasileiro, Boechat era um grande profissional que ajudou na construção de diversos veículos do País, como O Globo, O Dia, O Estado de S. Paulo e o Jornal do Brasil.
Atualmente, ele apresentava o Jornal da Band e fazia parte da equipe da BandNews FM desde 2006. Boechat também mantinha uma coluna na revista IstoÉ.
Filho de diplomata, Ricardo Boechat nasceu em 13 de julho de 1952 em Buenos Aires, na Argentina. Ele tinha 66 anos, dos quais dedicou quase 50 ao jornalismo.
Começou a carreira como repórter na década de 1970, no jornal Diário de Notícia. Na década de 1990, teve uma coluna diária no Bom Dia Brasil, na TV Globo, e também trabalhou no Jornal da Globo. Também foi diretor de jornalismo da Band e trabalhou no SBT.
Ganhou 17 troféus no Prêmio Comunique-se e foi o único profissional a ganhar em 3 categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).
Foi responsável por grandes coberturas, que lhe renderam 3 vezes o Prêmio Esso — o mais importante da categoria.
É dele, também, o mérito de reinventar o rádio de notícias no Brasil. Todos os dias, milhares de brasileiros abriam a sua casa, carro e rotina para ouvir o jornalista.
Conhecido por sua retórica e capacidade de expressão, Boechat servia de inspiração para o público. Ele era amado por sua audiência na BandNews FM e respeitado por seus críticos.
Será para sempre admirado por sua coragem nas análises e opiniões, sempre ao lado do ouvinte e do interesse público.
Boechat, a família e a Doce Veruska
O jornalista deixa a sua esposa, Veruska Seibel Boechat, e seis filhos. Sempre que possível, Boechat fazia menção à sua família durante as suas participações na rádio Bandeirantes. Nas redes sociais, ele compartilhava os bastidores da notícia e da rotina com a Doce Veruska, como carinhosamente a chamava.
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