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Câmara dos Deputados
O governo de Jair Bolsonaro enfrentou nesta terça-feira (12) seu primeiro teste na Câmara ao aprovar, com alguma resistência, projeto que trata sobre sanções a pessoas e empresas que lavaram dinheiro ou cometeram atos de terrorismo. A medida era defendida pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, que havia já havia apelado aos deputados no ano passado para que a aprovassem. Segundo ele, havia risco de o Brasil ser suspenso do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi). A proposta, porém, sofreu alterações. O projeto original, enviado pelo Executivo, determinava que o Brasil acatasse o cumprimento imediato das sanções, principalmente o bloqueio de ativos, estabelecidos pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. No entanto, parlamentares – inclusive da base de apoio – afirmaram que este trecho feria a soberania do País. Uma emenda, assinada pelo líder do Novo, Marcel Van Hattem (Novo-SC), determinou que, após a determinação da ONU, as medidas para serem cumpridas precisarão ainda da assinatura do presidente, em um processo sigiloso. Antes das alterações, deputados também tentaram a adiar a votação por duas sessões, sem sucesso.
Estadão
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