O Brasil aparece entre os cinco piores colocados em um ranking que mede as perspectivas econômicas para os jovens abaixo de 25 anos de idade em 64 países, divulgado nesta semana.
O índice Youthoconomis usa 59 indicadores coletados de organizações internacionais como o Banco Mundial, a Unesco e a OCDE para medir dados como saúde, oportunidades de educação, acesso a emprego, participação política, otimismo, entre outros.
O Brasil fica em 60ª lugar, seguido por Uganda, Mali, África e Costa do Marfim. No ranking específico sobre perspectiva para jovens, o país cai para 63º lugar. Porém, no quesito “otimismo entre os jovens”, o Brasil sobe para 32ª posição.
No quesito “finanças públicas”, o Brasil é o pior colocado, precedido de Japão, EUA, Bélgica e Coreia do Sul. “Eles têm grandes responsabilidades, e suas populações sofrem declínio”, diz o relatório.
A Noruega ocupa a primeira colocação no ranking geral, seguida de Suíça, Dinamarca, Suécia e Holanda.
Na América do Sul, o mais bem colocado é o Chile, em 24ª posição, enquanto a Argentina fica em 43º. Os EUA ficam em 13º lugar, atrás de Nova Zelândia, Canadá e outros.
No quesito “oportunidades econômicas”, a China é número 1.
Segundo o criador do índice, Felix Manquardt, o sucesso de um país depende de dois fatores: se ele está disposto a se transformar para atrair jovens e se tem capacidade econômica de fazê-lo.
“Por exemplo, jovens suecos têm a oportunidade de tirar um ano sabático para explorar diferentes profissões e países”, disse ele ao “Washington Post”. “Noruega e Suécia mutualizam os dados de desemprego. Se há uma vaga na Suécia, jovens noruegueses são pagos para se mudar para o país vizinho para preencher essa vaga.”
“Deixem os jovens irem para o exterior”, diz Marquardt . “Muitos voltarão porque têm saudades, mas estarão equipados com novas experiências e conhecimentos que adquiriram no exterior.”
UOL
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