Empresários Adir Assad, Marcelo Abbud e Cláudio Abreu também saíram.
Sem tornozeleira eletrônica, réus serão monitorados por agentes da PF.
O dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish, o contraventor Carlinhos Cachoeira e os empresários Adir Assad, Cláudio Abreu e Marcelo Abbud deixaram por volta das 4h desta segunda-feira (11) o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8.
Devido à falta de tornozeleiras eletrônicas no estado, os réus irão cumprir prisão domiciliar e serão, a princípio, monitorados por agentes da Polícia Federal (PF) após terem deixado o presídio, que fica no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. A Procuradoria Geral da República (PGR) vai pedir que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reveja a decisão.
Um dos advogados que representam Carlinhos Cachoeira, Cleber Lopes, confirmou que os réus terão que ficar no Rio de Janeiro até que seja julgado o mérito do habeas corpus, o que deve ocorrer na quarta-feira (13). Para a defesa, essa decisão da desembargadora Nizete Lobato é ilegal, já que a prisão domiciliar foi concedida e Cachoeira não mora no Rio. Eles acreditam que isso é uma estratégia para que o habeas corpus seja negado e os réus voltem para Bangu. Os advogados de Cachoeira estudam representar contra a desembargadora.
O argumento era o de que a prisão preventiva não poderia ter sido restabelecida porque o desembargador Ivan Athié já havia liberado Cachoeira da cadeia. Conforme a defesa, o ministro concordou com o argumento.
O ministro determinou que medidas cautelares – como prisão domiciliar e eventual proibição de contato com outros investigados – fossem definidas pelo juiz do caso, no Rio.
Embora o habeas corpus tenha sido pedido por Cachoeira, o ministro Nefi Cordeiro entendeu que a situação de todos os acusados é igual e considerou que todos devem ser beneficiados pela liminar (decisão provisória).
Quem estava de plantão no STJ era a vice-presidente do tribunal, Laurita Vaz, mas, neste caso, ela se declarou impedida de julgar. Por isso, determinou que o caso fosse analisado pelo ministro com mais tempo de tribunal que estava em Brasília – Nefi Cordeiro.
Fonte: G1
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