As fotos dos cartões de respostas e dos sacos contendo as provas foram publicadas minutos após o fechamento dos portões
Da Redação
Mesmo com o alerta do Ministério da Educação de que eliminaria quem postasse fotos ou mensagens em redes sociais no local de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alguns candidatos desrespeitaram a determinação e podem ser suspensos do exame.
“Boa sorte pra mim e para quem vai fazer #enem #sorte”, escreveu uma candidata na legenda de uma foto do cartão de prova publicada em sua página no Instagram.
As fotos dos cartões de respostas e dos sacos contendo as provas foram publicadas minutos após o fechamento dos portões. Em algumas delas é possível ler o nome completo e dados pessoais dos candidatos, como o RG e o CPF.
Aloizio Mercadante alertou que o governo federal monitoraria as redes sociais e que todos os estudantes flagrados usando o celular dentro da sala seria eliminado. “Não tentem postar imagem no início do exame, porque você vai ser identificado, acredite nisso”, disse Mercadante
No ano passado, 65 candidatos foram eliminados por publicar imagens do caderno de provas e cartão de resposta. “É uma razão republicana, de preservar o exame. Não queremos espionar a vida de ninguém. Só queremos que o exame seja feito nas mesmas condições por todos e o sigilo do exame é importante para dar segurança e as mesmas condições aos participantes”.
Segundo a assessoria do MEC, a conta do Instagram intitulada “mecbrasil” é falsa. Uma foto divulgada nesse perfil continha o texto: “Estamos de olho em todas as redes sociais e qualquer participante da prova que estiver postando fotos do gabarito e quaisquer informações sobre a prova serão eliminados em tempo real no local de realização da prova”.
Na Bahia, 543.051 estudantes estão inscritos, sendo 146 mil em Salvador. As provas desse ano foram submetidas a uma segurança mais rígida. Após deixar a gráfica de segurança máxima em malotes com lacre eletrônico e GPS, elas foram guardadas em um galpão do Exército em São Paulo e nesta semana distribuídas entre os estados.
fonte /www.correio24horas.com.br
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