Fazendo prevalecer sua vontade, o presidente da CBF, que já está de saída,
(graças a Deus), resolveu ir na contramão dos clamores da torcida
brasileira, das opiniões de analistas e do apelo da imprensa, de que a
direção técnica da nossa seleção deveria mudar para melhor, modernizar,
renovar, reinventar e atualizar-se para reconquistar a hegemonia do
futebol mundial, como aconteceu por vários anos, sendo detentora de 72
títulos internacionais, em vários níveis, 35 vitórias consecutivas e, a única
penta campeão mundial de futebol: 1958, com Vicente Feola no comando
técnico, (mesmo dormindo no banco de reservas durante os jogos); 1962,
com Aymoré Moreira; em 1970, com Zagallo, sendo o treinador que dirigiu
COMENTÁRIO – quarta feira – 23 de julho de 2014
por 3 vezes a nossa seleção; 1994, com Carlos Alberto Parreira; e 2002, com
Felipão e sua família Scolari. No entanto, o todo poderoso José Maria
Marin, escolheu para coordenador técnico o GILMAR, empresário e
procurador de vários jogadores, inclusive, sendo criticado veementemente
pelo ROMÁRIO, que o chamou de mau caráter e outros adjetivos
inapropriados para quem irá ocupar uma função importante dentro do
nosso futebol. E se não bastasse, ontem o Marin, resolveu jogar M… no
ventilador e, anunciou oficialmente a contratação de DUNGA, como o novo
treinador da nossa seleção. Nada pessoal contra o Dunga, que na sua
primeira passagem no comando técnico da seleção, seus comandados
realizaram 60 jogos, tendo conquistado 42 vitórias, 12 empates e sofrido 6
derrotas, sendo que alguns jogos os resultados foram arrasadores, tais
como os 5×0, em 2007, no Equador e, 6×2, em 2009, contra Portugal.
Outros nomes de treinadores de sucesso foram postos em votação, na
preferência dos torcedores, tais como: TITE, MURICY RAMALHO,
LUXEMBURGO e LEONARDO, este com larga experiência no futebol
Europeu, inclusive sendo campeão, tanto como jogador, como dirigente e
treinador, nos clubes onde passou, além de ser um poliglota, falando cinco
idiomas, o que é um diferencial entre os demais citados; no entanto a
conservação, o retrocesso, falou mais alto que a modernização e renovação
tão exigida. Somente o tempo, a paciência e sabedoria poderão dar as
respostas que todos esperam.
De: Ubaldino Figueiredo
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