Conversas de bastidores em Brasilia apontam que o presidente estadual do PR, César Borges, foi indicado pela presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (9), para um cargo no alto escalão do Banco do Brasil. Ele teria a responsabilidade de fazer a relação entre a instituição financeira e os governos estaduais. O posto não foi uma moeda de troca com o PR nacional, mas o cumprimento de um compromisso que a gestora teria feito com Borges. Dilma teria lhe garantido arranjar um espaço no governo federal. A medida deve se reverter na entrada da legenda na base do governo Jaques Wagner. Na capital do país, comenta-se ainda que o ex-presidente da Embasa e ex-superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), José Lúcio Machado, deve assumir a presidência da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder). Também é cogitado que um republicano se torne titular da Secretaria Estadual de Assuntos para a Copa do Mundo (Secopa), no lugar do comunista Ney Campello. No acordo, os três deputados estaduais também passariam para a base do governo. Além do ex-líder da minoria, Reinaldo Braga, a dificuldade seria convencer os ferrenhos críticos do governo Wagner, Elmar Nascimento e Sandro Régis.
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